quinta-feira, 5 de maio de 2011

Aponto esta época corrompida e os sinais claros do seu fim

Nesta época corrompida não é surpresa para os mais vigilantes, o inverno gelado e tormentoso da humanidade, escravizada aos múltiplos impérios; poder calculista e dominante dos direitos mais essenciais na vida humana, estar em iminente queda e a produzir o alvoroço em diversos preâmbulos da civilização. Esta queda há muito era previsível e inevitável, estando longe a possibilidade de transpor para o novo-dia de uma humanidade mais justa, o factor mais instigador de injustiça, tumultos e guerra. Voltamos a relembrar a eventualidade da profecia: “ Levantar-se-á nação contra nação e reino contra reino, e haveria fome e terramotos em toda a Terra; e todas estas coisas serão os sinais do princípio das dores de parto da humanidade”.






Dissimulados salvadores movimentam conflitos e os seus interesses são a arma de combate. Conquanto identificados, são apátridas e sem rosto os promotores, não recordam de onde vieram nem sabem para onde irão. Contudo, persistem em negar aos povos a honra e os direitos essenciais da verdade. Se a época (…) conceder mais tempo! Relembro o que foi dito por uma grande Personalidade que viveu na Terra há dois mil anos: “…Todavia, advirão os dias que melhor fosse que ventres não trouxessem e seios amamentassem! ”. Estas palavras concisas não deixam dúvidas para quem as alcança. No âmbito da multiplicidade humana há numerosos indivíduos, os quais, pelas atuações horríveis que mobilizaram, foi nefasto para a humanidade terem nascido.



Os nutridos pela ganância e a indiferença sempre cometeram injustiça ao transferir para seu único benefício, os direitos que deveriam ser equitativos a todos os humanos, numa atitude insinuativa de donos do mundo, sem possuírem a competência para o criar e porque ele já existia muito antes da sua nascença. Toda a estirpe originária da rebelião e seus adeptos se transformaram em usurários, dos legitimados pelos atributos da integridade, e assim, foram expropriados os legítimos herdeiros, os filhos de Deus, de uma robusta e pacifica vida espiritual na Terra.



Também se está a esgotar o tempo dos adulteradores e hipócritas; estes sem vergonha, ao censuram, os seus idênticos pelo uso das “mascaras que ridicularizam a verdade”, estarão certamente a reportar-se a eles próprios. Estes serão depostos da presunçosa legitimidade de dirigentes da obra de Deus e dos direitos de seus filhos. Será um período decisivo entre 21 de Agosto de 2011 e a mesma data do ano 2012 para o avanço inabalável de uma nova ordem entre os homens colocados à “direita” do Cristo. Achando-se nesta hora, desde três de Junho de 2010, em período de transição.



A probabilidade de um naufrágio irmana os viajantes da mesma embarcação. De igual modo se vão unindo com afinidade os homens persuadidos da realidade e sem optação de religião, reduzindo as barreiras entre não praticantes e praticantes religiosos, que se vão ligando e pouco a pouco se incluem no caminho da verdade de um ensino em inicio de difusão; a religião que será oriunda da manifestação do espírito residente nos domicílios humanos e outorgada brevemente, com a derradeira vinda do Filho Criador em espírito.




Nenhum antagonismo irá impedir a vitória do bem sobre o mal e a soberania do amor, e esta é a vontade dos nossos Pais dos céus. Enquanto os interiormente débeis se entregam aos agentes do prazer e do bem-estar doentio, outros são tocados por uma voz interior e entre eles se procuram, unindo-se para uma derradeira sustentação fraterna no limiar do momento anunciado. A intuição de grande parte da humanidade solta-se e antevê o momento, no lusco-fusco do planeta a proximidade desse luminoso acontecimento.



A Causa, da grandiosidade da obra do Reino, será cedida a todas as gentes o seu efeito. Esta frase significa a generosidade do Pai, que no período derradeiro tem vindo a possibilitar a todos os aceitadores a rápida regeneração, sob a ocorrência da transformação planetária e na selecção do “trigo e do joio”. Até agora as multidões têm adorado as várias faces da besta que usualmente se veste com a pele de cordeiro e exagerados ornatos para iludir a muitos com promessas contrafeitas.



Na contemporaneidade do conflito humano e nas interpretações e ostentações de poderes, que também são de configuração pessoal, surgem agitações religiosas com a prodigalidade dos fungos e contraditoriamente baseiam-se nas mesmas proveniências bíblicas, aí se separam e distanciam resultando a disputa em vez da aproximação fraterna no saber que é a dádiva do Espírito. O litígio com a vontade do Pai, instala a pobreza, a desordem, a fome, o medo, a angústia, a miséria, e isto se avoluma nos locais onde vivemos e no resto mundo.

Conquistaremos brevemente os fundamentos da nossa demanda? Nas orientações pedagogistas para a prosperidade do homem, sem retrocedo assistimos à falência de todos os sistemas, que serão convertidos em obsoletos para a dimensão do homem do futuro; os herdeiros da Terra pela benevolência. Ninguém nos impedirá voltarmos a face, sem falsidades, para Aquele que sempre partilhou connosco sem nada pedir em troca, e neste conturbado tempo devemos recordar as Suas palavras: “Fazei aos homens o que gostaríeis que os homens vos fizessem”.



As ocorrências catastróficas da transformação em exercício no planeta são situações regionais. Relativamente a este Universo Local, a Via Láctea, é também regional o acontecimento na Terra, estabelecido pela lei suprema que gere a harmonia moral do Todo. É legítimo que, infringindo as leis continuamente recordadas pelos embaixadores do Reino, tenhamos que sofrer as sanções que a lei especifica para os infratores! Tal como nos sujeitamos, ao cometer infração aos códigos terrenos, ser legitima a respetiva sanção.



Deus estabeleceu e anunciou princípios imutáveis, que disciplinam o ritmo ascensional da vida em todas as latitudes cósmicas. Essas legislações, quando transgredida pelo homem, criam-lhe sanções que terão que ser corrigidas ao abrigo da lei causa-efeito. Nessa coerência, a tragédia do “fim do mundo” irá ser correspondente à soma total das infrações, cometidas pela humanidade na atividade ascensional do espírito em busca da perfeição. Neste considerando, não está em causa a bondade nem uma suposta injustiça do Pai, senão a infração à Lei praticada pelo homem.



A inflexibilidade de não poder ser galardoado no último momento, em consequência da adesão de última hora aos implorados prosélitos Crísticos. Cada alma ou espírito terá que ser a urdidora da sua própria erudição doutrinal. As condições energéticas, alcançadas no ser denunciam valores, os que na realidade conduzirão ou para a “direita” ou para a “esquerda” do Cristo. Pouco ajudaria o passarinho no ninho tentar voar, sem primeiro adquirir as asas para o conseguir fazer.

A regeneração súbita devido ao medo e à angustia, ou porque admitiu a veracidade dos valores exigidos no “fim dos tempos”, não será específico de grande idoneidade para que seja interdito a viver os acontecimentos tal como os outros. Se na verdade estiver arrependido e regenerado, terá que o provar à luz dos acontecimentos, o novo caminho de itinerário espiritual. Uma regeneração nessas condições mereceria a resposta que o Mestre deu a Tomé: “Tu creste, Tomé, porque me viste; bem-aventurados os que não viram e creram”. Eu direi também bem-aventurados aqueles que se transmutarem, antes que necessitem colocar as mãos sobre o fogo dos acontecimentos, anunciados para o fim dos tempos!



Há inúmeros espíritos isentos da necessidade de sofrimento, mesmo assim, estes sofrem em sua delicada sensibilidade psíquica as consequências das catástrofes e do desespero dos demais seres humanos. Outros com espírito de missão, tudo fazem na tentativa de benfeitorizar as almas mais carentes e debelar o sofrimento físico e mental dos mais necessitados que o solicitam. Muitos são jovens ou crianças, e outros que se preparam para a descida na carne, irão também sofrer no turbilhão dos acontecimentos e das angústias correspondentes, sem que em suas vidas físicas recentes tenham as capacidades de resistir como os mais experientes, sem que nada tenham a ver, conformando-se com a causa do sofrimento.



Na solidariedade entre os filhos de Deus há o compromisso de estar disponíveis, assim, poderemos testemunhar as nossas opções de serviço pelo próximo, se não for recusado o ofertamento desse serviço, o que por vezes sucede na hesitação e no fantasista, porém o serviço terá que ser sempre honesto, e no momento de servir lembrar que deve fazer a vontade do Pai.

Antão