quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pai Infinito é Realidade Absoluta e no virtual reúne os recursos à unificação relativa

Tudo se reavivou há dois mil e dezasseis anos; e se metamorfoseou no tempo e na amplitude dos que encerram gnose na revelação de ideais e, na prática desses ideais veiculados pelo Pai Criador que habitou no homem de nome Joshua Ben José, tal como foram reinterpretados pela filosofia grega e socializados pelas várias ramificações da cristandade, desafiaram com ousadia as grandes tradições, sobretudo as religiosas, das raças humanas, incorporados na ética, na moralidade e nos princípios professados nas civilizações do Ocidente.

Os povos do mundo Ocidental, influenciados em parte pela antiguidade clássica, tinham respeitável recordação desse passado grandioso. Puderam apreciar a herança de grandes realizações na filosofia, na arte, na literatura e na evolução política. Mas, em paralelo com todas essas realizações, eles não tiveram nenhuma religião para os religar na alma e que os alegrasse, e assim, os anseios espirituais permaneciam insatisfeitos e pouco ou nada pôde satisfazer esses anseios uma vez que a mensagem anunciada pelo Pai Criador para edificar uma humanidade fraterna, se confinou ao protótipo dos poderes religiosos estabelecidos que amordaçaram a Verdade, escravizaram a liberdade e o inacreditável ocorreu no Ocidente: cristãos lutarem contra cristãos.

A alteração às tradições devotas criara um conflito repentino entre as práticas religiosas mais antigas e a nova versão cristã baseada, sem grande verdade, na mensagem do Pai Criador ao mundo. Em consequência gerou-se uma disputa da qual resultaria um triunfo indefinido de optação: a nova crença? A mais antiga? Ou a cedência em partes para ambos os lados? A história mostra que a luta levou a um compromisso sob a forma de cedências. O cristianismo decidiu-se por abranger coisas superiores ao entendimento que qualquer povo pudesse assimilar em uma ou duas gerações, pois não se tratou de um apelo espiritual despretensioso. Semelhante ao que o Filho do Homem apresentou - Ele deu preferência a um modelo de ensinamento adequado à capacidade de entendimento e de aceitação pelos homens daquele tempo, por isso empregou a parábola no seu ensinamento.

Também nesse tempo o povo Judaico estava limitado às tradições e dominado pelos sacerdotes, enquanto povo, negou-se reconhecer a justeza e a liberdade contida na mensagem do Filho do Homem que anunciou a Paternidade de Deus e a fraternidade entre os homens. Nem mesmo a proclamação dos apóstolos sobre a ressurreição do Mestre dissuadiu os mais fanáticos. Porém, gente do povo judeu, especialmente do povo da Galileia, pátria do Galileu Joshua Ben José, participou na ascensão da mensagem do Reino: o cristianismo subsequente. Em partes do Oriente e em todo o Ocidente, os povos acabaram por ser recetivos aos ensinamentos cristãos que evoluíam. Nessa época a civilização Ocidental mais dominante e letrada estava cansada de guerras e encontrava-se também profundamente cética a respeito de todas as religiões e filosofias existentes, até esse tempo na Terra.

A nova modalidade religiosa dos ensinamentos cristãos encerra atitude extremista desde muito cedo. Provavelmente no exagero da herança de Paulo, douto da igreja Romana em conveniente período sobre os rituais religiosos, a magia, a medicina, a arte, a educação, a legislação, a governação, a moral, o regulamento do sexo, a poligamia e, em um grau limitado a situação dos escravos, mão-de-obra gratuita ao serviço dos opressores dos povos. A chegada do cristianismo Romano não veio unicamente como uma nova doutrina – um modelo novo pelo qual o Ocidente e o Oriente estivessem à espera – em vez disso, foi aplicada uma nova ordem social e religiosa e com tamanha pretensão precipitou rapidamente o colapso moral e social nos séculos subsequentes.

O caos em que vive a civilização atual deve-se, em parte, à ignorância e incerta convição de apego a religiões e falsos mestres. As religiões, apesar das muitas promessas que a realidade veio desmentir, não tiveram atributos capazes de conduzir um número próximo de três biliões de almas imortais assediadas pela besta em idiopatia com religiões corrompidas, no caminho do saber no Universo. De sete biliões de habitantes, apenas um terço soube encontrar o caminho autêntico para herdar a dádiva do Pai Criador aos homens tal como prometeu: “Os mansos herdarão a Terra”. Da gnose transcendental restou aos povos na Terra a penúria de interpretação nas teologias de vocação dogmática. Os erros deliberados dos responsáveis religiosos em paralelo com os vendilhões de mixórdias com etiquetas de misticidade, têm arrastado a maior parte da humanidade para a ignorância espiritual. A consequência colocou dificuldades em vencer os reveses a que estivemos submetidos durante milénios, e ainda hoje, haveria grande dificuldade se estivesse em nossas mãos dar fim a esse passado sombrio ainda em vigor, que muitos ignorantes contidos de presunção sustentam.

A Verdade entre os homens está ausente e os meios que havemos agora são débeis para fazer com que ela retorne. A nossa esperança reside no Pai Criador que é a primeira meta a igualar e depois a coabitar, porém poucos conhecem o trajeto para dizer presente e aparecer. O Pai Criador poucos o conhecem, assim como as causas que o levaram à Soberania Suprema deste Universo (galáxia). A comunidade cristã fala sobre Jesus confusamente e muito desviados andam para conhecer a grandeza desse Pai Criador. Testemunho essa ignorância no exclusivo caminho de peregrinação em Portugal que os trajetos não se dirigem em atitude de fé na direção do Pai Criador.

Em algumas formalidades religiosas que se tornaram próximo do banal Ele é evocado em vão, levando a concluir que foi afastado dos legítimos direitos de um Criador Divino, incluindo o Todo que Ele representa, substituindo-o por Maria de Nazaré, sua mãe terrena. Sem haver margem para dúvidas, Ele afirmou: “Quem vê o que vive em mim vê o Pai que Me enviou”. Ante esta afirmação, é de todo incompreensível as atitudes dos que afirmam abraçar o modelo do Pai Criador. O contraditório acontece ao avistar no trajeto de peregrinação a Fátima a ostentação de uma cruz, símbolo do martírio de Jesus e não do Pai Criador. O homem Jesus foi o templo do Pai Criador enquanto esteve na Terra. Sustentado este tipo de imponderada atitude, não vai ser fácil aos cristãos reconhecer os fundamentos de uma religião que se baseie na mensagem do Pai Criador, nem o desempenho que terá junto da humanidade eleita na promessa que anunciou…”Quando da minha ultima vinda à Terra e só Me verão com o olho do espírito”… sobre isto não duvido que será brevemente.

A Verdade não é banquete de eloquências, se o fosse onde residiria a Verdade? Muitos a abonam mas são poucos os que possuem a verdade na transição para a Verdade. Alcançar a Verdade é luta e dedicação para descobrir a porta de entrada e o segredo de abertura só poderá ser encontrado no silêncio interior do homem onde resida Deus. É aí o lugar manifesto onde a Verdade poderá ser descoberta e em simultâneo será visível na manifestação exterior do homem que a encontrou. O grande exemplo nessa descoberta foi dado pelo homem sábio e simples que foi Jesus de Nazaré. Muitos cobiçaram anunciar a Verdade trocando-a por preceitos religiosos, particularmente o Islamismo e o Cristianismo, que ao longo dos séculos tentaram dominar o mundo deixando atrás de si milhões de vítimas, dando a entender ser presentemente as únicas válidas.

Não souberam acrescentar à Verdade recebida do Pai Criador, as religiões do povo do Judaísmo, do povo do Budismo, do povo do Hinduísmo, e do povo do Cristianismo cujo tronco principal esteve amarrado a uma trama contra o Pai Criador, urdida por homens com vestidura de cor púrpura a quem a Lei por ser misericordiosa ainda não censurou o exercício de negação da Verdade. Igualmente não agiu em outros transgressores da Verdade, desaparecida em uma escuridão exacerbada de optação pela orfandade em Deus. Há ainda os traficantes de poderes sobrenaturais e trapaceiros espirituais, em frenético poderio de mobilização de massas através do álibi do yoga. Também não se levantarão da miséria espiritual os que optam pelo uso de armamento em defesa do fundamentalismo e de práticas pedófilas institucionalizadas entre casamentos de homens com idades entre os 20 e os 30, com meninas entre os 4 e 10 anos de idade. O princípio das religiões que assumiram prestar um serviço a Deus, com o passar do tempo deram lugar a uma actividade de conspiração contra as leis de Deus.

A humanidade no caminho ascendente para Deus não é propriedade das religiões conformes às existentes e, a liberdade do pensamento religioso é essencial para a capacidade de avaliar o bem e o mal que alicerça o conhecimento. O Pai Infinito é infinitamente sábio, e como tal, concede a liberdade a todos os filhos mesmo aos traidores da Verdade, que a acorrentam para uso de interesses que só agradará à besta, assim, se convertem em alimentadores de forças contrárias à edificação da obra do Reino na Terra que deverá realizar-se em cada um dos filhos que confirmam a Verdade no Pai Criador.

Reconhecer a Verdade é a ligação para uma margem muito delicada na evidência para o saber no homem e o motivo pelo qual foi determinada a sua existência nos mundos. Em todos os universos no espaço-tempo, nada pode substituir o sucesso da experiência em níveis não existenciais, isto é, na ausência da realidade palpável. O Pai Infinito, não tendo princípio nem fim é um todo infinitamente inclusivo de todas as coisas, excetuando a imperfeição e a experiência. A experiência consumada no homem atingirá os limites da Sua determinação. O Pai Infinito não contém o erro e é infalível, mesmo assim, não obtém sem a experiência o resultado que a experiência Ele considera dará. Ele não sabe o que é ser pessoa antes de habitar no homem; o pré-conhecimento é existencial.

Frações do espírito do Pai Infinito vêm por intermédio da sua Monada, o Pai do Paraíso, e vem participar de toda a experiência em perfeita Integridade, residindo nos mortais em via ascendente e ainda com muitas limitações. Esse é o único recurso para o Pai existencial poder tornar-se efetivamente no Pai Infinito depois de consumada a experiência no homem. A infinitude do Pai reúne o virtual para possibilitar a prova da experiência na carne mortal, depositando essa atribuição a frações a Ele intrínsecas, que serão Ele Próprio em adequado padrão, que conhecemos como Unificador não revelado. Estas frações, vindas do Pai Infinito, compartilham efetivamente das vicissitudes da experiência através da existência e no homem.

A missão do Unificador é realizar na ligação com criaturas mortais no espaço-tempo a entidade do Pai Infinito. O trabalho primordial das dádivas divinas e o mandato do Unificador é elevar a mente do homem e encaminhar a alma imortal já unida ao espírito residente, a unificação com o Espírito Infinito. Elevando logo que unificado o ser, no progresso pelas muitas moradas, aos níveis espirituais da perfeição. Esta unificação exige antecedentes de grande decoro espiritual e são poucos os mortais a alcançar na Terra esta meta. A colaboração da natureza humana na experiência realiza a transmutação da natureza divina até ao retorno; volta de novo ao princípio, ao Pai Infinito. O Unificador, é enviado à finalização existencial de um tipo único de entidade, o qual, consiste na união eterna do Unificador perfeito com a criatura aperfeiçoada, esta unificação seria impossível ocorrer utilizando outra técnica existente no Universo.

Quando o Unificador viajar da Capital da Ilha do Paraíso para o serviço nos mundos dos mortais, eles são semelhantes, em qualidade e divindade existencial, mas diferenciam-se pelos atributos da experiência obtida, na proporção do contacto preliminar com as criaturas evolucionárias ou junto a elas. O sustentáculo do compromisso do Unificador, conclui-se serem os dons divinos outorgados de acordo com alguma referência sábia e eficiente; segundo o mérito eterno para a adaptação ao temperamento do homem onde irá residir. Observamos que o Unificador mais experiente é, com frequência, o residente no padrão mais elevado na mente humana; os precedentes da herança humana no percurso individual devem, portanto, ser um factor considerável na escolha, durante a seleção e o compromisso.

Na Terra não há sobre este assunto um conhecimento preciso, porém acreditamos que os Unificador sejam determinados. Todavia, antes da sua espontânea decisão, eles têm em sua posse todos os dados a respeito do candidato a ser residido. As pesquisas seráficas sobre as vidas ancestrais e o modelo projectado de condutas de vidas recentes são transmitidos, pela via do Paraíso ao corpo de reserva do Unificador, na capital da Ilha do Paraíso, por meio da técnica da reflectividade, que reenvia para o interior, vinda das capitais dos Universos locais (galáxias), até à sede central dos super Universos. Esse prognóstico não só abrange os antecedentes hereditários do candidato mortal, mas também a estimativa provável de seus dons intelectuais e capacidade espiritual. Os Unificador, em conformidade, voluntariam-se para residir nas mentes daqueles cujas naturezas íntimas eles já teriam avaliado totalmente.

O Unificador quando decidir fixar-se no mundo existencial está particularmente interessado em três qualificações do candidato humano:

Primeiro - a capacidade intelectual: A mente é normal? Qual é o potencial intelectual e a capacidade da inteligência? Pode o indivíduo desenvolver-se a ponto de ser uma criatura de vontade e de sinceridade? O conhecimento terá oportunidade de produzir o saber?

Segundo - a perceção espiritual: As perspectivas, no que se refere ao desenvolvimento, o nascimento e o crescimento da natureza divina. Qual é o potencial da alma, qual é a provável capacidade espiritual de recetividade?

Terceiro - os poderes intelectuais e espirituais combinados: O grau em que esses dois dons podem, provavelmente, estar associados ou combinados, de modo a resultar na força do caráter humano e contribuir para a evolução certa de uma alma imortal, com dimensão de continuidade.

Em presença destas qualificações, acreditamos que os Unificador na sua missão se voluntariem livremente e é provável que, mais que um Unificador se voluntarie para cada um dos humanos aptos; talvez as ordens personificadas de personagens supervisoras selecionem, do grupo o mais adequado Unificador à tarefa de espiritualizar e de eternizar a personalidade do candidato mortal de superior dignidade. Esta é a trilogia de reintegração:


1 - O Pai Criador é concedente da alma imortal.
2 - O Pai do Paraíso é a origem do espírito residente.
3 - O Pai Infinito perfaz, consumada a primeira e segunda concessão, a dádiva na consumação da eternidade através da experiência no humano.

Que testemunho maior do que este poderá haver para que a humanidade perceba a determinação do Pai Infinito ao criar o espaço-tempo e nele os incontáveis mundos até agora habitados.

Os tempos passaram sobre a humanidade e pouco ou nada se soube deste importante anúncio, a da integração das humanidades no Universo na relação com o Princípio. Todavia, sempre houve manifesto desdém, e não só! Sobre as revelações autênticas. Daí a dificuldade em reconhecerem que pouco ou nada sabem os doutos sobre esta veracidade, impedindo também que outros a saibam. O Princípio e o Fim são o mesmo. Embora seja uma decisão fácil querer principiar, a jornada ascendente até à finalização é rigorosa na perfeição. É urgente entender qual o papel da alma imortal desde o instante em que reinicia uma nova etapa de vida em um novo corpo mortal.
Animado pela alma imortal, o homem quando busca o conhecimento e o consegue, torna-se cúmplice com a alma que lhe concede a vida, e ela o transforma pela conexão em Templo. Realizado o Templo, eis que se criou a condição para residir no homem, juntamente com a alma o espírito residente, dádiva do Pai do Paraíso. Esse instante se une em imensa realização para os que, na humildade e lealdade, adquirem a condição para a vinda da fração do Pai Infinito. No homem, essa trilogia unificada garantiu-lhe a eternidade. Se encetou o princípio vislumbrará o fim; será o mesmo que conter à medida do homem os atributos do Pai Infinito… “ Porque procurais Deus debaixo de vestimenta de púrpura e em sumptuosos templos, pois o Filho do Homem vos diz que Deus está dentro de vós e fora de vós”.

Homens discretos e fiéis sempre se debateram por conhecer a Verdade que o Pai Criador diligenciou transmitir ao homem. Contrariamente outros lutaram por interesses colaterais e neles fomentaram usurários; uns têm o exclusivo do paraíso, outros da paz da liberdade e do pão. Não são seguramente usurários a maioria dos povos com seus humildes habitantes e os mais próximos filhos do Pai Criador. Esses senhorios possuidores de exclusivismo são constituídos por uma minoria de rostos públicos e ocultos, monopolizadores dos legítimos direitos tão preciosos aos povos. Ouve-se falar em igualdade e solidariedade, mas o pão-nosso de cada dia e o Céu, que muitos em vão prometem, só poderá ser adquirido através da retidão de Deus Pai e no uso dessa retidão dá diariamente o sol a todos os seus filhos indiferente aos corrompidos. Muitos se alimentam de retórica de compromisso mas o infrutífero é o resultado.

Em nada o absolutismo, dominante nas religiões, tivera o propósito de melhorar a vida dos crentes, bem pelo contrário, sempre os exploraram. Desde a época em que o Pai Criador viveu na Terra como homem, o ideal da Sua mensagem tentou promover uma nova ordem de vida social e religiosa que poderia alterar com essa instrução e saber os corações depauperados dos povos, vítimas da falsidade, da injustiça e da guerra. O cenário da sociedade humana desde a época em que foram lançados os ensinamentos do Filho do Homem e mais tarde adotados na mensagem cristã, não tivesse sido atacada a realidade pela tradição, de forma premeditada, poderia desde logo religar a humanidade separada pela rebelião detentora de várias faces e em diferentes épocas, contra o Pai Criador deste Universo (galáxia). Embora o estado actual da humanidade não seja somente por culpa das religiões, cabia-lhes a orientação doutrinária para que essa mesma humanidade não fosse tão frágil às investidas da besta. A criação de uma religião íntegra, verdadeiramente ao serviço da Deidade, participaria da construção na Terra de um Reino de amor e fraternidade. Este propósito exige grande responsabilidade a toda a humanidade, especialmente a Cristã, para com o Pai Criador.

Pai Criador abençoa e saibamos, se o resultado umas vezes discreto outras vezes imprudente, dos que te foram fiéis ao longo dos séculos para a construção do Reino atingiu o Teu agrado. Embora os resultados sejam escassos terão certamente constituído valor eternizado e mantido intacto como suplemento neste visível horizonte terráqueo, onde mora a esperança da vinda do Teu Espírito e do Pai do Paraíso na bendição de uma nova Terra.

Uma atitude inexplicável levou-me a consultar o relato bíblico do Apocalipse, sobre o qual transcrevi parte e que me parece ter muito significado no presente; conforme a minha perceção e o texto que acabei de escrever não deixa de ser relevante e coincidente. O mundo parece não querer arrastar-se por muito mais tempo nesta época invernosa e tormentosa, nesse caso, se a nudez da prostituta simboliza o fim de um período bestial, então estará próximo o equinócio, e em um segundo se encetará a Primavera do renovado mundo. “Cumpram-se as palavras de Deus”.


Apóstolo João – Apocalipse (17)

“Os anjos mostraram-lhe a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; sobre a qual se prostituíram os reis da terra; e os que são da terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição.

Viu uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlata, que estava cheia de nomes de blasfémia, e tinha sete cabeças e dez chifres.

A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálix de ouro, cheio das abominações e da imundície da sua prostituição.

E a mulher assentada sobre uma besta cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfémia, e tinha sete cabeças e dez chifres. As sete cabeças são sete montes (colinas), sobre os quais a mulher está assentada; e os dez chifres são dez reis que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.

Eles têm o mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. Estes combaterão contra o cordeiro e o cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, os chamados, os eleitos, os fiéis.

As águas onde se assenta a prostituta são povos, multidões, nações e línguas. Os dez chifres, que viste na besta, são os que aborrecerão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.

Porque Deus tem posto nos seus corações que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma ideia, e que deem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus.

…E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra”…

Para o bem da obra do Criador seja neste tempo o fim da besta e dos que a representam. Nos ciclos da vida de qualquer coisa, há sempre um período de elevação, de apogeu e de queda, neste acontecimento a que me refiro são respectivamente: (1º período até ao séc. IX; 2º período até ao séc. XV; 3º período até ao séc. XXI). Como foram expirados estes períodos prevejo a inclinação e a queda de religiões. Interpretando a visão do Apóstolo conjecturo que a grande prostituta fique abandonada e a sua nudez denuncie os longos séculos de fraude e comércio indecente no uso da Divindade. Na actualidade a fé tem até “iluminado” líderes políticos.

Antão 18-11-2011