sexta-feira, 16 de março de 2012
Sempre que alcanço…sinto-me a identificar
terça-feira, 6 de março de 2012
Se a história não diz… quem a proibiu?
Inerente ao bem, iremos colher o produto da sementeira amadurecida. Havendo negligência ou ingenuidades ou mesmo sujeições às fraquezas humanas graves elas geram chuvada intempestiva que danificará a semente a recolher no celeiro. A cada passada assistimos a esta causa do empobrecimento humano. Todos quantos empunharem o seu arado lavrando a terra não olhe para trás, de contrário, acontecerá o mesmo que à mulher de Loth, que se transformou em sal quando se voltou para Sodoma em chamas. Quem quiser viver plenamente a vida terrena e todas as suas ofertas irá perder a vida, e todos os que desprezarem as ofertas matreiras da vida terrena salvarão a vida. A destruição de Sodoma é a nossa lição: Está próxima a data para se fazer a colheita e nessa hora dormimos, comemos, bebemos, comercializamos, procriamos, enterramos os mortos, cultivamos, edificamos, vemos televisão, rezamos e ajudamos o próximo. Em toda a Terra esta rotina ilude pela aparência; seremos surpreendidos num segundo. E quem não olhou para trás, seguirá em frente com a firmeza que uma alma amadurecida irradia.
Conturbado tornaram o mundo e a humanidade com discrepantes promessas e, a responsabilidade não foi de ninguém, todavia, os crentes culpam por ignorância e o mal de que se queixam eles próprios criaram e no brado dos menos esclarecidos o atribuem a Deus; É a consequência de mau ensino e lamuriando proferem: ”Onde está Deus…”? E nada lhe dizem. Se a humanidade estivesse a conviver com a paz e com o amor de forma agradável, haveria quem reclamasse ser os executores dessa obra. Os servos da Besta destruíram intencionalmente todo o bem na Terra para, posteriormente, o mostrar reabilitado aos vindouros; retiram o pão para depois voltarem com uma côdea bolorenta que os esfomeados aceitam agradecidos; é como quem mata uma felicidade para depois de morta a abençoar e noutras ocorrências a glorificar. Porém aos geradores desses artifícios os trama este tempo, embora pensem que terão brevemente retorno aos dias de glória, estão prestes a ser finados junto com os seus declarados poderes.
As pessoas deviam reflectir quando consentem em lhe colocar asas de papel que facilmente são destruídas com pequenas orvalhadas. São similares às dádivas de religiões que de alma cristã nada possuem e aos seguidores e praticantes levaram fragilidades à alma imortal, mesmo assim, lhes prometeram o céu dos céus e a virtual colocação à direita de Deus. As asas de voo da alma imortal ou do espírito, para suportar as grandes viagens do destino, deverão ser constituídas de material duradoiro para os que pretendem voar para a Verdade do Reino. Essas asas levam tempo e saber para que cada um as construa em si. Da ilusão sempre viveu pertíssimo o homem procurando, por vezes o caminho mais vazio, próprio de quem unicamente procura viver no mundo preferindo as promessas mais fáceis, que julga ser satisfatória para atingir a salvação, nesse estado, é como não ter asas capazes para voar mais alto correndo o perigo de se estatelar, como sucedeu a Ícaro.
As religiões do mundo sempre foram negligentes com os mais pobres e os menos aptos, porém sempre foram os prosélitos que recontaram o número imprescindível para a legalidade institucional das religiões e, todas as formas de baptismo têm sido um pretexto para manter essa legalidade e não para exorcizar o “pecado original” como fazem crer. Esqueceram os instituidores de religiões que o Pai do Paraíso não tem preferência especial por ninguém, vê todos igualmente. A religião esqueceu, a contribuição e o trabalho que os crentes sempre presentearam enquanto dinâmicos e saudáveis a sua igreja, e subornou com a salvação todos os crentes que se tornaram velhos e inúteis para essa prestação. Com tanto ofertório de lealdade como é tanta a ingratidão da parte dos “senhores” deste tipo de igrejas. Enquanto idosos são os mais carecidos do amor de Deus e não deixaram de ser Seus filhos pela ausência no espaço da igreja.
A minha reflexão sobre as religiões intituladas cristãs não tem intenção da crítica, já o disse mais que uma vez, contudo é meu dever, uma vez Cristão ser concernente a uma “Nova Cristandade” que chegue depressa e alerte os novos crentes que a redenção vem através do aperfeiçoamento da alma imortal que atrairá o espírito, e não por actos de submissão a uma religião nem na assemelhação a virtudes terrenas ocas. Nós nos legitimamos pela certeza em Deus e pela via sobrenatural somos admitidos na comunhão entre irmãos e não pelo medo e renúncia da carne em tudo o que seja pertinente aos desejos materiais, porquanto os filhos do Pai, renascidos do espírito, são os melhores instrutores sobre o seu próprio egofísico. Acreditar sem ver é ter fé e ela salva os homens perdidos, que passarão a sentir-se na verdadeira paz. E tudo quanto vier pelo caminho dessa paz divina está destinado a ser santificado no serviço eterno dos filhos, sempre em progresso e ascendência para a imortalidade. Procurar a perfeição no amor do Pai é um elevado privilégio não é um dever, desse modo nos limparemos de todos os males da mente e do corpo. A nossa filiação fundamenta-se na confiança que temos no Pai e nela permanecer invencíveis ao medo. E não devemos confiar na religião se afirmam que Deus criou o inferno para castigo eterno dos pecadores. O Pai é Infinito em tudo e também em clemência e perdão!
O Pai Criador ensinou: “O vosso júbilo nasce da confiança na palavra Divina e, consequentemente, não sereis levados a duvidar da realidade do amor, da misericórdia e perdão do Pai Infinito. Igualmente a bondade do Pai do Paraíso conduzirá os homens a autêntica e sincera reconsideração quando emprega actos menos positivos”.
Antão, 2012-02-10