sexta-feira, 25 de maio de 2012

Profanar a Verdade dobra o homem a um princípio refeito de um outro princípio iniciado há 2016 anos


O que provoca na generalidade a maior observação dentro da sociedade e das irmandades de presumida pureza são as atitudes dos outros, e por muito honestas que possam ser, quase sempre são rotuladas de forma pejorativa quando alimentadas pela rivalidade e pela cobiça. Todos estão atentos aos caminhos que outros pisam dando grande relevo ao que os olhos vêm e ouvidos ouvem, todavia o pensamento desses observadores e juízes dos outros, poderá criar intentos muito mais graves e isso não os apoquenta pois agem às ocultas. “Veem o cisco nos olhos dos outros mas não veem a tranca no seu próprio olho”. A falsa moralidade não reside naqueles que pouca importância dão aos atos por vezes simples e irrefletidos, reside sobretudo naqueles que vestindo de hipocrisia impuseram moralidade para disfarce da sua própria imoralidade. Este modelo é o Estado do Cultismo no mundo.

O Pai do Paraíso não olha aos defeitos dos seus filhos, está sempre pronto a perdoar e a conceder a regeneração dando prioridade ao Homem, todavia o mesmo concede a todas as ordens da sua criação terrena. No Pai Infinitamente Sábio há um propósito ainda muito distante do saber dos homens na Terra. Essa ignorância auxilia os incensuráveis que vão promovendo os seus privilégios, lá onde a mentira domina e falar da Verdade ateia o porquê do medo. A obra da Deidade neste planeta foi desrespeitada até hoje desde há muitos séculos, por quem se serviu dessa obra para interesses inconsistentes ao fazer regredir o projeto, onde Pai Infinito e seus Altíssimos Servidores colocaram todo o seu saber na promessa a conceder à humanidade da Terra. Isto irá conduzir em breve a um acontecimento único que irá restaurar um princípio iniciado há 2016 anos.


Sempre que acontecer um fim cria-se um novo princípio. Conforme o Velho Testamento por duas vezes até hoje, recomeçou a Terra com uma nova humanidade. Na primeira vez Deus criou os primeiros habitantes da Terra, Adão e Eva a quem Deus disse: “Frutificai, multiplicai-vos e enchei a Terra”. Na segunda vez o dilúvio destruiu todos os homens, salvo Noé e a sua família, e então disse Deus a Noé: “Todos os seres vivos são vindos perante a minha face porque a Terra está cheia de violência”. Havendo uma terceira vez o que dirá Deus? A iniquidade, a injúria e a violência entre os habitantes na Terra é cada vez em maior número, assim é forçoso um novo acontecimento que dê lugar a uma nova humanidade e Creio na autorização para ser construída uma arca para acolher os humildes e os íntegros depositários de uma aliança que não se perdeu em todas as existências do Homem na ligação com a Divindade. Em todas as dimensões na obra da Deidade no espaço-tempo, há uma proporção que também se verifica, e não é acaso, entre a Arca de Noé e a Arca da Aliança dando um único indício: nove (9), igualmente este sinal existe nos que irão entrar na “Arca da Renovação” a ancorar na Terra Prometida.


Creio firmemente na existência de um brado que manifeste o silêncio Infinito do Pai, ao abeirarmos o Seu mais próximo ancoradouro: O Pai Criador deste Universo ao qual poderão estar mais acessíveis as mais modestas aptidões espirituais. Qual o caminho não preocupa, embora saiba não ter direção nem definição capaz ao entendimento, porque todos eles levam ao mesmo lugar, mesmo andando por outros lugares, uma vez que a Terra não é o ponto fundamental de referência, no caminho para a morada no centro deste Universo. A referência está no âmago do Humano logo que realizada, e esta glorificação intervém na Mente e se manifesta no coração, e isso está em todo o lugar onde se encontra e aonde se exteriorize em Amor, assim não precisa de caminho para qualquer santuário, pois ele é o próprio santuário. Nos peregrinos íntegros o templo vai neles para todo o lugar e nada os insinua a pagar uma promessa. Todos os caminhos tendo a Verdade vão dar à casa do Pai. Os caminhos difundidos pela cegueira não dão a parte nenhuma. “Quando cegos conduzem cegos irão todos cair no abismo”. Só descobrem depois da queda e o lamento não é escutado.

Não se sabe através do Velho Testamento qual a religião de Noé. Poderia concluir ser um Hebreu; na análise da tradição judaica em apelidar de ímpios os outros povos em ato de discriminação que não se ajusta na aliança com a Deidade e Sua retidão. Contudo na interpretação dos escritores das legislações bíblicas parece haver distinção: segundo as diretrizes de Deus ditas a Noé, os animais recolhidos na arca se fossem animais puros “sete machos e sete fêmeas” de cada espécie, e se fossem animais impuros dois, “o macho e sua fêmea”. O que confunde na suposta ordem de Deus é não ser autorizado outro homem e mulher a entrar na arca, com exceção de Noé e sua família; desta terá surgido uma nova humanidade? Mas para que não fossem extintos pelo dilúvio os animais tiveram acesso à “Arca de Noé”. Esta palavra cede a muitas perguntas sem resposta, seja na interpretação ao comportamento dos homens excluídos, seja no fundamentalismo de quem escreveu essa passagem bíblica. Os tempos mudam mas não as intenções, pois ouve sempre o propósito na ação de uns em confundir o pensamento no trabalho de outros, numa reprodução permanente da Torre de Babel, e isto é patente em muitos ao darem a sua designação na edificação de uma igreja: assim como Pedro a primeira pedra, não lhes faltaria a certeza que essa edificação seria para “fazer a vontade do Pai”? E com ela levantar a vontade nos homens para edificarem internamente a religião do espírito! Porém a recusa da “Pedra Angular” de muitas edificações sumptuosas tanto como arrogantes se transfiguraram em destroços, afins de uma ruína antiga. 


Na “Arca da Renovação” muitos não terão entrada, em consequência da consciente repetição de conduta rebelde contra a obra do Pai Criador neste planeta. Ao contrário dos homens, os animais entraram na “Arca de Noé”. Unicamente a Família que soube fazer a vontade do Pai terá livre-trânsito para permanecer na Terra, renovando agora as qualidades alcançadas na idade do residente interno, pois foi dito: “Feliz daquele que era, antes de ter existido no mundo”... “Se fordes meus discípulos e realizardes as minhas palavras, estas pedras vos servirão. Há no vosso paraíso cinco árvores que não se agitam no verão e no inverno e cujas folhas não caem; quem as conhecer, esse não provará a morte”. Muitos dos homens na Terra antes de nascer não eram alma imortal emanada do Divino, porém tudo poderá ser regenerado quando os cinco sentidos se moldarem na experiência de positiva resultante entre a luta do bem contra o mal e na procura ou no reencontro de valores para além da vida material. Para os que se unificaram no espírito, a natureza e mesmo as pedras, estarão disponíveis para servir quando solicitadas. 

Poucos sabem quem é o nosso PAI CRIADOR, mediante isso não estranho que lhe tenham voltado costas em terras de religião Cristã, designadamente em Portugal. Aqui se assiste com muito pesar à substituição do Soberano Supremo desta Galáxia pela imagem feminina representativa de uma aparição da qual pouco se sabe em concreto; embora afirmem ter sido a mãe de Jesus. A Sua mãe terrena pelo que se observa é mais fácil contactar, comparativamente à Grandeza Divina que habitou Joshua Ben José, filho de Maria de Nazaré. A crise em Portugal gerou movimento de medo baseado na luta pela continuidade do bem-estar físico, e nesse sentido se expressaram a maioria dos pedidos dos peregrinos, esquecendo eles que para além do pão de cada dia a dádiva mais importante do Divino é o alimento para a alma imortal e isso não fez parte da maioria dos pedidos de oração. Os que têm pouco, temem perder, e os que possuem muito, mais desejam possuir.

Também em nome da Divindade em muito lugar de culto acontece o contraditório, os padecentes enriquecem os poderosos, pois a ânsia do proveito não conhece termo. Dá-me a sensação que a fé em muitos lugares opera como moeda de troca e naquele lugar concorrido o comércio de velas e de tudo o mais é custeado pelos crentes. A Fé é acreditar no Pai Infinito de Amor, Misericórdia e Perdão, mas sem O ver. Os homens ainda não assimilaram as palavras do Pai Criador ao dizer: “Porque andais preocupados, de manhã até à noite e de noite até de manhã com o que haveis de comer e vestir; lembrai-vos que as aves do campo não semeiam mas têm alimento diário e também os lírios do campo que não tecem nem fiam, e nem Salomão se vestiu como eles”. A falsa fé e a cobiça cega são por isso que muitos não vêm.


Se a boa semente, mesmo a mais pequena, ao cair em boa terra que o homem trabalhe com dedicação e desprendimento, fará crescer uma árvore que se “transforma em abrigo para as aves do céu”. Esta é a imagem para o crescimento da imortalidade na alma e poderá construir-se intimamente se houver integridade e humildade. Nessa construção não devemos falsear a nós mesmos e não ter práticas reprováveis porque nada se pode ocultar que não venha a manifestar-se, particularmente neste fim onde o Bem e o mal estão a ser revelados para se outorgar distinto princípio. Se o homem se deixou comer pelo mal ele é o mal; mas se o homem se deixou comer pelo Bem, ele é o Bem. A Filosofia Oriental diz que o homem deve “comer o mundo”, isto é, servir-se do mundo e apropriando-se dele para seu progresso espiritual; mas ai do homem que se deixa “comer pelo mundo”. Podemos ser solidários com os homens e com as coisas do mundo sem haver o perigo de nos perdermos e se soubermos estar solitários, mas contendo o Reino da vontade do Pai.  


 Certo dia o Pai Criador na presença de alguns dirigentes Judeus durante uma refeição contou uma história: “Um homem poderoso fez um grande banquete e para o qual fez muitos convites, chegada a hora do banquete enviou os seus servos para que fossem junto dos que tinham sido convidados e lhes dissessem para vir, pois tudo estava pronto para servir o banquete. E em consonância foram dando desculpas. Contactado o primeiro dos convidados disse: Acabo de comprar uma fazenda e é importante que eu a analise; peço que me dispense de comparecer. O segundo convidado disse: Comprei dez bois, e vou ao vendedor para os receber; peço que me dispense de comparecer. E o terceiro disse: Acabo de me casar e logo não posso ir; peço que me dispense de comparecer. Igualmente os demais convidados pediram dispensa de comparecer. E assim os servos regressaram a casa do seu senhor e o informaram do ocorrido.

Quando o senhor da casa escutou os recados trazidos pelos enviados ao seu serviço, ficou muito entristecido, e voltando-se para os seus servos disse: preparei este banquete para os meus convidados e os animais mais nutridos foram mortos estando tudo pronto, mas eles subestimaram o meu convite; cada qual foi para as suas terras e para os seus negócios, e até mostram desrespeito para com os que enviei em meu nome e os convidaram para a minha festa. Ide rapidamente até às ruas e quelha das cidades, às estradas e às vielas, e convidai os simples e os humildes, os pobres e os desterrados, os cegos e os coxos, para que o banquete possa ter convidados. E os servos fizeram como mandou o seu senhor, e mesmo assim, ainda havia espaço para mais convidados. E, então, disse o senhor aos seus mandatários: Ide às estradas e aos campos, e convencei aqueles que lá estão para vir e a minha casa possa ficar cheia. E agora eu declaro que nenhum dos que foram convidados inicialmente e rejeitaram o meu convite provará deste meu primeiro banquete. Muitos serão convidados mas poucos serão os escolhidos”.


O Pai Criador nesta parábola faz ver que as prioridades nas ocupações mundanas e as falsidades são o grande obstáculo que impede os homens de escutarem o convite para a realização do Reino da vontade do Pai dentre deles. Ele destruiu muito egocentrismo demonstrando invulgar e superior grandeza, mesmo assim descreram uns e se perverteram outros. Embora pareça impossível à maioria, o Pai Criador é uma presença discreta a dar testemunho vivo da sua “Arca da Renovação”, mas também disse: “Feliz do homem que foi submetido à prova pela experiência – porque ele encontrou a vida”. Para alguns o tesouro tornou-se visível, enquanto outros não podem chegar facilmente ao tesouro para eles invisível. A lealdade torna o homem humilde, a sobranceria torna o homem insolente.


Antão (gnóstico) 11-05-2012





quinta-feira, 17 de maio de 2012

Qual a religião para a Terra prometida?


Foi propositadamente abandonado o homem chamado JOSHUA/ JESUS de Nazaré, quando Paulo de Tarso ao formar inicialmente na Grécia uma seita, substituiu Jesus com a palavra Christos; que em Grego significa escolhido e foi isso que inspirou Paulo ao fundar o que viria a ser a religião Cristã. A ideia de escolhido (Christos) não possuía fundamento, e menos sustentáculo teria sermos nós quem O escolhe. Se Paulo procedeu em consonância com a realidade da sua sapiência e para garantia da verdade, nesse caso o que levou a fazer de Jesus um escolhido por ele? Só os humanos virão a ser escolhidos ou ungidos e com muito agrado se rejubilarão para entrar no Reino por Ele anunciado! Na altura O Pai Criador escolheu alguns homens para Seus apóstolos e a verdade é que Paulo de Tarso, inventor do cristianismo não conheceu o Mestre; ouviu falar sobre Ele no movimento inicial movido pelos apóstolos e discípulos e contra os quais Paulo arremeteu de gládio em punho ao serviço de Roma. Apesar de se ter assumido apóstolo sem ser escolhido foi-lhe concedido perdão. Muitos outros posteriormente a ele, igualmente se afirmaram sem legitimidade e também eles empunharam recursos de combate e até agora perdoados pelo Pai. Resta-nos concluir se eles irão perdoar-se.


Saulo de Tarso estudou nas escolas rabínicas, nesse molde não é estranha a maneira como se dirige às mulheres. Quando falou em nome de Christos, nessa altura com o nome romano de Paulo não soube, ou então ignorou, qual teria sido a atitude do Pai Criador em relação às mulheres e essa sim, digna de grande transformação religiosa na humanidade. Os ensinamentos dos rabinos diziam que seria melhor que as palavras da lei ardessem, do que serem entregues a mulheres. Também diz um aforismo Hebreu que mais vale queimar os livros sagrados que dá-los a uma mulher. Um rabino ortodoxo evita apertar a mão a uma mulher desconhecida, não vá dar-se o caso de ela estar menstruada.

Na primeira epístola de Paulo de Tarso a Timóteo em deveres das mulheres cristãs disse: 11) “A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição”. 12) “Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio, porque primeiro foi formado Adão, depois Eva; Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão; salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação”. Esta justificação para humilhar a mulher é muito pouco douta, porém Paulo é eleito douto da igreja Romana. As igrejas cristãs de hoje têm variada conduta sobre as mulheres, embora algumas igrejas já ordenem mulheres a igreja romana ainda não as autorizou à ordenação, no entanto as mulheres são os grandes pilares desta igreja. Ainda relacionado com a humilhação da mulher, relato um entre muitos casos também em Portugal, de uma atitude da igreja de Roma por bula do papa Gregório XV de 23 de Julho de 1622, “castigava com excomunhão a entrada de mulheres no deserto do Buçaco”. Isto me lembra uma frase muito antiga: “Gostam do Fruto mas detestam a árvore ou gostam da árvore mas detestam o fruto”. Esta frase do Pai Criador é bem elucidativa e talentosa.



 A mulher adúltera ficou espantada com aquele estranho Galileu que lhe concedeu o perdão quando os outros homens a queriam apedrejar. As mulheres não tinham vontade própria, limitavam-se a obedecer, e neste caso aos representantes da lei farisaica que levavam o propósito de incriminar o Mestre. A mulher seria condenada sendo acusada como adúltera, porém o próprio marido estava envolvido nesta farsa pois ele a obrigava a prostituir-se para ganhar o sustento da família. Qual teria sido o destino daquela mulher se não tivesse obtido aquele perdão? Para grande surpresa dos Judeus e das suas leis estabelecidas no Tora, o Mestre fez-se acompanhar nas ruas de Jerusalém com várias mulheres que o seguiam da mesma maneira que os apóstolos e discípulos. Numa época em que um homem não devia cumprimentar em local público nem mesmo a sua própria mulher, o Pai Criador ousou admitir mulheres Galileias como instrutoras do Reino, na mais surpreendente atitude para com as mulheres. Este exemplo não previne a maioria das mulheres, pois não lhes chega a nódoa colocada pelas religiões desde Adão e Eva. Entre as mais próximas ouvimos e nas mais distantes lemos, atitudes que pouco dignificam um humano com posturas de mulher. Já é bastante entre a humanidade as falsidades da maioria dos homens! 
Eram dez mulheres inicialmente e a elas se juntaram as últimas duas, perfazendo doze mulheres e seus nomes indicam: Coragem e fidelidade para este tempo contra tudo o que seja a negação da Verdade e contra todos os que vivem da endromina.

CELTA
Filha de um centurião romano.
SUSANA
Filha de um antigo Chazam da sinagoga de Nazaré.
NASANTA
Filha de Elman, médico Sírio colaborador dos apóstolos junto aos doentes.
MILCHA
Prima do apóstolo Tomé.
 AGAMAN
Uma viúva natural de Damasco.
JOANA
Mulher de Cuza, camareiro de Herodes Antipas.
ISABEL
Filha de um idoso judeu de Cafarnaum.
 MARTA
Irmã mais velha de Pedro e André.
RAQUEL
Cunhada de Judá, irmão de sangue de Joshua.
RUTE
Filha mais velha de Mateus Levi.
REBECA
Filha de José o de Arimateia.
MARIA MADALENA
Encarregada de um Bordel em Jerusalém


O Pai Criador com este exemplo tentou resgatar daí em diante as mulheres dos mais variados ultrajes e das formas de servidão daquele tempo, porém como em outras situações houve oposição, mesmo por parte das mulheres que continuam a aceitar os ultrajes sob a escravidão religiosa. Concretamente pouco foi conseguido nesse aspeto até ao século vinte, e se alguma coisa se alterou em relação à mulher verificou-se apenas em alguns povos do Ocidente. O desrespeito pelo próximo é vergonhoso em qualquer religião, e mais vergonhoso se torna quando se presume representar JESUS CRISTO e o seu evangelho, pois assim se mata a coragem doutrinal para seguir esse nobre exemplo; a atitude do Pai Criador para com a mulher. Ao longo de milénios muitas injustiças se têm cometido contra as mulheres e atos similares contra homens simples. Nessa ação foi aplicado indevidamente o nome de Jesus e de Deus. 

Para o homem comum e necessitado de conhecimento a sua existência no mundo poderá ser um enigma, se deveras não for descoberto o serviço prestado pela humanidade no vínculo ao propósito do Pai Infinito. Este projeto difícil de conceber na compreensão do homem é realizado numa sequência entre o Pai do Paraíso e o Pai Criador por último no Seu Universo (haverá 343 Universos/Galáxias no espaço-tempo?), diligenciando uma ligação mais próxima com os mundos sob o mandato do nosso Pai Criador e no querer da realização do Reino de amor e fraternidade: Este é um extraordinário projeto para quem o entender e melhor para quem dele faça parte; todavia as religiões vêm intentando descobrir, mas com pouco êxito. As ocorrências negativas na atualidade degeneraram em provocação à Deidade, dando lugar a uma arremetida que passou a deturpar as realidades divinas, gerando as condições para a falta de retidão entre os habitantes deste mundo. Não me refiro aos habitantes invisíveis que também eles têm vindo a causar danos enormes no pensamento de homens e mulheres, associam-se aos maiores distúrbios instalados na humanidade. Há uma estirpe invisível de feição perversa em contato organizado com os seus semelhantes visíveis e moradores na Terra como qualquer mortal.


Os procedimentos entre os homens estão confrontados com uma interferência no pensamento originada entre três estirpes das quais agora não vou falar. Falo da humanidade atual composta mediante três categorias: As vítimas, os espertos e os poderosos. Foram procriadas situações impeditivas em haver retidão e estas circunstâncias levam a implorar urgência na higienização do planeta e da humanidade. Os políticos confundem nas suas diversas cores de optação, levando à injustiça e à desordem social. A ciência atestada de arrogância já se imagina superior ao Criador e isso a impedirá de ir mais longe com exatidão. As religiões criaram uma habilidade para servir objetivos materiais que sustente no máximo as suas opulentas estruturas e as suas diversas soberanias. Todos estes têm responsabilidade, embora uns mais que outros pela não realização, até hoje, de uma obra divina que não é visível nem exterior ao homem. Essa obra que é necessário realizar existe no interior dos filhos criados pela Deidade.  

Destino particularmente a todos os seguidores do Pai Criador, independente da religião que pratique, uma mensagem que certamente irá conseguir que muitos se elucidem por assimilação da Verdade que sempre lhes foi negada, pois em breve sem data marcada, o Pai do Paraíso com todo o Seu amor irá de uma forma imprevista pôr termo a tudo quanto seja desumano e o fim será repentino. Este acontecimento sem precedentes na humanidade não me é totalmente desconhecido. Devo expressar, apesar da minha condição também simples, levar uma palavra de conforto aos homens humildes do mundo e também dar-lhes uma sugestão: Não cedamos, se queremos viver em lealdade com o Pai, a teorias de santificação direcionadas a aparências físicas e a indumentárias, assim como a rostos emblemáticos, pois poderão esconder realidade interior sub-reptícia. No entanto, havendo um pouco de perspicácia e reparo não nos escondem a estirpe que pertence e dificilmente nos enganarão, e desse modo concluiremos ao serviço de quem estão mesclados.


Moisés foi o líder dos Hebreus; Maomé foi líder do islamismo; Paulo de Tarso foi líder do Cristianismo; Constantino foi líder da igreja Romana; Os Judeus imaginaram um líder a quem deram o nome de Messias. Desconheço se irá haver liderança pessoal da religião universal do futuro que está para aparecer, como também não sei se será uma religião. Alcanço que seja um movimento influente, do Espírito Atuante ou Espírito da Verdade, na mente dos humanos. Todavia o nosso eleito com designação pessoal é o Pai Criador e Soberano Supremo deste Universo de quem recordo estas palavras: “Ninguém vai ao Pai se não for por mim”. E perguntaram-lhe os discípulos: “Como será o nosso fim?” Ele respondeu: “Descobristes o princípio para saberes do fim. Onde está o princípio lá também estará o fim. Feliz de quem conhece o princípio; também conhecerá o fim – e não provará a morte”.
  
Antão (gnóstico) 04-05-2012


segunda-feira, 14 de maio de 2012

O velho cristianismo vive a tradição em troca da Verdade


Persisto em comunicar que o Pai Criador quando viveu na carne como um mortal não quis fundar religião, mas também não pretendeu que os seus apóstolos e discípulos usassem o seu nome com o propósito do invento de uma religião. O Pai Criador sabia que seria inconciliável, tendo em conta os padrões estabelecidos na vida social e religiosa, impor subitamente uma nova doutrina sem fomentar a disputa e respetiva confusão. Não sendo fácil reformar as tradições nem as religiões preferidas haveria que usar um modo persuasível e sério para aderência pacífica a uma nova realidade. Em todos os tempos a conquista de povos a quem se impôs religião foi através de vários tipos de conflito e ao uso de armas para submeter. Todavia há um Reino de amor e fraternidade que não se conquista com o poder das armas. Do chumbo não se conseguiu obter ouro nem mesmo nas retortas de um laboratório alquímico, igualmente a riqueza da doutrina que o Homem Sábio da Galileia proclamou na sua mensagem à humanidade, e apesar das lutas em esforço acrescido, para atingir esse objetivo Universal, esse projeto do Pai Criador foi assassinado como Ele o foi. O ouro da riqueza da Sua palavra foi transformado em chumbo por forças de sentido contrário a demarcar com propósito premeditado um caminho que pudesse favorecer a divisão e o conflito entre princípios doutrinários. Mantiveram até hoje, usando produto negro, o obstáculo à doutrina universal para uma humanidade fraterna.

Por agora a intitulo de “Nova Cristandade”. Nela há um apelo e reflexão para um movimento novo e universal que faça ressuscitar a verdade contida na mensagem do Pai Criador. A maior parte da humanidade não é aderente da religião que teve origem na palavra Grega Christos. Em todos os povos espalhados por todos os continentes cada um tem o seu ideal religioso e o modelo próprio na adoração a Deus e mediante isso, nenhuma religião poderá impor formas de O adorar e alcançar. O que é importante em todos os povos no mundo não é ser cristão pelo batismo e sim o movimento interno gerador da Verdade e de atuação exterior geradora da Fraternidade. Na Deidade não existe religião, contudo em determinada circunstância poderá ser influente na vida de cada humano uma religião mesmo decadente, mas isso não impeça que haja entendimento para uma construção doutrinária comum entre os homens para a posteridade, e irmãmente deverá ser intrínseco a todos os povos e respetivas religiões para consumarem “a vontade do Pai”.   


“Eu sou a videira vós sois os sarmentos” disse o Mestre. Onde faltar o tronco vertical não podem expandir os ramos que dão o fruto. Igualmente os frutos da consciência do residente divino derramarão com a vivência humana, logo o homem manifestará a vida que habita nele. Este tempo parece confirmar a humanidade virada ao contrário e nas costas colocaram Deus que recusam olhar de frente, enquanto com os proveitos prosaicos atraiçoam a verdade e de seguida O exilam ao serem proferidas palavras junto dos homens, que não trazem nada de novo por fúteis e gastas. Não se observa Deus nos atos do homem, mesmo nos mais simples, porque unicamente vivem com o urgente. Igualmente não houve quem ensinasse o crente a criar futuro onde viveria em aliança com o Divino, sem ser prisioneiro de mentalidades nem da prisão física a um tabernáculo. Se em rito se encerra o Senhor agora perto, quando é que o homem ao afastar-se, cego na busca do que é aparente, poderá encontrar-se aberto a uma aliança inicial com o Pai Criador? Resta saber como encetar essa aliança: Entre Ele o homem; e entre o homem e Ele.

Mesmo os apóstolos e os discípulos foram incapazes de compreender o significado autêntico das palavras do Mestre a respeito do Reino em “fazer a vontade do Pai”, embora as tenham ouvido diretamente dele. Não surpreende a deformação posterior dos ensinamentos do Pai Criador, tal como foram escritos nos Evangelhos do Novo Testamento. Isto ocorre porque o conceito daqueles que os escreveram foram confrontados por influência na indução de que o Mestre estaria ausente apenas por um curto período de tempo e que ele retornaria em breve para estabelecer o Reino em poder e glória – foi exatamente esta a ideia alimentada por alguns apóstolos durante o tempo que o Mestre esteve na Terra. Todavia o Pai Criador não aliava o estabelecimento do Reino à ideia da sua volta à Terra e passados 1976 anos não há ainda sinais do seu regresso em espírito. Aquela confusão sobre a sua vinda de nenhum modo contradiz os Seus ensinamentos.


O grande esforço nos seus ensinamentos diligenciava converter o conceito do Reino do céu no ideal de fazer a vontade do Pai do Paraíso. Devemos lembrar que o Mestre transmitiu aos seus seguidores uma forma de pedir ao Pai: “Venha a nós o Vosso Reino e seja feita a Vossa vontade aqui na Terra como é no céu”; e nessa fase da sua vida tentou induzi-los a abandonarem a tradição do termo Reino de Deus, em substituição do equivalente e mais concernente dizer, a vontade de Deus. Ele não teve o êxito que pretendeu ao substituir a ideia de reino, de rei e de súbditos, pelo conceito de família sobrenatural do Pai do Paraíso e dos filhos libertos desse mesmo Pai, empenhados no serviço voluntário ao próximo e repleto de júbilo, e consentânea a adoração sublime e inteligente a Deus, o Pai.

Na relação do Infinito com o homem de mente finita é incapaz de compreender de que modo o Pai Infinito pode descer da sua morada eterna e de perfeição Infinita para associar-se com a criatura humana e individual, então essa inteligência finita deve depositar a sua firmeza, de comunhão divina, na verdade do fato de que um fragmento autêntico do Pai reside na pituitária de cada mortal na Terra, de mente normal e de consciência ética. Também os Unificadores do Pensamento sendo residentes são uma parte da Deidade eterna do Pai do Paraíso. O homem não tem de ir além da própria experiência interior e consciência da presença dessa realidade espiritual, para encontrar o Pai e tentar a comunhão com Ele. A alma imortal tem o princípio para esta realização ao se unir com uma fração do Pai do Paraíso; é como uma pequena semente conter o princípio da árvore gigantesca igual à que criou a semente.


O Pai Criador deixou suficiente ideia que o Reino deve começar com o conceito dual da verdade e da paternidade do Pai do Paraíso e do fato correlativo da irmandade dos homens que deve convergir nesses conceitos. O Pai Criador declarou que a aceitação desse ensinamento libertaria o homem da sua longa escravidão ao medo animal e com o tempo enriqueceria o viver humano com os seguintes dons da nova vida de liberdade espiritual:

No domínio de uma nova coragem e de uma força espiritual amplificada. A Mensagem do Reino em fazer a vontade do Pai poderá libertar o homem e inspirá-lo a ter coragem de ansiar pela vida eterna. Essa Boa Nova transporta a mensagem de uma confiança renovada e de um bálsamo para toda a humanidade.
Essa Mensagem reproduz um novo padrão de valores morais, uma nova medida de ética com a qual aquilatar a conduta humana. Ela ilustrou o ideal resultante de uma nova ordem na humanidade daquele tempo sem perder atualidade. Ela fomentava a supremacia espiritual sobre a matéria e glorificava as realidades espirituais exaltando os ideais supra-humanos.

A nova doutrina do Reino salientava a vinda do espírito para a união com a alma imortal como sendo a verdadeira meta da vida. O humano recebia um novo dom de valor moral e de dignidade divina. O Pai Criador disse que as realidades eternas se edificavam com o reconhecimento do esforço terreno de retidão. A permanência mortal do homem na Terra adquiriu um novo significado, em consequência do reconhecimento de um destino nobre.

O fazer a vontade do Pai afirmava que a salvação humana é a revelação de um propósito divino de longo alcance a ser cumprido e realizado, em destino futuro, no serviço sem fim dos libertados filhos do Pai do Paraíso. Estamos no limite de um velho tempo e decididos a iniciar uma nova idade de aliança mais manifesta entre os filhos terrenos, para melhor reconhecimento da paternidade Divina.

Antão (gnóstico) 26-04-2012

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Falar da Deidade não é falar de religião


Pai Infinito - Pai do Paraíso - Espírito Atuante. Atualmente neste mundo ainda são as palavras mais significativas para designar os Criadores da imensa obra no espaço-tempo. Em cada galáxia há um filho do Pai do Paraíso e a soberania suprema na Via Láctea, para surpresa de todos, foi entregue ao nosso Pai Criador que muitos conhecem apenas pelo nome de Jesus. Muitos versados da sociedade e desditosos das religiões se enganam, ao escutarem palavras que correspondem à Deidade não significa falar de religião. O saber sempre existiu e muito antes de existir religiões se falou de Principio Fundamental e Primeira Causa no movimento da Energia Criadora do espaço-tempo: o Pai do Paraíso. Foi desse vago conhecimento da Deidade que surge o nome da Trindade, fundamental também do cristianismo. No decorrer do tempo surgiram as religiões e nada se alterou na assemelhação com o passado: estanques contra a Verdade por interesses no aspecto de domínio. Com religião ou sem ela a obra progredirá em cada nascimento humano, pois o nascer é um plano do Pai do Paraíso para habitar e se experienciar na vida de cada humano e multiplicar-se para consumar o regresso à sua totalidade: o Infinito.

O Pai Infinito decidiu criar espaço-tempo e nessa causa a realização de um efeito animado pelo seu Infinito Saber, e no momento que pensou, sendo Infinito, viu imediatamente o fim, mas concluiu que tudo se realizaria ao ritmo do tempo em cada mundo e nas correspondentes humanidades. Esse gnosticismo fez parte na vida e nos exemplos do Pai Criador no tempo que viveu na carne. Se o homem ouvir e conhecer verá quem o habita e em obediência a esse residente se levantará e o mundo se transmutará. As realidades do projeto para este mundo estão só ao alcance dos humildes porquanto vêem na Deidade o supremo saber e a origem da consciência cósmica. Contrariamente a cultura da autoridade é bem manifesta no serviço irrisório prestado pelas religiões e pela ciência que muito arrogam e nada possuem do Saber Infinito do Pai. Também é importante recordar e desafiar a consciência da sobranceria, pois se sabe que sempre assim foram os dias e as noites e o movimento das estrelas na obra realizada pelo Pai do Paraíso, e nem as religiões nem a ciência, apesar das várias asseverações, não mudaram um milionésimo da obra no universo.


Os inventores das escrituras demonstram em muitos assuntos nelas contidas, estarem possuídos de muitas incertezas. Por exemplo: dizem que “Adão foi o primeiro homem na Terra e Deus lhe soprou nas narinas e deu-lhe a vida”. Todos sabemos que esta não é a verdade e a isto se junta a criação da Eva e “Deus a fizera de uma costela de Adão”. Deus em seu infinito saber precisaria do produto do osso do homem para clonar a primeira mulher? É importante que se alcance profundamente o “sopro nas narinas”. Se o Pai não fosse a Unidade Absoluta, então, da forma como a religião anuncia Deus na Terra o homem, e só ele, teria o mesmo sexo de Deus. Será só por isso ou por muito mais, que as religiões têm desprezado as mulheres? Adão e Eva simbolizam duas frações da unidade, dois campos, um masculino o outro feminino, e no centro destes dois a árvore do conhecimento que distingue o Bem do Mal. Desde então a circunstância herdada do reino animal foi extirpada e o humano passou a ter entendimento. O sentido é obter a informação sobre as nossas aptidões na alma imortal e a responsabilidade de conduzir individualmente as nossas vidas, levando ao estímulo de conhecer o seu próprio interior que é essencialmente a conquista da consciência.


 A resistência da sociedade atual aos exemplos fraternos é entendida pela falta de informação sobre o residente interno pessoal e ao mesmo tempo a causa de tanta gente aprisionada, não só de cultos religiosos, mas também de todo o tipo de comportamentos destrutivos das qualidades aliadas ao residente interno. A origem do pecado feito no Paraíso da Terra não foi em desobediência a Deus como dizem as escrituras, mas porque essa partícula de Deus sem experiência vem adquiri-la através dos "Adãos e Evas”, da humanidade natural deste mundo e nessa condição. O passado procriou incidentes na vida atual da humanidade, quando voltou as costas ao Pai Criador na mensagem “o meu Reino não é deste mundo” com uma cristandade totalitária de cruzadas e de Inquisições. Queiramos aceitar ou não, esse período negro teve repercussões graves na conceção atual sobre a indiscutível presença da Deidade entre os homens. Na generalidade o homem atual corrompeu a palavra Deus, subverteu o Amor e a Fraternidade, e os amigos que deveriam ser autênticos são em maioria os do círculo de desconhecidos no facebook. Ditosamente que muitos de nós não estamos de costas voltadas com o Pai Criador e Pai do Paraíso e queremos fazer a Sua vontade. Ao contrário de outros, que têm vindo a alternar conforme as conveniências e patrocinando os interesses que industrializam um Deus por eles descoberto e divulgado como o verdadeiro. 
 
Esta época incerta no planeta está a ser constante e determinada pelos sentimentos dos humanos, sendo positivos vêm por bem, sendo negativos há dificuldade em os restringir. A sensibilidade na realização das coisas positivas e salutares, formadas na sequência dos dias, atualmente por influências estranhas ao Bem foram despojadas dos valores autênticos que estruturaram e deram vida a muitos conceitos com imperfeição realizados. Diz-me de que depende a tua vida nos hábitos da convivência inter-humana, na sobrevivência e na afinidade com o teu próximo, saberei quem és e como usas a tua mente? A Mente é um emissário ainda muito pouco compreendido a mover-se no espaço cerebral do humano. Foi necessário possuir engenho para comunicação com o domiciliado na pituitária, isso levou ao desenvolvimento de complexa organização na acessibilidade ao cérebro por aquele residente e de embaraço para o conhecimento atual do homem. A Mente é esse arauto a percorrer caminhos entre sítios tão próximos e ao mesmo tempo tão distanciados pelos obstáculos que terá que vencer. A pituitária é por conseguinte o lugar onde reside a fração Divina que deseja chegar ao cérebro, porém se não houver um mútuo empenho entre a Mente e o humano terá dificuldade em chegar ao pensamento para fazer a vontade do Pai.


É mistério em nosso íntimo particular sensibilidade, e porventura confundida por ação de sentimento racional, esse estado poderá desorientar a consciência. Os antigos sábios disseram “se colocar a Mente à frente do coração é rei e se colocar o coração à frente da Mente é louco”. É muito frequente embater nesse obstáculo espevitado pelo tipo de sentimentos. O pânico congénito a viver nos corações humanos dá origem a demasiados problemas que por vezes leva ao esvaziamento, dando lugar aos antagónicos acaba por ignorar o conhecimento das causas e estar fragilizado aos efeitos. Usando a Mente para a exteriorização do Divino o ser daninho foge mesmo quando ninguém o persegue. O perverso é como enxurrada no rio, não consegue aquietar-se, e as suas águas tumultuosas lançam lama e imundices. Os malvados não conseguirão obter a paz, adverte o Pai. Mas também não devemos procurar a serenidade simulada e a alegria fugaz. Devemos diligenciar a convição na fé e as garantias da filiação no Pai Criador e depois no Pai Infinito. Assim se alcança paz a alegria e o júbilo do espírito residente.


O Pai Criador sabia que este era um mundo de expiação e de prova, um mundo de edificação da alma imortal ou Espírito feminino, unido ao Espírito masculino garante a imortalidade. O homem ligado ao Pai Criador e unido com o Pai do Paraíso é dotado de valores imutáveis. Porém o homem que fique apenas pela elucidação é como um andarilho sem descanso e sem encontrar um propósito.                                            

Antão (gnóstico) 13-04-2012