quarta-feira, 6 de maio de 2009

E que causas para a humanidade? II

No apocalipse de João, confirma-se tudo aquilo que o Filho Criador já teria aludido nas várias informações sobre o "fim dos tempos". Ele previu a época em que "haverá choro e ranger de dentes". E são bem visíveis esses sinais: Já os tambores se ouvem! De outro modo o povo já há muito vem dizendo: "a mil chegarás, de dois mil não passarás.

O Apóstolo João aludia à "Nova Jerusalém", isto é o simbolismo da futura civilização do terceiro milénio. A afirmação de que "não entrará na cidade santa coisa alguma contaminada, nem quem cometa abominação ou mentira, mas somente aqueles que estão inscritos no livro do cordeiro". Compreende-se com isto, que o mundo da futura civilização do terceiro milénio, não poderá ser estabelecida por espíritos inclinados à falsidade e às coisas reprováveis.

A futura humanidade caminhará com o espírito do Reino, anunciado por Jesus de Nazaré. Os sábios e todos os que possuírem a realeza da sabedoria, não viverão para a sua glória pessoal, mas para a glória e honra do Filho Criador, em ligação com o Pai, para o bem da humanidade.

Actualmente o Sol encontra-se na mudança da influência do signo de Peixes, completando quase 2166 anos, para a entrada sob a influência de Aquário. Esta influência é de extremo significado para os posteriores 2166 anos. Aquário será um verdadeiro implementador, de origem espiritual, que se moldou na essência fundamental do caminho projectado pelo Filho Criador. Por isto se pode avaliar o indescritível, que antecipou internamente, da manifestação do Filho do Homem na envolvente suave do magnetismo dado pelo signo de Peixes, formando uma cobertura protectora para o advento do Novo Reino e o estímulo para o psiquismo humano de se elevar às vibrações mínimas do princípio do Amor Supremo.

Sob a influência do signo de Peixes chegou à Terra o Filho Criador. Nasceu de uma mulher e se fez homem. A sua mensagem foi suave, amorosa, endereçando sucessivos convites na direcção de Deus, embora pedindo no silêncio do coração algum sacrifício e coragem.

Ao comprovarmos os acontecimentos durante os dois mil anos após a imolação em Jerusalém do Filho Criador, concluímos com mágoa, que apesar dos esforços dos seus fiéis discípulos, e o sacrifício dos primeiros cristãos nos circos romanos, esse gradual amadurecimento espiritual dos que se candidataram a representantes da "direita" do Cristo, têm deixado muito a desejar, invertendo-se em verdadeira imaturidade, perante a enorme quantidade de atitudes malignas que se têm praticado mesmo à sombra dos Livros Sagrados.

O Filho do Homem disse: "o meu Reino não se constrói pela mão do guerreiro". No entanto os Cruzados, ao mesmo tempo que ostentavam no peito a cruz de Cristo, cravavam as suas espadas nos corações dos infiéis; os Católicos franceses matavam os Huguenotes na sangrenta noite de S. Bartolomeu, aos gritos de "viva Jesus"; os inquisidores entoavam hossanas ao Cristo, enquanto queimavam nas fogueiras impiedosas os corpos, depois de torturados, dos seus adversários religiosos; os Protestantes intransigentes e fanáticos, matavam nas terras do Novo Mundo, os companheiros liberais que divergiam no sistema de culto a Jesus.

Utilizando o nome de Deus, as classes sacerdotais e seus partidários, praticaram crimes indescritíveis, em sectores da humanidade, ao longo dos tempos.

Em nome de Jeová, o sumo-sacerdote judeu disse para Jesus: "esconjuro-te pelo Deus vivo", e em seguida cuspiram-lhe no rosto e bateram-lhe. Jesus foi acusado pelos falsos testemunhos, pelo príncipe dos sacerdotes e pelos anciãos, incriminando-o de colocar em causa "as leis sagradas judaicas", sentenciando um ser imaculado à morte, impondo à autoridade romana que o crucificasse.

Em nome de Alá, os fanáticos seguidores do "último dos profetas", Maomé, alastram o terror, transformando assassinos em heróis do mundo islamita.

O Papa Clemente V e o seu aliado Filipe o Belo, Rei da França no Século XIV, perseguiram todos os frades e os grão-mestres da antiga ordem religiosa dos cavaleiros templários, assassinando-os.

E mais não é mencionado para não apontar, nas faces com falsa aura de santidade, os responsáveis pelos actos horrorosos, praticados em nome de Deus. De tais actos repugnantes andamos esgotados de patrocinar. É tempo de começar tudo de novo [...]

Antão

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