sábado, 17 de setembro de 2011

Os infortúnios da humanidade não se solucionam com religiões vazias de Deus nem com políticas pervertidas

O culteranismo no homem ignorou grande parte da ação do Espírito, dominante na obra da Criação. Demais é o tempo em que a Verdade ao pretender alcançar o homem tem sido intoxicada por excessivos intelectualismos das centenárias repetições que levam à ignorância de muitas experiências, as quais, não poderão ser facilmente explicadas. Deste modo, o homem vai conduzindo a vida esperançado em rumos incertos: em orientações religiosas para chegar a Deus sem O alcançarem os próprios e em orientações políticas para conseguirem a justiça social sem a instituírem com justeza. O homem não discorre que há ignorância sobre a história da humanidade no Universo, nos primeiros, e escassez de imparcialidade nos segundos. Em todos os sectores humanos há pobreza de saber, no desenredo da questão essencial para a presença do homem neste mundo e em muitos outros mundos por idênticos motivos no propósito do Criador. Afirmo com a verdade!

Há quem faz comércio pouco honroso rotulado de meritório. Há quem usa o nome de Deus, de Jesus e de “milagres providencialmente retribuídos”. Há quem exalta e comercializa protótipos partidários que levam à falcatrua, resultando daí a miséria entre as maiorias mais simples. Todos são insaciáveis de poder e ninguém os contradiga. São obstinados pelo lucro e pelo domínio dos povos que sempre conseguiram intrujar usando aparência de pessoa séria. Nesta imagem evidente não quero identificar-me com religião e política, nem com os seus mandatários, assim como me repugnaria a presença entre eles, porém, tenho daquilo que pertence ao homem e filho do Pai Criador. Esta época perturbada testemunha o que é evidente e inegável; o aparecimento de fatores que levam à decadência de intenções que não possuíam futuro, originando também condição para a mudança no planeta e um novo caminho para a humanidade. “ Quem tiver olhos que veja, e o cego não é o que não vê, é o que não quer ver”. Consentiu colocarem-lhe antolhos.


Não descortino em dois terços da humanidade, dominada pelos efeitos de tanta deturpação e alimentada de corrupção, poder atingir expressa espiritualidade que traria a fraternidade e a paz se em solo humano tivesse deitado boa semente e em abundância. O caminho traçado pelas religiões, pelos políticos e pelos tiranos dos povos, pactuados em interesses que os unem estão decadentes. Os crentes no passado e no presente atribuem às religiões o lado mais importante das suas vidas: a salvação da alma. Dispuseram de milénios as religiões para efetivação de ética religiosa, pelo contrário, vieram a testificar que não se querem domar à observância da lei do Pai Criador deste Universo, na humildade e na retidão. Resta-lhes apenas responder às consequências exaradas na lei de causa-efeito. Deus, entre os homens criou uma lei que é bem diferente da que presumem e distante de uma sentença injusta.


Não faltam pregadores, a anunciar o castigo de Deus, servos do seu convencimento religioso a afirmarem a sua abjura de homem; é para certificarem ser habilitados para as intimidações feitas nos cultos aos crentes? Dúvidas indestrutíveis os levam a reconhecer ser homens normais sem coragem para o confessar publicamente, e muitos deles frágeis e com práticas condenáveis que enxergamos. Porém, continuamos a ouvir prédica que vencem os resignados, mas não convencem os lutadores pela Verdade de uma Soberania que querem levantar na derrota de todos os sistemas do anticristo. Há uma parte da população no mundo aliada da Verdade com Fraternidade, sendo ou não possuidora de valores inteletuais, culturais e religiosos, têm vindo a descobrir a realidade que tornará possível encontrar em conjunto uma passagem clara, que conduzirá uma época de grande humanitarismo. Aonde os homens encontrarão a exaltação ao Pai Criador e ao Pai do Paraíso.


Diz o salmo 113 – “Seja bendito o nome do Senhor desde agora e para sempre. Desde o nascimento do sol até ao ocaso, seja louvado o nome do Senhor. Exaltado está o Senhor acima de todas as nações, e a sua glória sobre os céus.”


A maioria dos homens está desligada da sua superiora realidade e futuro. Planeia hoje dias melhores para amanhã, com o pensamento direcionado meramente para a comodidade da vida terrena, contudo, poderá também afirmar-se crente professo mas não se capacita da sua opção errada pelo alimento presumido e comutado em nome divino mas vazio da Verdade. No uso da designação “Cristo” se fizeram até hoje inúmeras e de vária ordem pelejas, em nome de riquezas e ostentações difíceis de sanar, esquecendo-se das tarefas para amplificar os propósitos do Pai Criador. Também se enganam variadas maiorias quando observam tudo do avesso no espelho da ilusão convencidos que é realidade. O mundo é ilusão, mas não deixa de ser colaborador na estrutura das únicas realidades para os que são, claramente, homens do mundo. Os possessores da Terra, até ao presente, abandonaram e maltrataram impiedosamente os humanos cuja Pátria não é o mundo. O futuro da humanidade só o verá modificado com os valores individuais e o sentimento no coração que desenvolve o bem e a vontade do Pai Criador. Quem patenteie o mal não é bem-vindo aos princípios geradores do bem.


Contra o mal sou indomável, mas quando pareço domável foi para evitar o conflito que fracassa o propósito da amizade ao próximo e da paz.


Um terço da humanidade terrena é impulsionadora do bem e lamenta a ausência da paz, do conforto e da alegria, e nesta falta vive a insatisfação. Porém, ao decidir pela escolha de um caminho espiritual identificará a maneira de vencer e alcançará a paz e alegria. O anticristo tem métodos de persuasão que arrasta multidões e muitos elegem eles próprios a designação de veneráveis, e estes, sem qualquer tipo de modéstia atraem os presumidos e com eles formam um agrupado vazio da verdade. Inesperadamente os eleitos da Besta estão a desaparecer; a Terra se vai higienizando. A convenção entre os filhos em crescimento, ascendentes no espaço-tempo, criados pelo Pai Criador, quer seguir as grandes decisões para uma humanidade mais fraterna e projetada para o Reino anunciado pelo Filho do Homem.


No compromisso não pode haver dissimulação, nem usar imposturas para tentar confundir a verdade. Com essa atitude, estão a um passo para imitar e adotar também eles, rostos de virtude sem a conterem. A lição de um recém desaparecido na Índia é exemplo; atribuíram-lhe milagres por vomitar ovos de ouro, que não teriam outra comprovação que não fosse o alimento da altivez pessoal, da sobranceria dos adeptos em todo o mundo e da plateia com o incitamento aos aplausos dirigidos ao que arrogava ser uma santidade suprema. O caminho mais fácil e mais vantajoso na atuação da Besta, causadora do mal e do tumulto, são o desmembramento entre os homens fraternais. “Eles virão, farão prodígios e enganarão a muitos”: Disse Ele. Que se desmembrem e se autodestruam os filiados da Insolência ao serviço da Besta!


O bem personificado no Amor acolhe os discípulos e também os degenerados, o brilhante pensamento e as débeis mentalidades, os velhos enfraquecidos e os jovens entusiastas, as almas indiferentes e os espíritos diligentes. Estamos no advento de uma grande transformação, urgente, neste planeta. Quando transformado, a humanidade exteriorizará o júbilo de viver em paz e alegria, e nesse estado reconhecerá a sua filiação no homem e a paternidade em Deus. Devemos usar de todas as cautelas e não enganar a nossa própria decência e honestidade para obter a perceção de ser filho do Pai Criador. Uma boneca pode insinuar ser princesa usando os seus vestidos; apesar da vestidura exterior não deixa de ser interiormente uma boneca sem vida. Tenhamos cautela com a pobreza de simplicidade. Todos desejamos florescer, esse é um direito dado pelo Pai Criador, porém o desenvolvimento para o atingir, só o tempo o fará se usar o utensílio da humildade.


O meu propósito não é profetizar, nem eu sou profeta, alerto para os sinais visíveis, os que o homem tem estorvo em ver ou não quer ver, nem entender as verdadeiras causas. Do futuro não fará parte, tudo quanto tem sido negado ao avanço de uma humanidade que deveria ser equitativa e notável. Sustentaram autoritarismos que são a negação da Verdade e a oposição ao Cristo residente em todos que ao acreditar se transformam em filhos do Pai Criador. As mentalidades das religiões, que teimam em manter doutrina que adultera a Verdade, fazem parte do anticristo. Nenhum rio chegaria ao mar se fossem impedidos de avançar nessa direção. Modificariam a lei de princípio que alteraria a ordem estabelecida pelo Criador na Natureza e na vida a ela respeitante. Os dogmas da religião produzem o mesmo efeito, modificam a lei de princípio, nos filhos ascendentes de Deus.


Todas as religiões adotam a mesma norma para garantir os seus interesses, com especial relevo para a responsabilidade das que se afirmam cristãs. Acima de tudo elegem a difusão e também o aliciamento, principalmente aos jovens que poderão ser o futuro da Igreja. Nesta atitude não há a intenção do serviço a prestar ao homem para a efetivação da obra de Deus em seu íntimo. Se a finalidade fosse a obediência à vontade do Pai Criador, teriam procedido de forma diferente durante os séculos da sua existência, porquanto tiveram a oportunidade para provar com atos honrados a dedicação aos filhos de Deus como seria seu dever e compromisso.


O homem poderá e deverá alcançar qualidades espirituais que o conduzirão numa ascendência a um destino que presentemente não consegue imaginar, e por isso não faz parte dos planos pessoais vindouros. Desde a vinda do Filho do Homem há dois mil anos que, muitos discípulos isolados vêm devotando parte da vida à Verdade da Sua mensagem divulgando-a e instruindo as almas dos humanos. É oportuno lembrar que há fiéis discípulos no passado como no presente, entre as vidas que vão repetindo na alma e no espírito, mesmo quando sujeitos às feras do coliseu de Roma ou ao tribunal do “Santo ofício” não temeram nem temem. Embora não saibam a autêntica razão de o fazer, reproduzo as palavras ditas pelo meu Pai Criador.


E disse aos Seus Apóstolos: “Quando eu me tiver ido embora, não vos desalenteis com a hostilidade do mundo. Não vos deixeis abater mesmo quando os crentes medrosos se voltarem contra vós e unirem as mãos com os inimigos do Reino. Se o mundo vos odiar, deveis lembrar-vos que antes ele me odiou a mim. Se vós fôsseis deste mundo, então o mundo amaria o que é seu, mas porque não sois, o mundo irá recusar-se a amar-vos.
Estais neste mundo a viver as vossas vidas na carne, contudo, não deveis viver à maneira dele. Eu escolhi-vos e tirei-vos do mundo para que possais representar o espírito de um outro mundo, ao mesmo mundo do qual fostes escolhidos.



Todavia, deveis recordar sempre as palavras que eu vos digo hoje: O discípulo não é maior do que o seu mestre. Se eles ousaram perseguir-me, irão também perseguir-vos. Se as minhas palavras ofendem os descrentes da minha mensagem, as vossas palavras irão também ofender os que estão vazios de Deus. E tudo farão contra vós porque eles não creem em mim nem no Pai que me enviou; e por isso sofrereis muitas coisas por estarem comigo, e em nome dos meus ensinamentos. Mas, quando passardes por essas tribulações, deveis lembrar-vos de que eu também sofri antes de vós por causa do ensino da mensagem do Reino.”


A Religião Romana sempre se considerou a religião sucessora dos Apóstolos (Apostólica). No prolongamento da ação dos Discípulos e dos Apóstolos do Filho do Homem, origem do movimento que mais tarde veio designar o Cristianismo e que impulsionou a religião fundada pelo Imperador Constantino no ano 324. Durante os primeiros séculos, a atitude ofensiva contra os seguidores do movimento cristão retirou-lhes legitimidade. Roma não tinha a retitude apropriada para formar uma religião em nome dos Apóstolos e, ainda menor, em nome de Jesus por diversos motivos; as ocorrências brutais foram a nódoa sobre a qual foi fundada a religião romana, põe em questão a sua legalidade perante Deus. Os Judeus junto com os Romanos assassinaram Jesus, mais tarde em Roma foram mortos Pedro, André, Filipe, Tiago e também Paulo entre outros.


Mais tarde, os Cristãos em Roma foram perseguidos e mortos, e no Coliseu foram muitos lançados às feras. Recordo também as torturas levadas ao limite que terminavam nas fogueiras da inquisição só porque as vozes dos condenados destoavam das ideias da religião de Roma. Deus e a humanidade também sabem dos crimes cometidos por Constantino que o conduziram a Imperador. Se o Filho do Homem tivesse intenção de fundar uma religião não preferiria a terra de Roma. Possivelmente em Belém (qualidade do trigo), e eu acrescentaria: Terra do Pão e da Vida. Mas também acredito que não lhe daria a designação de Religião Cristã.


Os Judeus afirmavam ser o povo escolhido pelo seu Deus, Jeová: – As demais humanidades, que também eram filhos criados por Deus, eles os qualificaram de Ímpios. Este povo escolhido espera ainda hoje e passados dois mil anos o Messias. O fanatismo religioso atraiçoa a Verdade e os homens, isso levou-os à rejeição do Messias de toda a humanidade. O resultado foi sinistro para quem se alimentou de soberba, indigna para a obra de Deus. Como foi traído por uma tradição religiosa, constituída por homens “Fariseus hipócritas” todo aquele povo, com a prerrogativa para os fanáticos e conservadores que ainda se mantêm. De igual modo, povos estão sujeitos às mesmas contingências e serem enganados pelas suas religiões, também elas chefiadas por Neofariseus hipócritas. Atendendo a minha posição geográfica refiro-me especialmente, não à religião Judaica, mas às religiões judaico-cristãs.


Em consequência dos atos perversos contra Deus e a perseguição que aponta atitudes de rebelião contra o Filho Criador; como Filho do Homem previamente aconselhou os Judeus: “Se vós quisésseis! Mesmo agora o Meu Pai vos recolhia como galinha recolhe os pintos debaixo das suas asas; mas não quereis! Assim, estais prestes a perder para outro povo, sedento por levar para diante a obra do reino do Meu Pai, aquilo que Ele tinha destinado para vós”. Como se tivesse lido uma sentença a quem deve colher o que semeou e, a partir desse momento veio a queda do “Povo escolhido”. Evocando as palavras do Mestre que sempre foram lapidares: Pergunto qual será o povo herdeiro da missão que Deus tinha entregado ao povo Judeu?


Diz o arquétipo: naquele tempo entre os Iberos vivia uma casta sacerdotal, o Cidadão da Luz, na região da Luz Citânia. Mais tarde Lusitânia e hoje Portugal. O Lusitano no grau pessoal acumulava o Pastor, o Rei e o Sacerdote. O Portugalense irá ser futuro Cidadão da Luz. O seu ADN único no mundo e o fato de ser uma nobre Quinta Raça veio usufruir de mérito. É triste analisar, que o povo procedente do lusitano desconheça essa “realeza” e dê audição aos que não deveriam ser escutados. No seu tempo, os Lusitanos viveram pacificamente e fraternalmente com todos os povos, tendo a comprovação o povo Celtibero, da união entre Celtas e Iberos, vieram os Vândalos; os Suevos; os Alanos; os Visigodos e os povos mais civilizados; os Romanos e Muçulmanos. Portugal nasceu no século XII e quem lhe outorgou o nome foi o Porto do Graal. As elites religiosas em Portugal demitiram-se deste projeto por atrito na convenção com Roma.


A grande dúvida sobre a Península Ibérica, nomeadamente Portugal, é que a informação sobre a sua história nos últimos nove séculos se baseara nos conhecimentos históricos das universidades medievais de cariz nitidamente religiosa, não se ofendessem as entidades eclesiásticas da época, mesmo contra a verdade dos factos. A história nesse tempo não foi escrita correspondendo à verdade dos vencidos. A partir do século XVI, a igreja de Roma implementou várias ordenações entre elas o Index, um estilo de censura dos tempos modernos, listava os documentos que não podiam ser lidos ou divulgados, caso contrário, enfrentaria a ferocidade dos que afirmavam a representação de Cristo. Quando em breve forem chamados a prestar contas ao Pai Criador do resultado das vossas obras certamente que dirão: “Muitas coisas, Senhor, foram feitas em teu nome”: - Porém, avaliando todas as vossas obras Ele vos dirá: - “Não vos conheço de parte alguma”.


Entre os povos que habitaram a Lusitânia, os Visigodos e os Vândalos eram cristãos arianos, os Suevos e Alanos tornaram-se cristãos na Lusitânia. Sabe-se também que os Visigodos chegaram a fazer parte do exército Bizantino. Depois do concilio de Niceia, no ano 325, foi tomada a decisão de aniquilar o cristianismo ariano e o cristianismo gnóstico durante cerca de 300 anos em todo o mundo mediterrâneo. Nessa perseguição, feita pelo Império Romano com a religião Bizantina que passou a chamar-se católica, morrera mais de 600.000 cristãos arianos e gnósticos - mortos por cristãos de Roma. Se não tivesse havido outros motivos para a descrença, este morticínio nunca poderia ter a aceitação dos homens, mesmo que o sentimento dos povos desse tempo não fosse igual ao da civilização atual, esse ato, independente do tempo, não possuía a aceitação dos mandatários para o reino de Amor e fraternidade, na promessa feita por Deus aos seus filhos legítimos. Há atualmente acontecimentos fratricidas muito semelhantes que o mundo condena e muitos deles feitos em nome de Divindade.


Não deixa de ser fraudulento o uso das palavras que vou citar: “ …os evangelhos com os atos dos apóstolos, que nos contam a vida e o ensino do Senhor, o Verbo de Deus feito carne, e o estabelecimento da sua igreja pela pregação apostólica – Certamente temos sempre vivo na Santa Igreja esse ensino - e mais que o ensino, a presença mística do Cristo. Nem a leitura dos evangelhos, sem ela, nos diria tudo o que eles contêm. Recebeu a santa igreja de Cristo o tesoiro da revelação, e o espírito Santo vivifica e interpreta a todo o momento o seu sentido autêntico”.


O desleal uso da verdade passou a ser uma fraude, por não condizer com a veracidade dos acontecimentos. Relembrar tanta tragédia de perseguições permutadas durante séculos, causadora do declínio na revelação autêntica de um propósito erigido do Amor e que o Pai Criador pretende realizar na retidão do homem. Pelo contrário, essa não foi exatamente a direção tomada pelas religiões, cujas estruturas morrerão em curto tempo e os seus mandatários rotulados de traidores, serão lançados no fogo do inferno que eles criaram. “O trigo será recolhido no celeiro e o joio será lançado no fogo”. A lei é imparcial e imutável, não privilegia templos nem púrpuras.


No ano 428 formou-se na Península Ibérica um exército constituído por Béticos e Lusitanos posteriormente à fusão com os Alanos. O Rei Vândalo Giserico impõe humilhante derrota ao decadente Império Romano em Cartago, depois saqueia Roma respeitando o empenho religioso dos novos cristãos. Desconheço a intenção central ao aparecer pela primeira vez a palavra “vandalismo”, num dicionário escrito por um Religioso Francês em meados do Século XVIII com sentido pejorativo. Na idade média o cristianismo Romano tornou-se cada vez mais poderoso e coativo entre os séculos VIII e X. O obscurantismo intelectual e a ignorância foram fortemente acentuados nessa época o que permitia maior prepotência da Igreja Romana na modelação de toda a sociedade Ocidental.

Expressaram ser a Europa uma mulher (…) Rainha? “E sendo a Península Ibérica a cabeça, a coroa é Portugal”. Portugalense, herdeiro do Cidadão da Luz – Terra de Lusitanos, de Cristãos Arianos, Cristãos Gnósticos e Templários. De Reis Sábios e Justos até final do século XVI. D. Afonso Henriques o Rei fundador, reconquistou terras de cristãos arianos. Os Templário e seu Mestre Gualdim Pais amigo do primeiro Rei, colaboraram na conquista aos muçulmanos e na administração do Reino a quem D. Afonso Henriques doou inúmeros castelos e terras. Quem saberá? Na tomada de Lisboa os habitantes do Castelo corriam apavorados e benziam-se. Teria sido “milagre de conversão” ou ação normal a um cristão ariano?

Rei D. Dinis, o Lavrador e Trovador. (seria pouco acertado negar, se a sua cultura trovadoresca não seria originária dos Cátaros). O Papado e o Rei de França Filipe o Belo elaboraram um plano para exterminar todos os Cavaleiros da Ordem do Templo e a sua riqueza, a material, era repartida entro ambos. O Rei de Portugal D. Diniz, apesar da pressão do Papa Clemente V, não obedeceu a essa imposição e enviou uma mensagem ao sumo pontífice a dizer-lhe que ia fundar a Ordem de Cristo e passaria para essa Ordem todos os bens dos Templários. Não foi só os bens materiais que transferiu, mas em segredo também os Cavaleiros Templários, levando o conhecimento que fora tão importante nas viagens marítimas em busca do “Reino de Preste João” e nas Caravelas a Cruz da Ordem de Cristo assinalada nas velas. A cumprir o Mar, que foi cumprido.

Falta cumprir Portugal. Qual será a terceira missão depois de cumpridas duas? A terceira missão certamente não está ao alcance dos conhecimentos catedráticos porque irão superar a lógica intelectiva e acima do racional humano. Irá estabelecer-se uma Nova Ordem no planeta que irá ser preponderante na mente do homem para o projeto do futuro. Anunciado por profetas e muito especialmente pelo Pai Criador quando esteve na Terra; anunciou um Reino vindouro. É prematuro abranger e só o momento o manifestará com magnificência. Entre os homens essa revelação será secreta por não ser o tempo de a divulgar, assim como não é tempo a árvore de fruto querer florir em pleno inverno. Aguardamos a Primavera da humanidade que não tardará a sua manifestação exuberante, tudo quanto foi oculto durante este longo Inverno da humanidade.

O momento será repentino, como tempestade que previamente dará sinais, outros sinais já se avistam. Se os domiciliados no Porto do Graal despertarem e se tornarem ativos na causa pela construção do Reino, a seu tempo apregoarão esses valores espirituais para a Europa e depois para o mundo. Condição deste povo Cidadão da Luz ser o herdeiro do projeto destinado ao povo Judeu: “Ele irá para outro povo…” lembram-se? Que nome lhe será outorgado se for cumprida a palavra profética do Filho do Homem. Eu identificaria essa Ordem do Reino do Pai Criador por Religião do Espírito.

Vamos iniciar tudo de novo. “Remendar pano velho acaba por rasgar” – São com exagero, deste povo com outros destinos de maior elevação, na aceitação de uma Romanização que sempre foi imperante e hipócrita, no impedimento para a construção de uma obra mais atinente com a vontade de Deus. Tudo quanto está gasto e obsoleto terá que ser convertido, e a Europa tem razões de sobra para proceder a essa transmutação. Portugal só pode ser lixo em valores financeiros, essa inscrição não nos atinge. Temos valores que são eternos e iluminativos, os melhores para destruir a obra da Besta. Através dos tempos fomos guerreiros e soubemos empunhar a espada contra infiéis na conquista de algo incerto, instigados pela religião. No presente somos guerreiros na reconquista espontânea de valores dignos. A única arma a empunhar nesse combate é fazer a vontade do Pai Criador e do Pai do Paraíso.

O futuro do homem e da mulher ao concluir o estágio na alma encetará a experiência para a evolução do espírito. Há milhões de anos do tempo da Terra está previsto que este planeta, e todos os outros da mesma ordem, sejam uma escola para o aperfeiçoamento da alma, na generalidade, com origem no Pai Criador, animando o domicílio humano para uma transformação adequada a outro fim. Concluído na alma esse estágio de longa duração, a pessoa será o Templo para a experiência do espírito. Tendo este objetivo, a previsão de mutação para o planeta atingiu o limite, não pode ser adiado, pois colocaria em causa o progresso do espírito do Pai do Paraíso residente no homem e na mulher. O dia de “Primavera” aproxima-se com rapidez e as religiões não previnem os seus simpatizantes para as consequências do fim do “Inverno”. Obedecer cegamente a religiões com representantes corroídos só pode levar a grandes surpresas e desilusões. Se não diferenciarem a verdade da mentira serão movidos a enorme contrição pelo consentimento que deram a quem vos conduziu ao engano.

“Quem tiver ouvidos ouça e quem tiver olhos veja”. Disse o meu Pai Criador.

Pensamento: - Os atos definem a qualidade do homem e da mulher, como a árvore se define pelo fruto. O saber tem modo prudente e no ato de se exteriorizar rejeita ser a intelectualidade; não assume o acaso porque sabe a causa que o saber tem; historizar e cientificar um Universo é o resultado básico de um saber imenso e pouco acessível. A origem do saber é mais antiga do que o homem e só depois que assomou ao saber o soube; esta análise será concluída na observação à vida inteligente em todos os reinos na Natureza muito antes do advento do homem. Tudo é partilhado mutuamente e nos antecede há milhões de anos. Se não soubermos entender essa obra maravilhosa, dificilmente entenderemos o seu Criador. Neste exemplo, porquê substituir humildade pela presunção. Sejamos coerentes e adotemos os favoráveis exemplos.

Antão, 13.09.2011