quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O Astro Intruso

O papel do astro intrometido no sistema solar, para além de influenciar o movimento do eixo da Terra, é o de atrair para a sua envolvente todos os que deixaram os seus corpos físicos (morreram) e que pelos actos desaprovados a uma prática fraterna, sintonizam com a baixa vibração desse mundo.
Essa gente de atitudes desregradas originários da Terra e que podemos intitular de “pés pesados”, a densidade das suas almas é tal que a força da gravidade os amarra ao solo terreno.

Na medida em que a Terra se liberta da envolvente de energia densa, causada pelos actos da sobranceria humana, os mais densos ver-se-ão atraídos para o mundo visitante.
Não há escolha para aqueles que têm em si a marca que os identifica com o teor magnético e vibratório desse planeta muito primitivo.

A Terra brevemente será promovida à função de Escola do Espírito. Logo os da esquerda do Cristo terão que a abandonar em obediência à lei natural da evolução.

Muitos malvados, que agora vestem a pele do cordeiro, ao longo de milénios têm sido verdadeiros flagelos para a humanidade terrena, já denunciam em suas almas inquietas e precipitadas o apelo implacável do planeta higienizador.

O Terceiro Milénio irá apresentar uma nova expressão sobre a ideia do Criador e renovações mentais irão obrigar a severa renovação anímica e Teosófica na concepção do Pai.

O Filho Criador falou sobre a renovação do mundo dizendo que: “As coisas velhas serão destruídas totalmente porque foram envenenadas pelo homem”.

O homem sempre quis, antes do saber que o torna bondoso sobre a inspiração divina para atender à angústia alheia, ter o poder mental que faz o homem inverter os valores sublimes, confundir a realidade e tornar-se injusto, impiedoso e burro; então aceitará o falso pelo verdadeiro, a desonra pela virtude. O poder da intelectualidade para a possessão. O poder das armas para ocupar e subjugar. O poder do dinheiro para comprar os necessitados, espoliar os rodeados pelo descalabro e usar meios para adulterar a dignidade dos filhos criados por Deus.

O Mestre da Galileia advertiu constantemente para acautelar e disse que os bons princípios dinamizam as energias superiores.

O Orbe Higienizador simboliza um gigantesco aspirador magnético, que está a absorver os detritos mentais que envolvem a Terra, ofuscando as energias celestiais. Esses detritos são barreiras às influências benéficas das entidades espirituais mais elevadas sobre a humanidade, tal como a poeira nas vidraças impede a penetração da luz.

As substâncias que conspurcam tudo em que se depositam, não são retiradas com água destilada, requerem uma lavagem com potassa e por vezes com ácidos.

Para polir uma pedra não se usa uma “boneca de algodão”, mas vigoroso desgaste com variados abrasivos. Para trabalhar o diamante não se faz com a carícia do ourives, mas com golpes de cinzel que rompem a crosta que o envolve. O exorcismo não anula o tumor que só poderá ser extraído pelo bisturi do cirurgião. A nódoa só desaparece do vestuário com a colaboração de um detergente poderoso.

A verdadeira imunização exige, num local com imundícies pestilentas, em primeiro lugar a retirada do monturgo e não a saturação, sem qualquer efeito produtivo, de derrame de perfume.

A humanidade ocidental menosprezou demasiado a presença do Soberano da transfusão da Luz e do Amor, o Filho do Homem, às trevas de toda a humanidade – Outros na prisão das suas ancestrais tradições, herdadas de mestres cuja designação concretamente nada nos participa. Rejeitaram todos a maravilhosa profilaxia que limparia todas as mazelas humanas impeditivas de entendimento e fraternidade.

Nessa recusa, a humanidade candidatou-se à terapia do magnetismo do astro higienizador, como quem se submete à acção da quimioterapia para se libertar do tumor maligno.

Os fluidos que constituem o magnetismo inferior daquele astro, agem através das camadas mais densas e entram em sintonia com idêntico potencial latente em cada alma, reencarnado ou desencarnado nos mundos paralelos mais próximos da Terra, sob a correspondência vibratória da lei da atracção.

Antão

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Pai de Misericórdia ou o deus colérico das religiões?

No tempo de Jesus as expectativas que o povo tinha por milagres e prodígios ainda têm muita semelhança na actualidade. Assim como nesse tempo, ainda não foi percebido que a Verdade espiritual não avança por meio de milagres materiais.

Foi mais do que evidente que a missão do Filho Criador na Terra não era opor-se às posições das influências dos poderes edificados, sem se intrometerem. Ele e os seus discípulos pregavam aos proscritos, aos pobres e prosélitos, sem fazerem nenhum ataque hostil ao que veneravam, proclamou uma nova liberdade na alma do homem oprimido pelo medo.

Só um deus impiedoso, insinuado pelas religiões em alegação dos seus próprios interesses, poderia criar infernos para castigo eterno, e purgatório onde se resgatam os pecados para merecer o céu.

O Filho Criador disse que o Pai o tinha enviado para estabelecer na Terra a fraternidade espiritual entre os seus filhos. Essa realização não se encontra em nenhuma religião, encontra-se na construção interna e pessoal do Amor e da Bondade.

Hoje multidões estão na encruzilhada de caminhos, onde séculos de incertezas e de calculistas promessas de salvação os colocaram. Já é tempo mais do que suficiente para sabermos escolher qual dos caminhos, dos muitos oferecidos, mora a Verdade.
A Verdade vem discreta e com ela a insígnia da humildade.

Neste tempo, muitos não procuram a Rectidão e a Verdade para saberem como servir e ensinar o seu semelhante, mas antes para se servirem do pão pelo qual pouco, ou mesmo nada, honestamente trabalharam para o granjear.

Muitas pretensas atitudes não são para engrandecer a sua alma e a do seu próximo com a palavra da vida, mas para avolumar a presunção e encher o ventre com o pão da facilidade e da farsa, mais na cata do poder mental e intelectual, do que no trabalho incessante que encaminhará ao conhecimento. Por vezes têm predilecções por rituais e cerimónias sem sentido, para convencerem e confundirem os menos esclarecidos.
Porém a minha entidade assegura, que a missão do ser mais sábio que a Terra conheceu em todos os tempos, o Filho Criador desta galáxia, veio para proclamar a liberdade espiritual, para ensinar a verdade eterna e o alento à fé viva.

É nosso dever procurar o alimento espiritual que alimentará até atingirmos a eternidade, do que ansiar e promover a provisão de alimento do corpo que acaba por ter fim ou aguardar que hipotéticas naves espaciais venham em socorro, só de alguns para evitar a morte do corpo, quando ele é somente um instrumento para a experiência do espírito.

O Filho do Homem, que era também Senhor do tempo, previu e disse: “Não podeis comer a minha carne, nem beber o meu sangue, mas podeis tornar-vos UM em espírito comigo.” Ele não instituiu religião, nem instigou para que criassem alguma em seu nome, embora durante muitos séculos pretendam fazer-nos crer que ele fundou. Também não abraçou nenhuma das religiões que existiam nesse tempo, e ele conhecia todas.

Ele disse que o Pai o tinha enviado ao mundo para demonstrar o quanto Ele deseja residir nos homens e conduzi-los a fazer a sua vontade. Logo, não é necessário religião nem seita nos modelos em que se movimentam, a todo aquele que concede nos ensinamentos do espírito residente do Deus-Mãe.

O tempo e o espaço são criação e residência do Espírito Feminino, logo é Mãe, é fecundo, é abundância, é multiplicação, é formosura. A má conduta da vida humana, quando arbitraria e consciente, resulta na desarmonia e na interrupção da existência espiritual.

“Não regressarás ao Princípio se o Princípio não voltar a ti.”

E o Princípio, que é o Pai Infinito, tem êxito quando procura o homem encontrando-o.
É simultâneo o fenómeno da procura do homem ao encontro do Pai, encontrando-O.

“Unificai-vos”. Essa unificação incendeia núpcias que jamais se apagarão.

Esta é a revelação que a vida na Terra do Filho Criador trouxe ao mundo como dádiva de salvação de todas as nações.

Ele não questionou nenhuma religião, raça e cultura. Presentemente o mesmo exemplo é seguido pelos seus prudentes e ocultos discípulos em suas manifestações, e sabendo eles que o deus de quem as religiões falam se ofende e pune não existe, arquitectam em si um carácter de universalidade, objectivando abolir todas as fronteiras que impeçam a visão de um Deus que é Infinitamente Amor e Misericórdia.

Ao dizer que, “o deus de quem as religiões falam se ofende e pune, não existe”, não se encaixa nas controvérsias vindas a público recentemente sobre os ensinamentos bíblicos.
Centenas e milhares de anos se passaram e sempre foram adoptados por todas as religiões que hoje compõem, os que professam a religião do Velho Testamento, dos Upanishad, e as mais recentes do Novo Testamento e a muçulmana que a partir do século VII se abasteceu de todas estas para o Alcorão.

Nas interpretações que cada um dos eruditos fez da mensagem bíblica ou de outras escrituras, não discutimos se é boa ou má, uma coisa é certa: promoveram em nome das suas interpretações o sectarismo religioso, as injustiças, as castas, a pobreza de misericórdia, guerras e matanças fratricidas.

Se os ensinamentos dos vários livros ditos sagrados e aqueles que os transmitiram ao longo de séculos ou milénios estivessem na posse da verdade, como para si parecem reclamar, perguntar-se-ia: o que teria falhado para que a humanidade não seja actualmente aquilo que se esperava, se tivesse levado a efeito a catequização desses ensinamentos fielmente ministrados por tantos e tão eloquentes representantes do deus e dos deuses?

Estes “representantes” teriam o dever de, antes de todos, serem fiéis na interpretação e empenhados nas atitudes e na observância da vontade do Pai Universal. Infelizmente isso não aconteceu, e é em consequência de uma desastrosa interpretação de um dos muitos "textos sagrados", que era ao mesmo tempo a lei civil do judaísmo, que há 2 mil anos um homem vindo de algum lugar no tempo e no espaço, disse que era Filho de Deus e enviado do Pai.

Prontamente, os “representantes” tão justos e tão versados na mesma bíblia que ainda hoje lemos, logo se moveram para em nome dessa mesma bíblia, assassinarem aquele que trouxe para a Terra a Maior Verdade na mensagem do Reino.
Essa colossal mensagem que ainda hoje nos empenhamos para descobrir e compreender.

A que conclusão teremos que chegar em consequência de tudo isto? Haverá auto penalização suficiente por enorme crime de interpretação? Os delinquentes ainda hoje se ouvem reclamar inocência! O que só poderia ser obra das trevas, os chefes religiosos proclamam fazê-lo em nome de Deus e de Jesus. Maomé talvez seja profeta como disse, mas profeta de Satanás. “As árvores conhecem-nas pelos seus frutos.”

Antão