quinta-feira, 30 de abril de 2009

E que causas para a humanidade? I

O objectivo do "juízo final" será seleccionar as almas em duas posições distintas, com a finalidade de serem activadas as respectivas ascensões espirituais.

Quando o Filho Criador disse: "Um dia virei julgar os vivos e os mortos, separar o trigo do joio e os lobos das ovelhas". Uma das partes tomará voluntariamente o lugar à sua "direita", que será constituído pelas criaturas cuja vida representou um esforço na procura da bondade, do amor, da honestidade, da abnegação a favor do próximo, no cumprimento dos preceitos renovadores da Lei Universal afecta aos habitantes da Terra. A outra parte representada por aqueles, que voluntariamente se colocaram à sua "esquerda", irá compor a triste caravana dos que emigrarão para um mundo primitivo, adequado ao seu padrão anticristo. Os exploradores sensacionalistas das desgraças alheias, forças que defendem o ódio indiferentes à edificação superior da consciência da grei. Os cientistas diabólicos que operam na sombra dos laboratórios, preparando engenhos de morte; os traficantes de armas, de droga, de humanos; os que enriquecem com os bens públicos e ao mesmo tempo dificultam o pão e outros bens essenciais aos seus concidadãos; as almas subornáveis que comercializam a sua consciência.

Este é o séquito a caminho da implacável rectificação na residência sombria de um outro mundo agressivo e impiedoso, como o são as suas próprias consciências, que se tornará o mundo de adopção, não só estes, mas também os que contribuem para o desaparecimento da paz; os que industrializam as graças divinas a troco de interesses e poderes adquiridos com moeda profana; os que pregam a fraternidade promovendo a perseguição aos que pensam de modo diferente, em nome da conversão dos fiéis. Fazem parte desse mundo hostil: os egoístas, impiedosos, avaros, fariseus e salteadores de "cartola e rabona".

Todos estes terão que se sujeitar aos padrões de outra civilização humana, no exílio temporário à "esquerda" do Cristo. Não haverá arrependimento derradeiro. Essas são fantasias que as religiões criaram a esse respeito. O perdão de Deus implicaria necessariamente que Ele se ofendesse. Deus não se ofende, logo não terá efeito o arrependimento do último momento. Ele é a Lei Suprema, cujo objectivo se revela em consequência da felicidade eterna do espírito.

Todos aqueles que apostaram forte e perdem, bem que se lhe rangem os dentes. Isto significa que irão morar num mundo rude, primitivo, opressivo - locais de desespero, de ódios, de desforra e animalidade.

Os da "direita" do Cristo serão favorecidos com uma nova Terra higienizada, limpa do seu magnetismo e clima, permitindo rápido crescimento e progresso espiritual.

Antão

terça-feira, 28 de abril de 2009

Outras causas estão a produzir os efeitos...



Os Filhos Criadores de cada galáxia e os Anciãos dos Tempos, conhecem e prevêem, perfeitamente, as épocas oportunas em que devem ocorrer as irregularidades periódicas de cada colectividade espiritual a viver no molde humano e no mundo material.
Esse prodigioso ajuste, previsto com antecedência incalculável, tanto beneficia o ambiente do planeta, melhorando o seu estado físico e posição nos seus movimentos, como também irá favorecer as suas populações, sujeitando-as a uma selecção para uma existência espiritual mais elevada.

Esta é a previsão da Lei Suprema que, por sua vez, é rigorosamente coordenada pelos que foram designados para participar na Criação em nome do Pai Infinito. Estes planos comandados pelos Filhos Criadores em seus respectivos universos/galáxias, sintonizando esta obra com o Filho Eterno/Deus Criador do resultado espaço e tempo.


Há cerca de 2 mil anos, o Filho Criador desta galáxia, que encarnou como homem, Jesus de Nazaré, anunciou as ocorrências ligadas ao “fim dos tempos”. Nesse tempo ele sabia perfeitamente da necessidade seleccionadora que actualmente está a gerar efeitos no planeta e na humanidade, em consequência do mau uso do livre arbítrio, que é um direito que o Pai concede ao espírito residente. Porém, quem abusar dessa permissão atrasa-se no avanço espiritual, desajustando-se e causando prejuízo no progresso da sua própria morada.

A sementeira é livre, a colheita é obrigatória. Estes são os conceitos demonstrados no decorrer de muitas reencarnações; como podemos colher figos das sementes de cardos, se os tivéssemos semeado em tempo de invigilância espiritual? Quando viveu na Galileia, o Filho Criador dizia que no fim seriam separados os lobos das ovelhas e o trigo do joio. Estão em efervescência ideias velhas com ideias novas, digladiam-se velhas religiões com os novos evangelizadores. Muitos deles não têm religião, nem estão acorrentados a dogmas; mas têm fé na obra do Reino e surgem de todos os quadrantes do planeta. O nosso conceito de universalismo entra em conflito com o divisionismo professado pelos saudosistas centenários das revelações conservadoras.

Os acontecimentos, não ocorrem de forma espontânea nem ao acaso, eles estão a ser provocados pela presença de um planeta que se move na nossa direcção e a sua órbita não faz parte do sistema solar. A sua trajectória está a ser oblíqua ao eixo da Terra e tem um conteúdo magnético poderosíssimo; cerca de 3.200 vezes o potencial da Terra devido à estrutura do seu núcleo. Usando como referência o nosso calendário, desde o dia 1 de Janeiro de 1950, tem vindo a actuar fortemente no globo terrestre obrigando progressivamente à verticalização do seu eixo, é como se uma força actuasse na extremidade de uma vara movendo-a na direcção sul. Trata-se de um planeta impregnado de magnetismo primário: A humanidade que habita actualmente este planeta, ainda está com dificuldade em adaptar ao instrumento de pedra um cabo de madeira. Este planeta intruso completa a sua órbita, se usarmos a Terra como referência, em 6.666 anos. As coordenadas de força que cruzam o sistema solar, são tangentes à órbita terrestre, num ângulo de poderosa atracção magnética, suficiente para elevar gradativamente o eixo da Terra. O atrito magnético está a provocar o aquecimento global do planeta acumulado ao efeito da verticalização do eixo, 90° com o plano da elíptica, logo que o referido movimento de verticalização esteja completado. Como se sabe o ângulo era de 23°30’ anterior à posição actual que estará em cerca de 50°.

Apesar das duvidosas explicações científicas sobre o assunto, os acontecimentos estão a realizar-se neste planeta, de acordo com os planos do Criador e, não em consonância com as opiniões institucionalizadas. O que é mais surpreendente são os acontecimentos, embora naturais, estarem a coincidir com exactidão o momento profético do “fim dos tempos”.
E com isto, que causas para a humanidade?



Antão

sexta-feira, 24 de abril de 2009

“Agora estão ébrios, quando vomitarem o vinho irão arrepender-se...”



Ninguém procura alimentar a sua alma, a sua busca incide sobre a vida material.
Ninguém procura a verdade, contentam-se apenas com as promessas vãs de salvação eterna, o perdão dos seus pecados, a dádiva da alma aquando do baptismo. Palavras e actos ocos de Amor e Verdade, que sacia a sede de quem se contenta com águas amargas.

A Verdade que se encontra oculta e que se tenta revelar, é recusada, escamoteada, como o Mestre disse: “Não dai as vossas pérolas aos porcos, pois eles não as entendem e acabam por as espezinhar e destruir”. O homem não quer ver e muito menos ouvir.
Para a grande maioria das gentes é mais fácil continuar agarrados a batinas de púrpura, alimentando-se de meras promessas, que no final se tornam vazias, e em busca do seu bem-estar físico, deixando completamente de lado a Alma, aquela que anima o seu
corpo, a Verdade.

Vivemos num mundo de adormecidos que teimam em não querer acordar para um novo mundo, vivemos num mundo de esquecidos da verdadeira Água da Vida: “Esta água da vida não se encontra debaixo de vestimentas de púrpura, nem de templos sumptuosos, mas dentro de cada um”.

A vida material é um sonho, e se neste sonho não procurarmos fazer crescer a nossa “alma”, a morte chega de repente, acorda-nos e nesse momento quem não foi sábio na Terra não o será no céu. Apostaram no corpo esquecendo de quem o anima, um corpo que com a partida da alma fica sem vida, que da terra veio à terra irá parar.

É tempo de acordar neste sonho para o Saber.
É tempo de acordar para a Verdade. É tempo de beber a Água da Vida, porque quem bebe deste água nunca mais irá ter sede...

AnA

“APOCALIPSE” – Palavra derivada do grego com significado “Revelação”


“Quando a figueira brotar sabeis que está próximo o verão”.
O rebentar da figueira não traz o verão. São sinais que nos avisam que ele está próximo.
Alguém nos fez a advertência: “Deveis conhecer os Sinais dos Tempos”.



Na lha de Patmos, há quase 2 mil anos, o Apóstolo João descreve os acontecimentos que estão a passar-se em nossos dias. A mensagem é uma afiguração, porém os mais atentos sabem compreender estes “sinais dos tempos”.
O Apocalipse de João, no seu envoltório alegórico, é quase uma confirmação dos mistérios religiosos orientais. Assemelha-se em parte, a outros textos com referências ao apocalipse e, utiliza certos simbolismos da cosmogonia dos Persas, dos Sírios, dos Egípcios, dos Caldeus e dos Árabes.
O presságio contido no apocalipse é irrevogável e preciso em tudo quanto vai acontecer no agitado “fim dos tempos”, previstos para o início deste século XXI.
A interpretação que temos sobre esses sinais, não se referem aos êxitos científicos da humanidade, embora esses eventos, do modo como estão a ser usados, tenham algum prenúncio de “fim dos tempos”. Não se trata de sinais insólitos, nem tão pouco milagres. Sim, porque os milagres não existem. São sinais evidentes sem o indulto da decisão divina na época denominada “fim dos tempos”. A humanidade nunca se preocupou na demanda de uma outra realidade; a sua génese e as leis imutáveis do Criador.
Trata-se de ciclos periódicos previstos pelos “Anciãos dos Tempos”, desde a origem deste mundo, regulando as modificações planetárias e, simultaneamente com alterações que ocorrerão na humanidade, exigindo a limpeza psíquica do ambiente, com a finalidade de ser eliminado o conteúdo mental ofuscado pelos actos irreflectidos dos humanos na sua instabilidade.
No aprendizado necessário ao crescimento do espírito residente, ou alma, foi necessário um ciclo de 40 mil anos para que neste final fazer a revelação.
As características que poderão ser as referências dos sinais de desaprovação, são as consequências fatais da libertinagem humana que ameaça dominar toda a humanidade. São tempos em que se observa uma verdadeira fadiga espiritual. Nem as religiões seculares conseguem superar, porque também elas estão espiritualmente fracassadas.
A perversidade está a ampliar e a vontade está a ser corrompida, formando ambiente perigoso para a existência humana disciplinada. É em consequência disso que as envolventes energéticas do planeta se saturam, enfermam, surgindo as más influências astrológicas, meteorológicas e outras.
Não são apenas as causas, agora apontadas, a poluição (CO2), o único porquê desta raridade actual. Assim sendo, como se justificariam na Serra da Estrela existir o maior vale glaciar da Europa, e o deserto do Saara tenha sido terra arável e verdejante?

Antão


terça-feira, 7 de abril de 2009

Reflexões Doutrinárias

Porque somos tão lentos a aprender que o segredo da grandeza do Reino espiritual não se encontra com os métodos do poder do mundo material? Os terrenos não são maiores do que o seu Criador. Nenhum homem está à altura de representar Deus na sua imensa obra, "podeis vós mudar o curso das estrelas, os dias e as noites e devolver a fragrância à flor que tenha sido esmagada? Pois se não podeis fazer estas coisas, como podeis apropriar-vos de delegados e fazer promessas de salvação?" Apesar disto, os homens não deixam de cair na disputa de quem deverá ter os lugares de honra na mesa dos representantes. Na mesa de Deus não há lugares de honra. Honras procuram-nas os hipócritas e muitos filhos deste mundo e não deveria ser assim, principalmente por aqueles que se qualificam embaixadores do Reino de Deus. E mesmo assim, isso nada poderá significar no posicionamento e privilégios no Reino do céu. "Aquele que quiser ser grande entre vós, que se torne o mais pequenino, e aquele que se julgue senhor se transforme em servo". E não vimos entre nós, apesar das magnificências, aqueles que servem. Fazer a vontade do Pai, está acima de todos os cultos e vãs promessas.

A 7 de Abril do ano 30, esse digno e singular representante de Deus foi traído e entregue às mãos dos seus inimigos, aqueles que nesse tempo se afirmavam os exclusivos representantes de Deus, os sacerdotes do templo. Eles o povo escolhido, os semelhantes eram ímpios.

... E Judas saiu apressado, deixando a sala, para levar por diante essa amaldiçoada deliberação. A traição ao amor, ao perdão e à misericórdia na integridade corporal do Mestre. Também a sua mensagem sofreu, até hoje, uma enorme traição, e o que é ainda mais surpreendente: a mão criminosa de Roma fundar uma religião em nome do condenado sem culpa, crucificando-O...



"Eu transmiti-vos o meu desejo de realizar esta ceia convosco e, sabendo eu como as forças das trevas e do mal conjuram para materializar os seus desejos de levarem à morte o Filho do Homem. Conclui que será bom faze-lo nesta sala em secreto e um dia antes, pois amanhã por esta hora já não estarei convosco. A minha hora chegou, e não seria necessário que um de vós me traísse entregando-me nas mãos dos meus inimigos".

Sentado à esquerda do Mestre e depois de todos fazerem a mesma pergunta "serei eu?", Judas Iscariotes perguntou por último: "serei eu?", "tu o disseste". De seguida o Mestre em voz baixa disse para Judas: "Aquilo que decidiste fazer, fá-lo depressa." Ele levantou-se da mesa e apressadamente deixou a sala.

Quando o amor estiver realmente morto, qualquer advertência, mesmo que seja dada da forma mais cuidada e amorosa, geralmente, apenas intensificará o ódio, dando lugar à realização integral dos projectos calculistas, próprio de um "morto vivo".


..."Este é o cálice da bênção de uma nova doação da verdade... Este é o cálice da recordação de mim"... "Eu vos disse que sou o pão da vida. Este pão da vida é a vida unida do Pai e do Filho, em uma só dádiva"...

O Mestre como era seu hábito, sempre recorreu à linguagem simbólica quando ensinou grandes verdades espirituais. Ele ao usar esse método, foi o modo de criar as necessárias dificuldades de interpretação para que os vindouros não se apegassem a interpretações precisas e definidas para as suas palavras. Deste modo ele procurou que as gerações vindouras não cristalizassem os seus ensinamentos, de apego à corrente, às tradições e aos dogmas.

O Mestre foi cuidadoso em preferir os seus significados mais do que em comprometer-se com as suas definições precisas.

Ele não quis destruir o conceito individual da comunhão divina, nem desejou limitar a imaginação individual do crente, paralisando-a formalmente. Ele procurou sempre colocar a alma do homem renascido em liberdade espiritual.



Antão

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Manifesto

MANIFESTO SOBRE OS MONOPÓLIOS DAS MENSAGENS DO REINO

Se determinado dia os humanos e as suas organizações terrenas possantes, deixarem de ter o monopólio de Deus. Se as suas obras e mensagens chegadas por intermédio de via humana, sobretudo a grande Mensagem do Reino, anunciado por Jesus há 2 mil anos na Galileia, não tivesse sofrido mutilações. Nós, os crentes com, ou sem religião, permaneceríamos muitíssimo felizes e emancipados. Nós os oprimidos não teríamos nunca medo das perseguições, das críticas, de direitos de paternidades, e retribuições aos que se julgam proprietários do que de graça lhes foi dado. Toda a obra de Deus não pode nem tem proprietários: Tudo é de todos, e a ninguém pertence. Deus não se converteu a nenhuma religião, a uma seita ou mesmo a uma possessão que possa legitimar a Sua obra, a que é dotada de inteligência e vontade. Na galáxia existe 30 mil milhões de planetas habitados e todos inscritos na Lei Divina. Os líderes de raça humana, pensarão certamente, pelas atitudes que adoptam, em actuar como entendem e modificá-las do modo que lhes convém, por vezes atribuindo-lhe uma taxa elevada.
Há 2 mil anos, o Filho Criador, na forma de criatura humana e mortal, foi interrogado pelos sacerdotes do Seu tempo: "com que direito fazes essas coisas". Como se esse direito fosse exclusividade de uma casta sacerdotal, de uma força institucional, ou de um outro proprietário, apetrechado de um pretenso poder terreno.

Pois bem! Não deixarei, se souber, de divulgar honestamente e com verdade a Mensagem universal do Filho Criador a todas as humanidades, seja qual for a sua procedência, desde que no meu apreender contenha a Verdade. E se o preço a pagar por ela for a vida terrena, sem com isto ter a pretensão de ser mártir, então que assim seja.

Chega de colocar remendos, e são tantos..., porque o "tecido original" acabará por rasgar.
É tempo de construir cada um o seu próprio Tear e nele um novo "Tecido". Devemos recomeçar tudo de novo... na procura do caminho de retorno para o Princípio.
Onde está o Princípio está também o Fim...

Antão

quarta-feira, 1 de abril de 2009


REFLEXÕES DOUTRINÁRIAS

TRABALHOS PREPARATÓRIOS DE EFECTUAÇÃO DO
TEARTEOSÓFICO” – Trabalho iniciático na Serra de Sintra em 29/03/2009 – 1ª Fase


Introdução

A História Mítica / Iniciática implica conhecer os Mistérios ou Mitos que são narrativas ocultas, as fábulas dos Mistérios Sagrados que presidiram a Antiguidade Clássica.
Nos diversos trabalhos que o futuro, o nosso alcance e perseverança nos possibilite realizar, no âmbito do TEARTEOSÓFICO (este até poderá traduzir a generalidade do saber) encetando uma via para buscar uma outra consciência da história. Aquela que a soberba do historicismo não concede. As consciências humanas relacionadas com o Secreto do Sagrado foram aviltadas por conveniências individuais e colectivas próprias desta noite da humanidade (Kali-yuga), não incentivando à prática da genuína Sabedoria Divina, a Iniciática ou Mítica por excelência.
Com isto queremos eliminar das mentalidades retrógradas de tendências ditatoriais, edificadas às avessas da Irmandade Universal entre os habitantes da Terra. As tendências xenófobas das castas e classes sociais, compartilhadas pelas religiões e correspondentes dogmas, do Oriente como do Ocidente, que com as suas funções próprias e distintas, mantêm a ordem do mundo como base sociológica do mesmo. Esta compartimentação sectária leva a uma visão exclusivamente tradicional que gera discórdia.
A ideia original subjacente ao género humano e que é A Causa Primeira, a que se deve o factor aperfeiçoamento ou desenvolvimento do espírito residente, no humano.
O factor místico ou mesmo a Concepção da Fonte Original estará envolta pela vertente “religiosa”. Conforme a sua própria etimologia revela, religio, é religar, tornar a ligar o que está desligado; o Homem à Causa Primeira, ao Pai Infinito. O Fim está no Princípio.

Estrutura Tectónica

O maciço de Sintra é formado por grandes massas rochosas a que a erosão externa deu as formas arredondadas e que são originárias do magma fluído que no seu movimento ascendente fraccionou a camada superficial, metamorfoseando-as.
O testemunho de Plínio que nos comunica que o cabo da Roca (Promontório magno, Olisiponense), se estendia sobre o mar mais sessenta milhas. Também Ptolomeu nos relata a existência de uma Ilha, a de Londrobis, fronteira ao Promontório Magno, para onde se retiraram os Lusitanos, uma vez desalojados dos Hermínios e onde César os veio a submeter. Este prolongamento do Cabo da Roca veio a sofrer forte redução com o sismo de 1755.
No final do paleozóico a região de Sintra fazia parte de um golfo, que separa a meseta ibérica, o oriente e as afundadas terras da Atlântida, a ocidente.



Altimetria: Adre Nunes 424m; Peninha 486m; Monge 483m; Cruz Alta 529m.


Pré-história e Proto-história

O vocábulo Sintra: Segundo certos autores derivaria de Cynthia, símbolo da lua na mitologia Celta. Os romanos apelidarem a Serra de Sintra de Mons Lunae.
Outros afirmam, embora com alguma dúvida, que o vocábulo Cynthia seja latino, e se aplicava com frequência à deusa Artemisa, ou seja, a Diana ou Lua. Quase todos os escritos antigos se referem ao Monte da Lua, referindo-se à Serra de Sintra.
Plínio, disse que se situava a povoação (Sintra) perto do Promontório Magno, ou Olisiponense (que é o que fica sobre Olisipo, dividindo o céu, as terras e os mares), por constituir o ponto mais ocidental do mundo ao tempo conhecido, e que veio a chamar-se Cabo da Roca. Aqui, desde os tempos mais distantes ocorreram manifestações de culto Lunar como referem Varrão, Ptolomeu, Marciano e Heracleia, e tantos outros, citando um santuário onde os sacerdotes executavam sacrifícios em honra da Lua.
Não deixaram por exemplo de dizer que os Lusitanos adoravam não só o Sol e a Lua como também alguns bosques, rios, montes e águas. Sendo referido por muitos escritores da antiguidade, a existência perto de Lisboa, de um monte sagrado onde as éguas eram fecundadas pelo vento gerando corcéis velozes, embora de vida mais curta.
Os lusitanos por terras de Sintra são factos relativamente modernos pois 30.000 anos antes deles, e antes do Homo Sapiens, já Sintra era povoada.

Em estudo realizado na década de 80 por discípulos de um Grupo Filosófico, embora pouco especializados em “viagens do tempo” conclui-se que há cerca de 13.000 anos, quando a Serra de Sintra ainda era uma ilha, teriam atracado em Porto Covo, na vertente Sul da Serra, algumas barcas, procedentes da Atlântida. Desembarcou o Sumo-Sacerdote (cujo nome nos foi revelado), com outros membros do templo e suas respectivas famílias. Foi dito que as crianças nasciam conhecedoras de todas as ciências; os pais só os instruíam acerca dos modelos sociais da época. Este estudo foi realizado no local onde julgamos estar sepultado o aludido Sumo-sacerdote, deixando como última vontade, ser sepultado no bosque de árvores de grande porte, para onde se deslocava com muita frequência.


O Neolítico teria chegado ao ocidente de Portugal 3.500 AC. Em plena Serra de Sintra encontra-se o dólmen do “Monge” de culto lunar (foto acima). A câmara é cavada, na origem teria 3.00 m de altura e tem 4.00 m de diâmetro. As paredes são constituídas de blocos de granito; o tecto em forma de abóbada teria no fecho uma espécie de zimbório, com uma pequena abertura, que ao coincidir com ele a lua cheia se daria o momento exacto do sacrifício à Lua. É provável que o animal sacrificado fosse um carneiro, porquanto a Terra estava nessa época (2500 anos AC) sob a influência astrológica de Carneiro. Porém acerca de 6.500 anos, (4500 anos AC) num outro local da Serra de Sintra, que iremos abordar na segunda fase deste trabalho, um outro culto, este ligado à influência astrológica de Gémeos.



Um outro monumento pré-histórico existe em Adre Nunes (foto acima) com características bem diferentes do “Monge”. A cultura dolménica data de 2.500 AC e não é conhecida a estirpe das populações dessa época. Os lusitanos, teriam sido uma sub-raça da raça Adâmica, quarta raça, a Atlante. Ao serem absorvidos pelos Iberos passariam daí em diante a ser a sua casta sacerdotal, tal como eram os Druidas do povo Celta. Os Celtiberos e os seus rituais, eram semelhantes no culto à Deusa Mãe. Cerca de 2.000 AC começou a ser ocupada pelos Iberos (os geógrafos gregos deram o nome Ibéria, provavelmente derivado do rio Ebro, um dos maiores rios da Península Ibérica (Iberus). Oriundos do Norte de África, sedentários nos terrenos aráveis, ladeando um extenso corredor desde as pirâmides do Egipto ao litoral de aproximação ao continente Atlante.
O culto à fecundidade em Adre Nunes teria sido feito pelos sacerdotes Lusitanos e Druidas. As pedras estão dispostas em forma de gruta; o feminino, a Lua, e, a uma pequena distância o masculino, o Sol, cuja sombra à medida que o Sol baixava no Ocaso, penetrava na gruta (o feminino) “fecundando”. Este é o símbolo da Unificação. Deus activo masculino penetrando em Deus passivo feminino.
Simboliza também a androginia da alma. Uma centelha vinda do Pai Infinito, busca uma parte Dele próprio; o espírito residente no humano para se religar, a unificação que acederá à Eternidade.

Nota Final

Na segunda fase deste estudo, em data a anunciar no blog, sobre a Serra de Sintra, iremos abordar o local de Santa Eufémia, os Lusitanos (cidadão da luz)?, Portugal e o Santo Graal, a quinta raça (5º Império)?. Até lá...

Antão