terça-feira, 18 de setembro de 2012

Não dorme o que está ao serviço do Pai Creador. Assim, vê os que se deixam vencer pela indolência.


As ideias contraditórias assumidas no mundo durante milhões de dias convenceram os pretensos e variados senhorios do direito de propriedade do mundo e do homem e alguns desses senhorios mesmo do céu. Esquecem que somos um Todo que a ninguém pertence, embora haja permutação de vidas e de saber. Não fazemos ainda ideia dos planos das distintas Soberanias em cada Universo designado galáxia e como actuam, muito especialmente nos mundos habitados. Não estamos sós. Por isso não pensem os senhorios que podem fazer o que lhes apetece e o que lhes convém.

Vivemos os dias em que o homem está em prova e sujeito individualmente a uma intransigência para haver clareza, não só pessoal mas também colectiva.
É também verdade o homem não estar ciente dessa consequência, pois o caminho que escolheu foi de um colorido satisfatório que presumem de eficaz. Irá ter enorme surpresa esta humanidade em trâmites pessoais, políticos e religiosos. A exemplo do que está a agitar os dias do mundo e brevemente com consequências extremas para o homem. Nesse acontecimento em nossos dias poderemos entender a ocorrência análoga ao da Terra em outros planetas em tempos antigos, quando da entrada das várias civilizações na Terra. Embora diferentes as que são conhecidas e outras que já desapareceram.


Chegaram a este planeta procedentes de mundos mais avançados em conhecimento, gente de várias raças e culturas, e também diferentes no saber. As entidades residentes e respetivos corpos foram suspensas dos mundos onde se experienciavam, tornando-se apartadas em consequência da regeneração das energias existentes para potências mais elevadas e vindas do Espírito Soberano. Isto originou a triagem entre a grandeza do espírito residente em uma parte dos habitantes com recetividade à nova energia, e a outra parte que por iniquidade se tornaram débeis no espírito residente para a nova dimensão. 

Consoante os respetivos mundos de origem, assim as suas revelações e acontecimentos. Aos suspensos desses mundos levou a que emigrassem para outro mundo mais primitivo, aonde no caso da Terra deu início a história, e a ela se associou a grande diversidade de conhecimentos chegados repentinamente. As várias raças e várias culturas no mesmo planeta tornaram discrepantes as ideias entre o homem das várias raças causando conflitos. Todavia deveríamos saber que somos filhos do mesmo Princípio, assim, também iremos para o mesmo Fim. Aí seremos um só; a Unidade. Conseguirá a humanidade justificar os motivos das discórdias de hoje? 

As conclusões gnósticas tiradas das antigas civilizações não se fundamentam nos testemunhos arqueológicos, mas naquilo que esses testemunhos nos comunicam. Logo não é, por conseguinte, do ponto de vista científico mas através da expressão esotérica, os conteúdos de extraordinário saber sobre a história das humanidades deste Universo. Isto leva-nos a concluir que os mundos da proveniência das diversas raças e culturas vindas para a Terra, através de um desconhecido processo de transmudar, que não são para mim totalmente desconhecido. Foi manifesto em algumas raças por estarem muitíssimo mais avançadas na consciência sobre o Creador Infinito.


Com a chegada a este mundo ainda muito primitivo deram continuidade ao seu saber e com ele aplicaram todos os métodos ao seu alcance para construírem à semelhança do seu mundo de origem tudo quanto ainda hoje é testemunho visível, embora incompreensível a uma visão mais superficial. A forma como em tempos distantes foi possível construir e deixar largo conhecimento, que passado gerações já não estavam ao alcance dos descendentes deles por se tornarem terrestres. Tudo se tornou especulativo enquanto for ignorada a sua verdadeira proveniência. Tudo quanto o homem soube das várias raças colonizadoras da Terra às quais ele também pertence, foi na decadência de uns e nos restos mortais de outros, das civilizações que não foram propriamente erguidas pelos autóctones da Terra.

Muita realidade foi confundida pelas religiões posteriores, umas monoteístas, outras politeístas. Todas pretenderam atribuir-se conhecedoras do Creador Infinito e alguns até assumiram o personagem terreno substituto de Deus ou dos deuses. Todavia esse saber ainda hoje não o têm nem se aperfeiçoam para o ter. Desde sempre o seu maior objetivo foi enriquecer e liderar a Terra com as suas soberanias usando o nome de Deus. Gnose exige a humildade que o Pai Criador nos recomendou. Também recomendou que devemos ser leais com a Verdade. “…E que é a Verdade? ” Interrogaram um dia. Os sacerdotes de Jerusalém afirmaram o repúdio contra a grande Verdade trazida pelo Pai Criador, juntamente com os testemunhos da Sua grandeza Divina, que não distinguiram no homem a quem conheceram apenas pelo nome de Jesus, e dizerem: “Tudo quanto faz vem-lhe de Belzebu”.

A esta infâmia devemos dar uma resposta ajustada, não para julgar esses sacerdotes, senão muitos mais teríamos que julgar, mas para perdoar. Venho resumir algo referente a uma pergunta, exactamente sobre a Verdade. “Contam que outro buscador da Verdade saiu, em certa ocasião, pelos caminhos da Terra. Belzebu, saindo-lhe ao encontro dos pensamentos, declarou: Sei o que pensas mas podeis estar seguro de que o caos actual entre o homem e sua degradação progressiva não obedecem à intervenção dos que mantêm a lealdade ao que tu chamas maligno. Isso é obra do livre arbítrio do homem corrupto, que optou por estar do nosso lado em busca de vantagens que a Verdade não consentiria”. 



E ali esse buscador da Verdade, no grande cruzamento do mundo, interrogou seus irmãos. Dizei-me: então onde se encontra a Verdade? E das estruturas do mundo ouviu-se um alvoroço de vozes:

·        A verdade está na filosofia – proferiram os filósofos da antiguidade;
·        A verdade está nos templos – afiançam os procuradores das religiões;
·        A verdade está em nosso modelo - Alega a política;
·        A verdade está na observância das leis – impõem as autoridades;
·        A verdade existe no abandono de tudo – responderam os ascetas;
·        A verdade está no nosso conhecimento - induziram os espíritas;
·        A verdade é o passado concreto – lamentam os nostálgicos;
·        A verdade será agir com paz – aconselha o homem nos campos da contenda;
·        A verdade está na equidade – o pão deve ser assim repartido diz o necessitado.
      ·        Muitas mais vozes foram ouvidas porém já fatigadas, mediante a escassez da Verdade. 

Por fim exclamou: A Verdade só pode ser Infinita! E ela só será acessível dentro da medida deste mundo e aos que conhecem os seus frutos e os torne manifestos nas muitas faces do Amor garante de irmandade. Este é o único passo para reconhecer a Paternidade. A nossa verdade como nos apercebemos é ainda criança, como é em muitas coisas ligadas ao crescimento na alma.


Não é inteligibilidade a ação dos promotores de guerras, algumas apelidadas de “santas”, entre os filhos do mesmo Pai, ainda que, de origens diferentes onde nunca a Paternidade deveria ser colocada em causa por dissemelhança de raças, culturas e religiões. As antigas civilizações erguidas por humanidades vindas de outros planetas que repentinamente chegaram à Terra conscientes da sua origem e do seu saber, foram mais tarde incompreendidas pelos seus descendentes já nascidos na Terra. Portanto não são, evidentemente, descendentes do Homem do Neandertal como afirmam na história. 

É nosso dever, para que não se repita, lamentar a falta de conhecimento que consentiu declaração de conflitos, causadores de morte na alma imortal, ao ponto de ocorrer o que foi dito na parábola: “Julgar os vivos e os mortos”. Esta permuta entre mundos virá reaparecer de novo na Terra mas no sentido inverso: a triagem feita por incompatibilidade, irá levar ao desaparecimento de 50% da humanidade para um planeta ainda muito primitivo onde irá dar-se, igualmente o início da história desse planeta, tal como aconteceu na Terra em tempos distantes com a vinda das várias raças e culturas.

E com elas vasto conhecimento sobre diversos cultos religiosos, vindo a originar divisão entre as religiões, e esse obscurantismo foi transformado em lutas entre os crentes, os ímpios e os pagãos. Também outros pretenderam atribuir-se com posse do conhecimento sobre o Deus Único, todavia ainda hoje não o têm nem se aperfeiçoam para o ter. Não possuindo as firmes convicções e o correspondente saber, o objetivo seria imperar sobre as soberanias da Terra usando o nome de Deus. Gnose exige a humildade que o Pai Criador exemplificou. Também recomendou que devemos ser leais com a Verdade. Se até hoje as minhas maiores lutas não foram exclusivamente para conhecer a Verdade passarão a ser a partir de agora.


Há os que estão nos limites para não ser sujeito ao desterro, mas teimosamente iludem-se ignorando as regras que dão o direito de inclusão no caminho para uma Pátria desconhecida. Embora seja mais antiga que o tempo; pois essa Pátria sempre existiu. As regras imprescindíveis são as da retidão e em todos os gestos semear a paz em vez de fomentar o conflito. Muito esconde do mal o homem que fingido se emudece, assim como se oculta dentro das quatro paredes onde mora, no entanto, para os olhos de um ser (…) não há obstáculos nem nada que o impeça de ver, embora se remeta ao silêncio. Com isto quero fazer uma afirmação: o meu carácter não é Dévico tem noção do bem e do mal.

De uma coisa estou seguro, a degradação progressiva do homem, muito especialmente o enfraquecimento da moral individual, são manifestas do livre arbítrio mal utilizado e não por ingenuidade, como muitos fazem crer para álibi de suas maldades congénitas. Esta concertação do mal levara ao aparecimento de sítios na Terra fomentadores de corrupção, de perversidade e de mentira, ao ponto de destruírem o significado que tem aquela divina mensagem: “Eu Sou o Caminho a Verdade e a Vida”. Muitos se tentam esconder debaixo da aparência de venerando porém ouvimos da erudição popular, “o Demo tem duas capas, com uma tapa, com a outra destapa”. Quando esta destapar assistiremos à nudez dos agentes do mal, e nesse dia veremos as suas autênticas faces e também o seu fim.

Antão (gnóstico), 06-09-2012