quinta-feira, 30 de abril de 2009

E que causas para a humanidade? I

O objectivo do "juízo final" será seleccionar as almas em duas posições distintas, com a finalidade de serem activadas as respectivas ascensões espirituais.

Quando o Filho Criador disse: "Um dia virei julgar os vivos e os mortos, separar o trigo do joio e os lobos das ovelhas". Uma das partes tomará voluntariamente o lugar à sua "direita", que será constituído pelas criaturas cuja vida representou um esforço na procura da bondade, do amor, da honestidade, da abnegação a favor do próximo, no cumprimento dos preceitos renovadores da Lei Universal afecta aos habitantes da Terra. A outra parte representada por aqueles, que voluntariamente se colocaram à sua "esquerda", irá compor a triste caravana dos que emigrarão para um mundo primitivo, adequado ao seu padrão anticristo. Os exploradores sensacionalistas das desgraças alheias, forças que defendem o ódio indiferentes à edificação superior da consciência da grei. Os cientistas diabólicos que operam na sombra dos laboratórios, preparando engenhos de morte; os traficantes de armas, de droga, de humanos; os que enriquecem com os bens públicos e ao mesmo tempo dificultam o pão e outros bens essenciais aos seus concidadãos; as almas subornáveis que comercializam a sua consciência.

Este é o séquito a caminho da implacável rectificação na residência sombria de um outro mundo agressivo e impiedoso, como o são as suas próprias consciências, que se tornará o mundo de adopção, não só estes, mas também os que contribuem para o desaparecimento da paz; os que industrializam as graças divinas a troco de interesses e poderes adquiridos com moeda profana; os que pregam a fraternidade promovendo a perseguição aos que pensam de modo diferente, em nome da conversão dos fiéis. Fazem parte desse mundo hostil: os egoístas, impiedosos, avaros, fariseus e salteadores de "cartola e rabona".

Todos estes terão que se sujeitar aos padrões de outra civilização humana, no exílio temporário à "esquerda" do Cristo. Não haverá arrependimento derradeiro. Essas são fantasias que as religiões criaram a esse respeito. O perdão de Deus implicaria necessariamente que Ele se ofendesse. Deus não se ofende, logo não terá efeito o arrependimento do último momento. Ele é a Lei Suprema, cujo objectivo se revela em consequência da felicidade eterna do espírito.

Todos aqueles que apostaram forte e perdem, bem que se lhe rangem os dentes. Isto significa que irão morar num mundo rude, primitivo, opressivo - locais de desespero, de ódios, de desforra e animalidade.

Os da "direita" do Cristo serão favorecidos com uma nova Terra higienizada, limpa do seu magnetismo e clima, permitindo rápido crescimento e progresso espiritual.

Antão

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