terça-feira, 16 de novembro de 2010

A Embaixada do Reino está cercada por exclusivos e falseada por trapaceiros

Quando as organizações humanas, de pendor opressor se afastarem de usurpar o nome de Deus e do Filho do Homem, o meu contentamento seria enorme e seguramente o de muitos, em presença do fim desses exclusivos.

O Reino anunciado, há 2 mil anos na Terra pelo Filho Criador deste universo/galáxia, a desenvolver no início deste milénio entre a humanidade, também pode vir de agentes humanos leigos como imperativo de todos os que defendem a liberdade e direitos na qualidade de filhos de Deus. Os eruditos, iletrados e laicos, todos são fundamentais para participarem na edificação dessa obra sublime se residirem com a verdade.

Levantada essa obra de liberdade, todos os oprimidos, fatalmente filiados nos direitos de paternidades ilegítimas, jamais terão apresamento das perseguições e das críticas, nem sujeitados a retribuições aos que se julgam com direitos de liquidação do que de graça, aos impositivos, lhes foi dado.

Tudo é de todos, não pertence a ninguém e não há exclusivo! A razão sabe que Deus não se converteu a nenhuma religião, a uma seita ou mesmo a uma possessão, que legitimem direitos à sua obra em absoluto, a que é dotada de inteligência e vontade: o homem.

Pois bem! Não rejeitarei, se o sentido não perder, em divulgar com seriedade e verdade a mensagem universal do Soberano Supremo, o Filho Criador deste universo/galáxia, seja qual for a proveniência da informação e a minha gnose o testemunhe e nele encontre essa verdade que procuro. Nesse caso, não me recusarei em a divulgar com todas as consequências que daí possam decorrer, assim como lutarei contra qualquer gerador de falsidade e de trapaça em nome da Deidade.

Na galáxia, haverá 30 mil milhões de planetas habitados e tudo impresso na Lei Divina. As lideranças neste planeta afiguram-se argumentistas: uns da promessa e salvação; outros do bem-estar social; e os que afirmam que o acaso deu princípio a uma obra que é imensamente antiga, onde eles ainda são recém-chegados.

Todos estes, seguramente disputariam, pelas atitudes que perfilham, em atuar nesses mundos como julgassem e modifica-los do modo como lhes convêm auferindo de modo proveitoso. As suas avarezas adquiriram domínio sobre o todo, mesmo de uma ocorrência sublime concedida graciosamente por mediação divina. Neste planeta esse procedimento é usual em todos os privilégios, não duvido que teriam idênticas atitudes nesses mundos se lhes cedessem a entrada.

Há 2 mil anos, o Filho Criador na aparência de criatura humana mortal, realizou maravilhas aos humanos que o procuravam e nele confiavam. Abeiraram-se dele os fariseus daquele tempo que o inquiriram: "quem te deu autoridade para fazeres essas coisas?" O que me surpreende não foi a ignorância deles, foi a arrogante atitude, como se esse direito fosse exclusivismo de uma casta sacerdoal, de uma força institucional, ou de uma outra possessão, munidos de um imaginado poder terreno acima do poder divino.

Não sou convencido, não presumo de sábio nem uso intitulação. A minha trajetória nesta vereda iniciou-se em Agosto de 1978, quando iniciei os primeiros passos na análise da Sabedoria no Universo, encetando 15 anos mais tarde, até à data perfazendo 32 anos, num rumo gnóstico. Interrogo a minha demora neste alongamento e pergunto-me: se foi por jumentada ou pela dificuldade no esclarecimento deste tema que me prendeu a imensas dificuldades e a ativo trabalho. Neste considerando observo, em vários quadrantes de ação humana, muito convencimento e propaganda.

A minha experiência, diz-me neste assunto que, para o desempenho dos dons espirituais que adjetivam, o tempo de trabalho realizado durante meia dúzia de anos nesta vida é muito curto para tamanha afirmação. "Presunção e água-benta cada um tomam a que quer." Todavia é recomendável evitar a aldrabice.

Sem embuste, é minha intenção divulgar, usando todo o tipo de difusão, que o espírito residente no homem é originário do Filho Eterno, a causa geradora do tempo e do espaço onde o efeito é Mãe e tudo é passivo feminino. O espírito fica prisioneiro da matéria - único passo do conceito para a experiência, onde a vida material se tornará secundária.

O espiritual é a verdade, mesmo que relativa e o material não é mais do que uma pálida sombra. O trabalho espiritual é sintoma de luz brilhante, consequente do trabalho realizado na experiência efetuada pelo Espírito Mãe residente no humano. No momento perfeito atrai a si o Espírito do Pai Infinito unindo-se com Ele, singular unificação entre muitas, rumo à eternidade. "Aquilo que Deus uniu ninguém pode separar."

Muitos milénios transcorridos, e ainda não aprendemos a ser humildes e a concluir que na extrema hora, se as vidas anteriores não foram convincentes, poderíamos ascender a patamares de grande sabedoria e grandeza espiritual?

Não cantarei, poderes em mim de Arcanjos, de anjos, de santos nem de idêntico, que poderiam levar a empolar-me e testificar presunção usando do proveito mesmo que fosse trapaceiro. Conheço alguns e não são únicos, que vão iludindo os ansiosos e desviando os enfraquecidos. Mais inconcebível seria afirmar o contacto pessoal com o Soberano Supremo da nossa Galáxia. Confundia-me. Estranhamente não atordoa a autora do livro..."este Jesus que me fala".

Os narcisismos afluem por todo o lado. Todavia o meu desejo profundo será adquirir o conhecimento e rejeitar os poderes que muitos cobiçam e, vergonhosamente o anunciam para confundir uns e enganar a outros.

Tenho testemunhado, casos que corrompem verdades e controvertem realidades que deveriam merecer conduta mais venerável. Autonomeiam-se detentores de dons especiais depois de vida pouco salutar espiritualmente e atos desaconselháveis. Afirmam ter nomeação e modelo de santidade e assim vão confundindo muitos soçobrados.

Os falsos redentores de última hora, estando nós no limite de um período de 40 mil anos de pedagogia sideral, parecem estar ainda no início dessa extensa idade com evidências de pouco saber, mas.... muito predizer, e juntamente com estes os que fizeram promessas de salvação durante séculos, agonizam agora com alguma antecipação o seu fim que já é visível: "Nessa noite, estando dois numa cama, um será tomado o outro será deixado; estando dois no campo, um será tomado o outro deixado", na vinda súbita do Reino.

Aos Interpelados, dessa estirpe cobiçosa de poder e afirmação, que seguramente certificam muitos prodígios por eles realizados, o repto que passo a citar: "Podeis vós alterar o curso das estrelas, alterar o dia e a noite e devolver a fragrância à flor depois de pisada pelo boi?"

Se não possuirdes aptidão de fazer estas coisas tão naturais na obra do Criador, como podeis apropriar-vos de poder e de dons tão especiais que atribuis a vós próprios, quando tudo isto é o saber de quem por direito o sustem sem o uso fraudulento?

O Serviço na Embaixada do Reino, em todos os seus atributos, só serão confiados aos simples e aos humildes e a esses foi prometido que herdariam a Terra.

Antão