sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Devemos temer a Deus?

As escrituras ensinam a "temer a Deus". Em tempos foi apenas pelo meio do medo, dos pecados mortais e, como resultado da transgressão, o castigo no inferno ou no purgatório. Foi assim que actuaram para que os crentes aprendessem a reverenciar Deus.

O Supremo Soberano da nossa galáxia chegou à Terra, falou sobre o Pai que o enviou e as suas palavras ressoam ainda hoje (actualmente nada mudou). Ele veio revelar o amor do Pai pelos seus filhos, que podemos sentir-nos voltados para a Sua adoração, no atraimento exercido pela comprovação afectuosa de um filho pelo seu pai e a reciprocidade do amor profundo do pai para com o seu pequeno filho.

Como gostaríamos de nos libertar da servidão que constrange, do medo escravizador, do serviço fatigante ao longo de muitos séculos ao Deus-Rei, ciumento e irado.

Como seria importante e oportuna a instrução para um relacionamento entre o homem e o seu Criador, de tal modo que pudéssemos conduzir sem oposição do medo e da ignorância, à adoração livre, sublime e suprema do Pai-Criador, que é amor, justiça e misericórdia.

O "temor a Deus" tem reputado diferentes significados ao longo dos tempos, oriundo do medo, passando pela angústia e pelo pavor, depois à admiração e à reverência. Actualmente devíamos conduzir-nos através do reconhecimento e da consciência plena do Amor.

Quando o homem alcança a visão das obras do Criador, ele é levado à atemorização. Mas quando o homem compreender e experienciar a personalidade e o carácter de Deus vivo, ele é induzido a amar cada vez mais este Pai amoroso, perfeito e eterno.

É exactamente essa mudança na relação do homem com o Criador, que constitui a missão do Filho, quando precisamente há 2015 anos nasceu entre nós. Ele veio ao mundo para colocar no lugar do medo o Amor. A Alegria no lugar da tristeza. A Confiança no lugar do receio. O serviço de doação amorosa no lugar da servidão e da escravização a cerimónias sem sentido e rotineiras, presente em todas as religiões, pois é fácil para qualquer uma, mesmo esta na qual os nossos pais nos baptizaram, alimentarem os fiéis com meia verdade para servir o seu poder e opressão.

Todavia a verdade para aqueles que estão nas trevas é que a vontade de servir ao Pai poderá ser o início de alguma sabedoria.

Em todos aqueles a quem a luz tiver chegado com maior abundância, esses louvarão o Pai Infinito pelo que Ele É, mais do que temê-lo pelo que ele possa fazer.

Enquanto alguns ensinam a amar um pai todo-poderoso, o Filho Criador ensinou a amar um Pai Todo-Misericordioso.

Antão