quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Reflexões Doutrinárias - 2008/2011

O Pai Criador a viver em um cidadão ilustre chamado Joshua, não pretendeu fundar uma religião.

Foi com alguma antecedência que o Filho do Homem se apercebeu que alguns dos seus apóstolos seriam tentados a arquitetar uma religião em Seu nome. Esta poderia tornar-se competitiva com a mensagem que ele tinha intenção em divulgar aos habitantes da Terra. Ele empregou todos os meios que pudessem contrariar a tendência para a veneração da sua identidade, e assim veio a suceder pondo em risco a divulgação dos seus importantes ensinamentos à humanidade. Esse acontecimento prejudicial pressentido pelo Mestre inicia-se em Pentecostes. Nesse dia Pedro irrompeu em Jerusalém liderando uns cinco companheiros apóstolos em pregação, dando maior relevo à ressurreição e aos acontecimentos prodigiosos feitos pelo Mestre, esqueceram a relevante mensagem. Este foi um momento infeliz para a obra do Pai Criador e das suas intenções de progresso espiritual para os seus filhos na Terra. Ainda hoje sentimos na correntia Cristã herdeira da ocorrência, esse dia cinzento pela exclusão em difundir a Verdade que o Pai Criador tanto desejou fosse vivida.

Para conseguirmos interpretar o significado da vida do Filho Criador entre os homens da Terra, deveríamos antes de tudo ter algum conhecimento sobre o homem chamado Joshua Ben José.


Nasceu em Belém e residiu muitos anos em Nazaré da Galileia de onde partiu, separado definitivamente dos conteúdos caseiros junto da família de sangue com 27 anos. Despediu-se sem grandes preâmbulos embora amasse sua mãe, seus irmãos e irmãs. Partiu para Tiberíades onde permaneceu uma semana, indo depois para Séforis, capital da Galileia. Não vendo grande interesse neste local para divulgar o seu conhecimento e falar do Pai dirigiu-se para Cafarnaum, passando por Magdala e Betsaida. Em Cafarnaum, encontrou-se com um amigo do seu pai terreno, o Zebedeu, construtor de barcos de pesca cujos filhos eram seus colaboradores ao mesmo tempo pescadores. Zebedeu convidou Joshua a trabalhar no estaleiro com a finalidade de construir barcos mais bem adaptados à faina da pesca, com a colaboração desse sábio carpinteiro que aceitou prontamente o convite e onde trabalhou durante dezoito meses. No desempenho dessa profissão veio a conhecer os seus futuros apóstolos João e Tiago filhos de Zebedeu, e um irmão deles, o discípulo David Zebedeu ignorado nas escrituras.

Sem sabermos as causas, que teriam sido diversas, da sua encarnação na Terra como homem, não poderá ser verdadeiramente entendido por nós, e os motivos só Ele o soube inteiramente. É nosso conhecimento que esteve consagrado em revelar o Pai do Paraíso, submetendo-se constantemente à Sua vontade. Ele viveu essa encarnação beneficiando, não só os habitantes da Terra, mas todos os habitantes nos mundos do Universo local (galáxia) por Ele criado em reciprocidade com o Pai do Paraíso e Pai Infinito. Embora no desempenho de Soberano Supremo em Seu universo nunca interferiu na ordem da evolução progressiva e comum às raças existentes na Terra. Empenhou-se para não interferir no ritmo da evolução, contudo não fora limitado em deixar um sistema duradouro e melhorado de uma ética religiosa positiva. Também os seus contactos com os homens dirigiram esforços à regeneração espiritual e à emancipação intelectual, evitando entrelaçamentos com estruturas económicas e compromissos políticos. Todavia não deixou de encontrar e divulgar o ideal de uma vida religiosa apropriada às mentalidades dos habitantes da Terra.


Aos 29 anos o Filho do Homem, depois de sair de Cafarnaum, fez viagem entre os povos Mediterrânicos e durante essas jornadas contactou com vários povos, alguns submetidos ao Império Romano. Nos diversos contactos entre gentes de várias culturas era conhecido como o Escriba de Damasco. No decurso dessas viagens contactou com diferentes pensamentos ligados a religiões e filosofias a quem transmitiu conhecimento mais avançado sobre os assuntos em análise, levando muitos dos seus semelhantes humanos a se surpreenderem por tanta sabedoria. Os contactos nessa experiência e conteúdo nunca o revelou, nem mais tarde aos seus apóstolos. O propósito que o levou a fazer essas viagens e contactar com milhares de pessoas foi ter maior conhecimento sobre os filhos da sua criação e suas respetivas culturas.

Ele conviveu de perto e fez amizades com homens ricos e pobres, poderosos e indefesos, negros e brancos, cultos e rudes, ignorantes e espiritualizados, religiosos e ateus, educados e devassos. Nestes contactos Ele conseguiu enormes avanços na sua própria tarefa como humano de trabalhar a sua mente material e mortal. Com esta experiência o seu Unificador residente fez enorme progresso de conquista espiritual dentro da inteligência humana do Filho do Homem. Ao terminar essa grande viagem, Ele consciente sabia que nele residia um Filho Criador, conhecido entre as muitas criaturas por Ele criadas no seu universo por Mickael, Monada do Pai do Paraíso.

O Unificador residente a partir desse momento tinha melhorado as capacidades de trazer à mente daquele homem terreno chamado Joshua – residência do Pai Criador - algumas memórias esquecidas da sua experiência no Paraíso, na ligação que teve com o Seu Pai Criador muito antes
de ser nomeado para organizar e governar este Universo local (galáxia), do qual agora Ele é o Soberano Supremo. Como habitante neste mundo primitivo o Seu desenvolvimento espiritual foi gradativo e consistente, desde o dia da chegada do Seu Unificador até ao dia que atingiu a confirmação na relação da alma com o dote mental do espírito – a maravilha de fazer dessas duas partes uma e esta se unirá com o Unificador.

Essa união entre o Filho do Homem e o seu Unificador, estado que poucos mortais terrenos conseguem alcançar, constitui a unidade eterna com o Pai do Paraíso. O Filho Criador ao decidir vir como homem mortal, obteve conhecimento pela via da experiência pessoal, o equivalente na realidade à síntese totalizadora na vida dos seres humanos, nos mundos materiais. Nessa experiência o Filho Criador teve conhecimento dos pensamentos e dos sentimentos, das opressões e impulsos dos mortais evolucionários no longo caminho do Paraíso. Renascer na carne muitas vezes e depois morrer é a condição dos mortais terrenos ascendentes. O Pai Criador era um filho descendente mas também passou pela meninice, a infância, a juventude e a vida adulta, e teve inclusive a experiência humana da morte.


Não passou apenas por esses períodos humanos habituais e conhecidos de progresso mental e espiritual, mas também experimentou, em plenitude, as fases mais elevadas e mais avançadas de ajustamento entre o homem e o seu Unificador. E assim ele experimentou a vida plena do homem mortal, não apenas como é vivida neste mundo, mas também como é vivida em outros mundos evolucionários do espaço-tempo, mesmo entre os mais elevados e proeminentes de mundos já constituídos com vida repleta de luz.

Embora tenha vivido uma vida perfeita, na semelhança da carne mortal, não foi compreendido pelos seus irmãos mortais. Nem mesmo os que mais próximo estiveram dele o entenderam com maior abrangência. Nestes decai agora a responsabilidade em ser a força contemporânea da divulgação do Reino do Pai na Terra de duas formas: a visível e a invisível. A vida que Jesus de Nazaré viveu na carne, recebeu a aprovação ilimitada do Pai do Paraíso, constituindo-se, ao mesmo tempo, numa vida personificada, na plenitude da revelação do Pai ao homem mortal e na apresentação da personalidade humana aperfeiçoada para o contentamento do Pai Infinito.

O verdadeiro e supremo propósito, da sua vinda ao mundo Terra, foi ser o modelo humano, perfeito nos detalhes, indiferente ser criança ou adulto, homem ou mulher, em qualquer idade. A verdade dos factos é que, a sua vida inteira foi rica em feitos nobres, harmonioso e admirável, onde podemos encontrar muita coisa que é exemplar de um modo raro e divinamente inspirador. Isso revela o motivo que o levou a viver uma vida autêntica e sinceramente humana. O Pai Criador não viveu a vida no homem terreno com o propósito de estabelecer modelo para os humanos copiarem. Ele viveu essa vida na carne por condição do mesmo serviço e misericórdia pela qual todos nós podemos viver as nossas vidas humanas.

Ele viveu a vida mortal nos seus dias com naturalidade, e assim estabeleceu o exemplo para todos nós, do mesmo modo, vivermos as nossas vidas e os nossos dias com ausência de artifícios. Poderemos não aspirar viver a vida como Ele a viveu, mas se quisermos, poderemos decidir viver a vida como ele viveu a dele usando a mesma atitude. O Pai Criador não pode ser o modelo atingível, na experiência e na particularidade para todos os mortais, de todas as idades, em todos os reinos deste universo local, mas ele é, para sempre, a inspiração e o guia de todos os peregrinos a caminho do Paraíso, vindos dos mundos de ascendência inicial, cruzando o universo dos universos, até chegar ao Pai do Paraíso. O Pai Criador é o Caminho, antes de o homem chegar ao Pai do Paraíso.


Durante a sua vida entre os homens houve diversos episódios que Ele transformou em grandes ensinamentos. Na orla do mar junto ao ancoradouro do qual, supostamente, Jonas teria embarcado na viagem para Társis a fugir da face de Deus recusando fazer a Sua vontade. (Então criou-se grande tempestade e ele foi escolhido para ser lançado ao mar e um grande peixe tragou Jonas estando nas suas entranhas três dias e três noites e de lá orou ao seu Deus disse: “…quando desfalecia em mim a minha alma, eu me lembrei do Senhor…e reconheci preferir as vaidades inúteis à vida e estas suspenderam a vossa misericórdia”…depois do arrependimento de Jonas o Senhor falou ao peixe que o vomitou na terra.”) O “Escriba de Damasco” ouviu estas dissertações de um Filisteu que depois de concluir fez esta pergunta: “Mas tu crês que o grande peixe de facto engoliu Jonas?” Joshua percebeu que a vida desse jovem tinha sido demasiado influenciada pelos costumes e tradições e que a admiração por esse episódio incutira nele a ideia disparatada de fugir à responsabilidade; Joshua então não disse nada que fosse destruir subitamente o fundamento da motivação desse jovem Filisteu para a vida prática.

Então Joshua disse-lhe, em resposta a essa questão: “Meu amigo, todos nós somos Jonas, com muitas vidas para viver de acordo com a vontade de Deus e, sempre que tentamos fugir do dever essencial, retirando em direção a tentações alienadas, colocamo-nos sob o controle imediato de influências que não são dirigidas pelos poderes da verdade nem pelas forças da retidão. A fuga do dever é o sacrifício da verdade. Escapar ao serviço da Chama da vida, só pode resultar em conflitos esgotantes, com as difíceis baleias do egoísmo, que levam finalmente à obscuridade e à morte, a menos que o Jonas, figurativo de muitos homens que voltaram costas à Verdade e estão vazios do Pai, voltem os seus corações, mesmo que estejam nas profundezas do desespero, na procura do Deus Verdadeiro e da sua bondade.

E, quando as almas, estando desalentadas, procuram sinceramente Deus – com fome da verdade e sede de retidão –, nada há que as mantenha limitadas à clausura. Seja qual for a profundeza na qual se tenham afundado, quando procurarem a Verdade, com toda a fé, o espírito actuante do Pai irá libertá-las desse cativeiro. Os encontros positivos na vida, alimentada entre humanos ao serviço da vontade do Pai, darão a mão com firmeza e esta os poderá colocar em terra firme e plena de novas oportunidades, de serviço revitalizado e de vida mais sábia.

Para uma alma imortal, natural de Pátria divina, não há aventura mais entusiasta ao longo da existência mortal, do que o regozijo de atuar juntamente a um companheiro na vida material - o corpo humano – e aliados se amalgamem à energia do espírito e à verdade divina, em todas as lutas triunfantes contra o erro e o mal. A imperfeição gerada pelo mal é a escuridão que persegue o pouco saber. Confundir o mal com o perverso é inconsciência no raciocínio lógico de confundir o fator de crescimento espiritual com as causas do seu afundamento. Em torno deste mundo movimentam-se imensas legiões de seres caídos de outros mundos que vieram reencarnar com urgência neste planeta. Foram expulsos de planetas onde viviam e agora vivem mesclados com os naturais deste mundo tendo sido até hoje sucessivas as suas reencarnações.

Os movimentos satânicos no mundo Terra são consequentes de rebelião contra o amor e fraternidade. A força da rebeldia e os seus acólitos só poderiam ser precipitados para aqui dada a conjuntura da Terra, tratou-se de forças envelhecidas com entendimento e com visão consciente entre o bem e o mal, motivo que levou no afastamento de superioras civilizações de onde foram sanados por não lhes ser permitido os atos de perversão e hoje proliferam em todos os quadrantes sociais deste planeta onde desejaram, e quase conseguiam, possuir o domínio absoluto dos humanos e das suas instituições.

Em breve serão também expulsos para outro lugar, capaz de os domar da sua atividade de ânimo satânico, em zonas abismais onde o inferno de Dante é uma pálida versão da realidade. As forças satânicas operam no nosso mundo disciplinadamente para que o alimento nutritivo não lhes seja negado e ao mesmo tempo usam astuciosamente o cunho inteligente dos mundos da sua origem no domínio dos terráqueos usando aspecto dissimulado e já o teriam dominado completamente se os emissários superiores não dispusessem de recursos para sufocar as suas pretensões e denunciar as suas estirpes. Sabendo o reinado satânico que lhe resta pouco tempo, depois de desamarrado, veio cheio de ira e ganância expressa em imagens que cultivem poder.

E agora muito próximo do seu fim passarão a perder; quando imersos em angústias serão os primeiros a gritar por socorro ante a força do poder Angelical. A estirpe satânica é cobarde e só é destemido quando é dominante e vencedor. Estão a ser manifestos os tumultos e vinganças dos derrotados, porém estes sinais, para os filhos do Pai Criador, são motivos de grandes alegrias. Foi dito: “ Bem-aventurados os que lavarem as suas vestes com sangue do cordeiro para terem parte na árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas”. Apocalipse 22-14.

Antão 07-12-2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pai Infinito é Realidade Absoluta e no virtual reúne os recursos à unificação relativa

Tudo se reavivou há dois mil e dezasseis anos; e se metamorfoseou no tempo e na amplitude dos que encerram gnose na revelação de ideais e, na prática desses ideais veiculados pelo Pai Criador que habitou no homem de nome Joshua Ben José, tal como foram reinterpretados pela filosofia grega e socializados pelas várias ramificações da cristandade, desafiaram com ousadia as grandes tradições, sobretudo as religiosas, das raças humanas, incorporados na ética, na moralidade e nos princípios professados nas civilizações do Ocidente.

Os povos do mundo Ocidental, influenciados em parte pela antiguidade clássica, tinham respeitável recordação desse passado grandioso. Puderam apreciar a herança de grandes realizações na filosofia, na arte, na literatura e na evolução política. Mas, em paralelo com todas essas realizações, eles não tiveram nenhuma religião para os religar na alma e que os alegrasse, e assim, os anseios espirituais permaneciam insatisfeitos e pouco ou nada pôde satisfazer esses anseios uma vez que a mensagem anunciada pelo Pai Criador para edificar uma humanidade fraterna, se confinou ao protótipo dos poderes religiosos estabelecidos que amordaçaram a Verdade, escravizaram a liberdade e o inacreditável ocorreu no Ocidente: cristãos lutarem contra cristãos.

A alteração às tradições devotas criara um conflito repentino entre as práticas religiosas mais antigas e a nova versão cristã baseada, sem grande verdade, na mensagem do Pai Criador ao mundo. Em consequência gerou-se uma disputa da qual resultaria um triunfo indefinido de optação: a nova crença? A mais antiga? Ou a cedência em partes para ambos os lados? A história mostra que a luta levou a um compromisso sob a forma de cedências. O cristianismo decidiu-se por abranger coisas superiores ao entendimento que qualquer povo pudesse assimilar em uma ou duas gerações, pois não se tratou de um apelo espiritual despretensioso. Semelhante ao que o Filho do Homem apresentou - Ele deu preferência a um modelo de ensinamento adequado à capacidade de entendimento e de aceitação pelos homens daquele tempo, por isso empregou a parábola no seu ensinamento.

Também nesse tempo o povo Judaico estava limitado às tradições e dominado pelos sacerdotes, enquanto povo, negou-se reconhecer a justeza e a liberdade contida na mensagem do Filho do Homem que anunciou a Paternidade de Deus e a fraternidade entre os homens. Nem mesmo a proclamação dos apóstolos sobre a ressurreição do Mestre dissuadiu os mais fanáticos. Porém, gente do povo judeu, especialmente do povo da Galileia, pátria do Galileu Joshua Ben José, participou na ascensão da mensagem do Reino: o cristianismo subsequente. Em partes do Oriente e em todo o Ocidente, os povos acabaram por ser recetivos aos ensinamentos cristãos que evoluíam. Nessa época a civilização Ocidental mais dominante e letrada estava cansada de guerras e encontrava-se também profundamente cética a respeito de todas as religiões e filosofias existentes, até esse tempo na Terra.

A nova modalidade religiosa dos ensinamentos cristãos encerra atitude extremista desde muito cedo. Provavelmente no exagero da herança de Paulo, douto da igreja Romana em conveniente período sobre os rituais religiosos, a magia, a medicina, a arte, a educação, a legislação, a governação, a moral, o regulamento do sexo, a poligamia e, em um grau limitado a situação dos escravos, mão-de-obra gratuita ao serviço dos opressores dos povos. A chegada do cristianismo Romano não veio unicamente como uma nova doutrina – um modelo novo pelo qual o Ocidente e o Oriente estivessem à espera – em vez disso, foi aplicada uma nova ordem social e religiosa e com tamanha pretensão precipitou rapidamente o colapso moral e social nos séculos subsequentes.

O caos em que vive a civilização atual deve-se, em parte, à ignorância e incerta convição de apego a religiões e falsos mestres. As religiões, apesar das muitas promessas que a realidade veio desmentir, não tiveram atributos capazes de conduzir um número próximo de três biliões de almas imortais assediadas pela besta em idiopatia com religiões corrompidas, no caminho do saber no Universo. De sete biliões de habitantes, apenas um terço soube encontrar o caminho autêntico para herdar a dádiva do Pai Criador aos homens tal como prometeu: “Os mansos herdarão a Terra”. Da gnose transcendental restou aos povos na Terra a penúria de interpretação nas teologias de vocação dogmática. Os erros deliberados dos responsáveis religiosos em paralelo com os vendilhões de mixórdias com etiquetas de misticidade, têm arrastado a maior parte da humanidade para a ignorância espiritual. A consequência colocou dificuldades em vencer os reveses a que estivemos submetidos durante milénios, e ainda hoje, haveria grande dificuldade se estivesse em nossas mãos dar fim a esse passado sombrio ainda em vigor, que muitos ignorantes contidos de presunção sustentam.

A Verdade entre os homens está ausente e os meios que havemos agora são débeis para fazer com que ela retorne. A nossa esperança reside no Pai Criador que é a primeira meta a igualar e depois a coabitar, porém poucos conhecem o trajeto para dizer presente e aparecer. O Pai Criador poucos o conhecem, assim como as causas que o levaram à Soberania Suprema deste Universo (galáxia). A comunidade cristã fala sobre Jesus confusamente e muito desviados andam para conhecer a grandeza desse Pai Criador. Testemunho essa ignorância no exclusivo caminho de peregrinação em Portugal que os trajetos não se dirigem em atitude de fé na direção do Pai Criador.

Em algumas formalidades religiosas que se tornaram próximo do banal Ele é evocado em vão, levando a concluir que foi afastado dos legítimos direitos de um Criador Divino, incluindo o Todo que Ele representa, substituindo-o por Maria de Nazaré, sua mãe terrena. Sem haver margem para dúvidas, Ele afirmou: “Quem vê o que vive em mim vê o Pai que Me enviou”. Ante esta afirmação, é de todo incompreensível as atitudes dos que afirmam abraçar o modelo do Pai Criador. O contraditório acontece ao avistar no trajeto de peregrinação a Fátima a ostentação de uma cruz, símbolo do martírio de Jesus e não do Pai Criador. O homem Jesus foi o templo do Pai Criador enquanto esteve na Terra. Sustentado este tipo de imponderada atitude, não vai ser fácil aos cristãos reconhecer os fundamentos de uma religião que se baseie na mensagem do Pai Criador, nem o desempenho que terá junto da humanidade eleita na promessa que anunciou…”Quando da minha ultima vinda à Terra e só Me verão com o olho do espírito”… sobre isto não duvido que será brevemente.

A Verdade não é banquete de eloquências, se o fosse onde residiria a Verdade? Muitos a abonam mas são poucos os que possuem a verdade na transição para a Verdade. Alcançar a Verdade é luta e dedicação para descobrir a porta de entrada e o segredo de abertura só poderá ser encontrado no silêncio interior do homem onde resida Deus. É aí o lugar manifesto onde a Verdade poderá ser descoberta e em simultâneo será visível na manifestação exterior do homem que a encontrou. O grande exemplo nessa descoberta foi dado pelo homem sábio e simples que foi Jesus de Nazaré. Muitos cobiçaram anunciar a Verdade trocando-a por preceitos religiosos, particularmente o Islamismo e o Cristianismo, que ao longo dos séculos tentaram dominar o mundo deixando atrás de si milhões de vítimas, dando a entender ser presentemente as únicas válidas.

Não souberam acrescentar à Verdade recebida do Pai Criador, as religiões do povo do Judaísmo, do povo do Budismo, do povo do Hinduísmo, e do povo do Cristianismo cujo tronco principal esteve amarrado a uma trama contra o Pai Criador, urdida por homens com vestidura de cor púrpura a quem a Lei por ser misericordiosa ainda não censurou o exercício de negação da Verdade. Igualmente não agiu em outros transgressores da Verdade, desaparecida em uma escuridão exacerbada de optação pela orfandade em Deus. Há ainda os traficantes de poderes sobrenaturais e trapaceiros espirituais, em frenético poderio de mobilização de massas através do álibi do yoga. Também não se levantarão da miséria espiritual os que optam pelo uso de armamento em defesa do fundamentalismo e de práticas pedófilas institucionalizadas entre casamentos de homens com idades entre os 20 e os 30, com meninas entre os 4 e 10 anos de idade. O princípio das religiões que assumiram prestar um serviço a Deus, com o passar do tempo deram lugar a uma actividade de conspiração contra as leis de Deus.

A humanidade no caminho ascendente para Deus não é propriedade das religiões conformes às existentes e, a liberdade do pensamento religioso é essencial para a capacidade de avaliar o bem e o mal que alicerça o conhecimento. O Pai Infinito é infinitamente sábio, e como tal, concede a liberdade a todos os filhos mesmo aos traidores da Verdade, que a acorrentam para uso de interesses que só agradará à besta, assim, se convertem em alimentadores de forças contrárias à edificação da obra do Reino na Terra que deverá realizar-se em cada um dos filhos que confirmam a Verdade no Pai Criador.

Reconhecer a Verdade é a ligação para uma margem muito delicada na evidência para o saber no homem e o motivo pelo qual foi determinada a sua existência nos mundos. Em todos os universos no espaço-tempo, nada pode substituir o sucesso da experiência em níveis não existenciais, isto é, na ausência da realidade palpável. O Pai Infinito, não tendo princípio nem fim é um todo infinitamente inclusivo de todas as coisas, excetuando a imperfeição e a experiência. A experiência consumada no homem atingirá os limites da Sua determinação. O Pai Infinito não contém o erro e é infalível, mesmo assim, não obtém sem a experiência o resultado que a experiência Ele considera dará. Ele não sabe o que é ser pessoa antes de habitar no homem; o pré-conhecimento é existencial.

Frações do espírito do Pai Infinito vêm por intermédio da sua Monada, o Pai do Paraíso, e vem participar de toda a experiência em perfeita Integridade, residindo nos mortais em via ascendente e ainda com muitas limitações. Esse é o único recurso para o Pai existencial poder tornar-se efetivamente no Pai Infinito depois de consumada a experiência no homem. A infinitude do Pai reúne o virtual para possibilitar a prova da experiência na carne mortal, depositando essa atribuição a frações a Ele intrínsecas, que serão Ele Próprio em adequado padrão, que conhecemos como Unificador não revelado. Estas frações, vindas do Pai Infinito, compartilham efetivamente das vicissitudes da experiência através da existência e no homem.

A missão do Unificador é realizar na ligação com criaturas mortais no espaço-tempo a entidade do Pai Infinito. O trabalho primordial das dádivas divinas e o mandato do Unificador é elevar a mente do homem e encaminhar a alma imortal já unida ao espírito residente, a unificação com o Espírito Infinito. Elevando logo que unificado o ser, no progresso pelas muitas moradas, aos níveis espirituais da perfeição. Esta unificação exige antecedentes de grande decoro espiritual e são poucos os mortais a alcançar na Terra esta meta. A colaboração da natureza humana na experiência realiza a transmutação da natureza divina até ao retorno; volta de novo ao princípio, ao Pai Infinito. O Unificador, é enviado à finalização existencial de um tipo único de entidade, o qual, consiste na união eterna do Unificador perfeito com a criatura aperfeiçoada, esta unificação seria impossível ocorrer utilizando outra técnica existente no Universo.

Quando o Unificador viajar da Capital da Ilha do Paraíso para o serviço nos mundos dos mortais, eles são semelhantes, em qualidade e divindade existencial, mas diferenciam-se pelos atributos da experiência obtida, na proporção do contacto preliminar com as criaturas evolucionárias ou junto a elas. O sustentáculo do compromisso do Unificador, conclui-se serem os dons divinos outorgados de acordo com alguma referência sábia e eficiente; segundo o mérito eterno para a adaptação ao temperamento do homem onde irá residir. Observamos que o Unificador mais experiente é, com frequência, o residente no padrão mais elevado na mente humana; os precedentes da herança humana no percurso individual devem, portanto, ser um factor considerável na escolha, durante a seleção e o compromisso.

Na Terra não há sobre este assunto um conhecimento preciso, porém acreditamos que os Unificador sejam determinados. Todavia, antes da sua espontânea decisão, eles têm em sua posse todos os dados a respeito do candidato a ser residido. As pesquisas seráficas sobre as vidas ancestrais e o modelo projectado de condutas de vidas recentes são transmitidos, pela via do Paraíso ao corpo de reserva do Unificador, na capital da Ilha do Paraíso, por meio da técnica da reflectividade, que reenvia para o interior, vinda das capitais dos Universos locais (galáxias), até à sede central dos super Universos. Esse prognóstico não só abrange os antecedentes hereditários do candidato mortal, mas também a estimativa provável de seus dons intelectuais e capacidade espiritual. Os Unificador, em conformidade, voluntariam-se para residir nas mentes daqueles cujas naturezas íntimas eles já teriam avaliado totalmente.

O Unificador quando decidir fixar-se no mundo existencial está particularmente interessado em três qualificações do candidato humano:

Primeiro - a capacidade intelectual: A mente é normal? Qual é o potencial intelectual e a capacidade da inteligência? Pode o indivíduo desenvolver-se a ponto de ser uma criatura de vontade e de sinceridade? O conhecimento terá oportunidade de produzir o saber?

Segundo - a perceção espiritual: As perspectivas, no que se refere ao desenvolvimento, o nascimento e o crescimento da natureza divina. Qual é o potencial da alma, qual é a provável capacidade espiritual de recetividade?

Terceiro - os poderes intelectuais e espirituais combinados: O grau em que esses dois dons podem, provavelmente, estar associados ou combinados, de modo a resultar na força do caráter humano e contribuir para a evolução certa de uma alma imortal, com dimensão de continuidade.

Em presença destas qualificações, acreditamos que os Unificador na sua missão se voluntariem livremente e é provável que, mais que um Unificador se voluntarie para cada um dos humanos aptos; talvez as ordens personificadas de personagens supervisoras selecionem, do grupo o mais adequado Unificador à tarefa de espiritualizar e de eternizar a personalidade do candidato mortal de superior dignidade. Esta é a trilogia de reintegração:


1 - O Pai Criador é concedente da alma imortal.
2 - O Pai do Paraíso é a origem do espírito residente.
3 - O Pai Infinito perfaz, consumada a primeira e segunda concessão, a dádiva na consumação da eternidade através da experiência no humano.

Que testemunho maior do que este poderá haver para que a humanidade perceba a determinação do Pai Infinito ao criar o espaço-tempo e nele os incontáveis mundos até agora habitados.

Os tempos passaram sobre a humanidade e pouco ou nada se soube deste importante anúncio, a da integração das humanidades no Universo na relação com o Princípio. Todavia, sempre houve manifesto desdém, e não só! Sobre as revelações autênticas. Daí a dificuldade em reconhecerem que pouco ou nada sabem os doutos sobre esta veracidade, impedindo também que outros a saibam. O Princípio e o Fim são o mesmo. Embora seja uma decisão fácil querer principiar, a jornada ascendente até à finalização é rigorosa na perfeição. É urgente entender qual o papel da alma imortal desde o instante em que reinicia uma nova etapa de vida em um novo corpo mortal.
Animado pela alma imortal, o homem quando busca o conhecimento e o consegue, torna-se cúmplice com a alma que lhe concede a vida, e ela o transforma pela conexão em Templo. Realizado o Templo, eis que se criou a condição para residir no homem, juntamente com a alma o espírito residente, dádiva do Pai do Paraíso. Esse instante se une em imensa realização para os que, na humildade e lealdade, adquirem a condição para a vinda da fração do Pai Infinito. No homem, essa trilogia unificada garantiu-lhe a eternidade. Se encetou o princípio vislumbrará o fim; será o mesmo que conter à medida do homem os atributos do Pai Infinito… “ Porque procurais Deus debaixo de vestimenta de púrpura e em sumptuosos templos, pois o Filho do Homem vos diz que Deus está dentro de vós e fora de vós”.

Homens discretos e fiéis sempre se debateram por conhecer a Verdade que o Pai Criador diligenciou transmitir ao homem. Contrariamente outros lutaram por interesses colaterais e neles fomentaram usurários; uns têm o exclusivo do paraíso, outros da paz da liberdade e do pão. Não são seguramente usurários a maioria dos povos com seus humildes habitantes e os mais próximos filhos do Pai Criador. Esses senhorios possuidores de exclusivismo são constituídos por uma minoria de rostos públicos e ocultos, monopolizadores dos legítimos direitos tão preciosos aos povos. Ouve-se falar em igualdade e solidariedade, mas o pão-nosso de cada dia e o Céu, que muitos em vão prometem, só poderá ser adquirido através da retidão de Deus Pai e no uso dessa retidão dá diariamente o sol a todos os seus filhos indiferente aos corrompidos. Muitos se alimentam de retórica de compromisso mas o infrutífero é o resultado.

Em nada o absolutismo, dominante nas religiões, tivera o propósito de melhorar a vida dos crentes, bem pelo contrário, sempre os exploraram. Desde a época em que o Pai Criador viveu na Terra como homem, o ideal da Sua mensagem tentou promover uma nova ordem de vida social e religiosa que poderia alterar com essa instrução e saber os corações depauperados dos povos, vítimas da falsidade, da injustiça e da guerra. O cenário da sociedade humana desde a época em que foram lançados os ensinamentos do Filho do Homem e mais tarde adotados na mensagem cristã, não tivesse sido atacada a realidade pela tradição, de forma premeditada, poderia desde logo religar a humanidade separada pela rebelião detentora de várias faces e em diferentes épocas, contra o Pai Criador deste Universo (galáxia). Embora o estado actual da humanidade não seja somente por culpa das religiões, cabia-lhes a orientação doutrinária para que essa mesma humanidade não fosse tão frágil às investidas da besta. A criação de uma religião íntegra, verdadeiramente ao serviço da Deidade, participaria da construção na Terra de um Reino de amor e fraternidade. Este propósito exige grande responsabilidade a toda a humanidade, especialmente a Cristã, para com o Pai Criador.

Pai Criador abençoa e saibamos, se o resultado umas vezes discreto outras vezes imprudente, dos que te foram fiéis ao longo dos séculos para a construção do Reino atingiu o Teu agrado. Embora os resultados sejam escassos terão certamente constituído valor eternizado e mantido intacto como suplemento neste visível horizonte terráqueo, onde mora a esperança da vinda do Teu Espírito e do Pai do Paraíso na bendição de uma nova Terra.

Uma atitude inexplicável levou-me a consultar o relato bíblico do Apocalipse, sobre o qual transcrevi parte e que me parece ter muito significado no presente; conforme a minha perceção e o texto que acabei de escrever não deixa de ser relevante e coincidente. O mundo parece não querer arrastar-se por muito mais tempo nesta época invernosa e tormentosa, nesse caso, se a nudez da prostituta simboliza o fim de um período bestial, então estará próximo o equinócio, e em um segundo se encetará a Primavera do renovado mundo. “Cumpram-se as palavras de Deus”.


Apóstolo João – Apocalipse (17)

“Os anjos mostraram-lhe a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; sobre a qual se prostituíram os reis da terra; e os que são da terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição.

Viu uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlata, que estava cheia de nomes de blasfémia, e tinha sete cabeças e dez chifres.

A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálix de ouro, cheio das abominações e da imundície da sua prostituição.

E a mulher assentada sobre uma besta cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfémia, e tinha sete cabeças e dez chifres. As sete cabeças são sete montes (colinas), sobre os quais a mulher está assentada; e os dez chifres são dez reis que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.

Eles têm o mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. Estes combaterão contra o cordeiro e o cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, os chamados, os eleitos, os fiéis.

As águas onde se assenta a prostituta são povos, multidões, nações e línguas. Os dez chifres, que viste na besta, são os que aborrecerão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.

Porque Deus tem posto nos seus corações que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma ideia, e que deem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus.

…E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra”…

Para o bem da obra do Criador seja neste tempo o fim da besta e dos que a representam. Nos ciclos da vida de qualquer coisa, há sempre um período de elevação, de apogeu e de queda, neste acontecimento a que me refiro são respectivamente: (1º período até ao séc. IX; 2º período até ao séc. XV; 3º período até ao séc. XXI). Como foram expirados estes períodos prevejo a inclinação e a queda de religiões. Interpretando a visão do Apóstolo conjecturo que a grande prostituta fique abandonada e a sua nudez denuncie os longos séculos de fraude e comércio indecente no uso da Divindade. Na actualidade a fé tem até “iluminado” líderes políticos.

Antão 18-11-2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A Verdade desenvolvida em excesso não traz benefício e é antagónico à falsidade

Ele revelou sem grande brado: “Eu sou a esperança dos que conhecem a verdade viva”.

Essa verdade não pode ser definida por palavras, somente vivendo a verdade avistarão que ela tem sido sempre maior do que o conhecimento. O conhecimento é concernente ao facto testemunhado. A verdade transcende os níveis puramente materiais, no sentido em que ela se harmoniza com o saber e abrange coisas indefiníveis, assim como é indefinível a experiência originada no invólucro humano. O conhecimento lida com os factos; a sabedoria com as relações; a verdade com os valores da realidade.


“O que é a verdade?” Com o passar dos tempos se repete a mesma pergunta em nós próprios. Actualmente é provável concluirmos que afinal a verdade é bela e simples e quando explicada em excesso não traz grandes benefícios pela dificuldade em o entender e por conveniências muitos a falsificam. O Pai decidiu dar liberdade a todos os seus filhos para acreditar no que quiser se puder. No caminho para o Pai Criador, de todo o Seu rebanho, foram colocados redis que encurralam o seu avanço e o impede ver para além e crê ser esse o limite.


Pecadoras as chamarão e com desprezo tratarão as ovelhas que saltarem a cercada do redil com a finalidade de se libertar da opressão de um pérfido pastor, quando tenta encontrar a verdade sem limite e não estar limitada.


O derrube progressivo dos velhos sistemas e ideologias reinantes até ao século XX e no início do Século XXI não é senão um claro sinal de que o terceiro milénio se iniciará diferente em todos os aspetos e também em maior sentido da verdade. A crise que atravessamos e que os doutos não irão controlar nem tão-pouco entendem as causas do fenómeno e estas não são mais do que a transição de um tempo marcado pelo materialismo para outro de carácter imaterial. Cada um tem ideias muito proveitosas e com elas confundem o bem e o mal, o certo e o errado. O mal tem gerado a maior notícia e o indigno está entre as primeiras preferências em variados programas com formatos ao gosto de cada um o assumem com sorriso descabido. O mal está no domínio de armadilhas contra os desprevenidos; contamina a fraternidade e acentua as diferenças sociais e económicas em nome da igualdade e de direitos humanos.


Também com capa de divino se comercializa a consciência. Há vendilhões de poções para atingir o céu, mesmo na iniquidade e na preguiça, consumindo as águas santas, de diamante e contra o medo, assim como mixórdias de elixires contra todos os males. Vendem-se “exorcismos a pessoas, casas e comércio”. As “universidades”, criadas pelo analfabetismo holístico, vendem aldrabices e também se vendem iniciações e cursos, muitos são obtidos em troca de uma quantia em dinheiro e em alguns casos graciosamente, para o próprio sustento de vaidades caprichosas. Os Astrólogos vendem serviços aos investidores da bolsa, a artistas de palco sem talento, para obter fama e riqueza e, a políticos com ambições ao poder. A existência maligna está a arrastar a humanidade, encarada de progressiva, para uma inexplicável crise em todos os sectores da sociedade, e em grande relevo a crise espiritual. Hoje o pendor do linguajar religioso, dissimulado em fé e altruísmo, é um pretexto para adquirir mais dinheiro ou outros bens materiais, sem olhar a meios e com falta de respeito por tudo que tenha a feição da divindade.


Congregando toda a causa fico ciente de Deus-Mãe e Deus-Pai. Confesso o fogo intenso em conter ambos na unificação do meu espírito e esta consciência me agita em desalento, pelos actos inexplicáveis das negociações praticadas em nome da Deidade, sem as compreender. Ainda lembro quando era criança, assistir na capelinha da aldeia a paga das promessas a Nossa Senhora das Neves pelas graças concedidas às pessoas do povo. Nossa Senhora, calculo que seja a Mãe terrena de Jesus, cuja figura em imagem, esteja ela na Basílica de Fátima ou na humilde Capelinha da Aldeia é rigorosamente a mesma. Nesse tempo, que já é distante, a gente na povoação recebia as graças da Senhora residente na capela e se agora as graças não lhes são concedidas é porque não confiam na Senhora das Neves e sim na Senhora de Fátima. Sendo essa a razão, compreenderia o motivo de os meus conterrâneos, quase sempre os mesmos, irem a pé anualmente a Fátima pagar as suas promessas e deixar os correspondentes donativos, porém não é assim.



Quando puder irei entrar na capela e falarei com a Senhora das Neves, se conseguir que me ouça irei dizer-lhe que a procissão religiosa, que lhe fazem todos os anos não é por agradecimento; não passa de uma atitude de fingimento da parte dos meus conterrâneos e ao mesmo tempo de ingratidão. Esqueceram ou nunca os ensinaram que a Divindade é Omnisciente e Omnipresente e é tanto verdadeiro na Aldeia como em Fátima e se não tiver esses atributos, então não há Divindade, quer num lado quer no outro. Se o reparo não se aplicar unicamente à gente da aldeia, eles que se defendam com os demais responsáveis. O Pai Criador certamente não irá confiar nas pessoas com semelhantes atitudes; a ingratidão do devoto para com a Deidade. Há dois mil anos em Jerusalém, para nosso entristecimento também aconteceu desmedida ingratidão e, ainda que de outro modo não é bom que se repita em outros tempos. É o tempo de por fim ao inimigo da verdade.


Através das pessoas que me rodeiam vejo o mundo. Observo como é difícil levarem com empenho o conhecimento que lhe é dado e nem sempre o bem tratam. Para uns é recreação; outros preferem usar o conhecimento mais nas afirmações pessoais, menos para se reconstruírem seriamente através dele. Outros se fortificam e se realizam na verdade sem grande alarido. É de todo conveniente empregar a discrição que é exigida a um discípulo que pretenda servir com discernimento uma causa onde cresça a verdade. Numa retorta de laboratório podem produzir-se reações químicas prejudiciais e nem sempre o equipamento resiste à destruição. Não percebem os laboratórios alquímicos humanos que poderá suceder-lhe a mesma coisa e inconscientes se vão autodestruindo numa inflamação que também poderá incendiar outros que estejam próximo se não estiverem protegidos. No caminho místico que tenho percorrido não sou perfeito e as falhas obviamente acontecem, nunca foi minha intenção enganar alguém embora tenha sido muitas vezes atraiçoado pela falta de jeito em tratar as coisas. Passados os anos dedico-me ao trabalho de ligação e com ele cooperar na construção do Reino do Pai Criador e não desejo ser circundado por instilações de baixezas mentais, invejas e desejos de protagonismo reforçado de narcisismo, porque desejo que todos cresçam em vitalidade na Alma e assumam a realização pessoal para a residência do espírito e se confinem à sua própria experiência.

Quando o Pai Criador iniciou o trabalho (dito público) aos 33 anos de idade, o seu conhecimento da humanidade e dos acontecimentos a ela ligada esteve inteiramente limitado à sua própria experiência. O seu grande exemplo enquanto homem, foi que adquiriu conhecimento e experiência e os ajustou com o saber, exactamente como nós mortais devemos fazer. Apesar da sua grandeza, o Pai Criador não se apoiou em nenhum poder sobrenatural. Ele foi um Homem entre os homens. Nessa experiência ele se tornou um soberano misericordioso e compreensivo para com todos os seus filhos em todo o Seu Universo: Ele foi o princípio e será o fim; foi o primeiro e será o último. Essa origem levou quando pregado na cruz à exclamação: “Pai!.. dá-me de novo o lugar que Eu tinha muito antes de este mundo ter sido criado”. Esta majestade de noção transcendente é o exceder o homem na dádiva para nosso conhecimento e com ele chegar a conclusões extraordinárias sobre Aquele que viveu entre nós.


Na Terra Ele assumiu o homem mortal nascido de mulher. Ele próprio usou o título de Filho do Homem. O Pai Criador – Monada do Pai do Paraíso fez-se carne e habitou como homem neste reino do planeta Terra. Ele foi operário e escriba, empenhou-se até à fadiga, descansou e dormiu. Teve sede e fome, mitigou a fome e saciou a sede e de sua mão deu aos que tinham sede e fome no corpo e na alma. Experimentou todas as emoções e sentimentos humanos e foi sujeito a provas em todas as coisas do mesmo modo que nós e por fim aceitou o sofrimento e morreu. Também deu exemplo a todas as humanidades do Seu Universo o ideal da arte edificante, da mobilização suprema, no caminho para os objetivos da sua imensa criação. Realizou a experiência na encarnação mortal e demonstrou na sua curta vida, de forma nunca antes vista em todo este Universo, as possibilidades transcendentes daquilo que pode ser atingido por um ser humano conhecedor de Deus.


Deu uma interpretação nova e iluminadora do homem e das adversidades da vida planetária, não só para o homem da Terra, mas para todas as inteligências supra-humanas residentes no Universo/Galáxia para todo o sempre. Nas relações que teve com a ordem social estabelecida, ele conduziu os seus esforços à regeneração espiritual e à libertação intelectual e ao mesmo tempo evitou entrelaçamento com estruturas económicas e políticas, porém, se devotou e viveu a vida religiosa ideal para a Terra. Igualmente no menor detalhe e circunstância não interferiu na ordem da evolução progressiva e normal das raças da Terra. Contudo nada limitou os seus esforços para deixar um sistema duradouro e melhorado de ética religiosa positiva, essa efectuação poderia ter permitido um desenvolvimento espiritual religioso a todos os povos deste mundo. Identificou-se com movimentos espirituais e religiosos daquela época da forma que os encontrou, todavia, evitou o estabelecimento formal de um culto organizado, de uma religião cristalizada e de grupos éticos segregadores de seres mortais.

A Sua vida e os ensinamentos os destinaram à transformação e herança comum de todas as religiões e de todos os povos. Não contribuiu para a criação de sistemas religiosos conservadores e repetitivos de crenças na Terra, nem de outros tipos de lealdades religiosas que não pudessem progredir. Para evitar idolatrias e guerras possessivas, também não deixou documentos escritos em material perdurável. Ele também transmitiu a todos os que o seguiram o propósito de evitarem a criação de imagens ou outras figuras que o representasse. Embora vivendo uma vida normal, como indivíduo do sexo masculino não teve relações maritais, embora fossem inteiramente dignificantes e consistentes com a sua opção de viver na Terra como um mortal, porém sabia que os representantes da “Capital do Paraíso” que regem as encarnações proíbem que os Filhos primogénitos do Pai do Paraíso deixem qualquer descendência humana em qualquer planeta onde desempenharem a sua missão.


O Ajustador interno do pensamento vem residir nas mentes e trabalhar pela espiritualização definitiva de tais mentes e pelo garante da sobrevivência eterna das almas que alcançaram a imortalidade na unificação de uma trindade constituída pela Alma do Pai Criador e espírito do Pai do Paraíso, (o feminino) e seguidamente do Pai Infinito (o masculino).



O Pai Criador também nos informou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.



Antão 7-10-2011

sábado, 17 de setembro de 2011

Os infortúnios da humanidade não se solucionam com religiões vazias de Deus nem com políticas pervertidas

O culteranismo no homem ignorou grande parte da ação do Espírito, dominante na obra da Criação. Demais é o tempo em que a Verdade ao pretender alcançar o homem tem sido intoxicada por excessivos intelectualismos das centenárias repetições que levam à ignorância de muitas experiências, as quais, não poderão ser facilmente explicadas. Deste modo, o homem vai conduzindo a vida esperançado em rumos incertos: em orientações religiosas para chegar a Deus sem O alcançarem os próprios e em orientações políticas para conseguirem a justiça social sem a instituírem com justeza. O homem não discorre que há ignorância sobre a história da humanidade no Universo, nos primeiros, e escassez de imparcialidade nos segundos. Em todos os sectores humanos há pobreza de saber, no desenredo da questão essencial para a presença do homem neste mundo e em muitos outros mundos por idênticos motivos no propósito do Criador. Afirmo com a verdade!

Há quem faz comércio pouco honroso rotulado de meritório. Há quem usa o nome de Deus, de Jesus e de “milagres providencialmente retribuídos”. Há quem exalta e comercializa protótipos partidários que levam à falcatrua, resultando daí a miséria entre as maiorias mais simples. Todos são insaciáveis de poder e ninguém os contradiga. São obstinados pelo lucro e pelo domínio dos povos que sempre conseguiram intrujar usando aparência de pessoa séria. Nesta imagem evidente não quero identificar-me com religião e política, nem com os seus mandatários, assim como me repugnaria a presença entre eles, porém, tenho daquilo que pertence ao homem e filho do Pai Criador. Esta época perturbada testemunha o que é evidente e inegável; o aparecimento de fatores que levam à decadência de intenções que não possuíam futuro, originando também condição para a mudança no planeta e um novo caminho para a humanidade. “ Quem tiver olhos que veja, e o cego não é o que não vê, é o que não quer ver”. Consentiu colocarem-lhe antolhos.


Não descortino em dois terços da humanidade, dominada pelos efeitos de tanta deturpação e alimentada de corrupção, poder atingir expressa espiritualidade que traria a fraternidade e a paz se em solo humano tivesse deitado boa semente e em abundância. O caminho traçado pelas religiões, pelos políticos e pelos tiranos dos povos, pactuados em interesses que os unem estão decadentes. Os crentes no passado e no presente atribuem às religiões o lado mais importante das suas vidas: a salvação da alma. Dispuseram de milénios as religiões para efetivação de ética religiosa, pelo contrário, vieram a testificar que não se querem domar à observância da lei do Pai Criador deste Universo, na humildade e na retidão. Resta-lhes apenas responder às consequências exaradas na lei de causa-efeito. Deus, entre os homens criou uma lei que é bem diferente da que presumem e distante de uma sentença injusta.


Não faltam pregadores, a anunciar o castigo de Deus, servos do seu convencimento religioso a afirmarem a sua abjura de homem; é para certificarem ser habilitados para as intimidações feitas nos cultos aos crentes? Dúvidas indestrutíveis os levam a reconhecer ser homens normais sem coragem para o confessar publicamente, e muitos deles frágeis e com práticas condenáveis que enxergamos. Porém, continuamos a ouvir prédica que vencem os resignados, mas não convencem os lutadores pela Verdade de uma Soberania que querem levantar na derrota de todos os sistemas do anticristo. Há uma parte da população no mundo aliada da Verdade com Fraternidade, sendo ou não possuidora de valores inteletuais, culturais e religiosos, têm vindo a descobrir a realidade que tornará possível encontrar em conjunto uma passagem clara, que conduzirá uma época de grande humanitarismo. Aonde os homens encontrarão a exaltação ao Pai Criador e ao Pai do Paraíso.


Diz o salmo 113 – “Seja bendito o nome do Senhor desde agora e para sempre. Desde o nascimento do sol até ao ocaso, seja louvado o nome do Senhor. Exaltado está o Senhor acima de todas as nações, e a sua glória sobre os céus.”


A maioria dos homens está desligada da sua superiora realidade e futuro. Planeia hoje dias melhores para amanhã, com o pensamento direcionado meramente para a comodidade da vida terrena, contudo, poderá também afirmar-se crente professo mas não se capacita da sua opção errada pelo alimento presumido e comutado em nome divino mas vazio da Verdade. No uso da designação “Cristo” se fizeram até hoje inúmeras e de vária ordem pelejas, em nome de riquezas e ostentações difíceis de sanar, esquecendo-se das tarefas para amplificar os propósitos do Pai Criador. Também se enganam variadas maiorias quando observam tudo do avesso no espelho da ilusão convencidos que é realidade. O mundo é ilusão, mas não deixa de ser colaborador na estrutura das únicas realidades para os que são, claramente, homens do mundo. Os possessores da Terra, até ao presente, abandonaram e maltrataram impiedosamente os humanos cuja Pátria não é o mundo. O futuro da humanidade só o verá modificado com os valores individuais e o sentimento no coração que desenvolve o bem e a vontade do Pai Criador. Quem patenteie o mal não é bem-vindo aos princípios geradores do bem.


Contra o mal sou indomável, mas quando pareço domável foi para evitar o conflito que fracassa o propósito da amizade ao próximo e da paz.


Um terço da humanidade terrena é impulsionadora do bem e lamenta a ausência da paz, do conforto e da alegria, e nesta falta vive a insatisfação. Porém, ao decidir pela escolha de um caminho espiritual identificará a maneira de vencer e alcançará a paz e alegria. O anticristo tem métodos de persuasão que arrasta multidões e muitos elegem eles próprios a designação de veneráveis, e estes, sem qualquer tipo de modéstia atraem os presumidos e com eles formam um agrupado vazio da verdade. Inesperadamente os eleitos da Besta estão a desaparecer; a Terra se vai higienizando. A convenção entre os filhos em crescimento, ascendentes no espaço-tempo, criados pelo Pai Criador, quer seguir as grandes decisões para uma humanidade mais fraterna e projetada para o Reino anunciado pelo Filho do Homem.


No compromisso não pode haver dissimulação, nem usar imposturas para tentar confundir a verdade. Com essa atitude, estão a um passo para imitar e adotar também eles, rostos de virtude sem a conterem. A lição de um recém desaparecido na Índia é exemplo; atribuíram-lhe milagres por vomitar ovos de ouro, que não teriam outra comprovação que não fosse o alimento da altivez pessoal, da sobranceria dos adeptos em todo o mundo e da plateia com o incitamento aos aplausos dirigidos ao que arrogava ser uma santidade suprema. O caminho mais fácil e mais vantajoso na atuação da Besta, causadora do mal e do tumulto, são o desmembramento entre os homens fraternais. “Eles virão, farão prodígios e enganarão a muitos”: Disse Ele. Que se desmembrem e se autodestruam os filiados da Insolência ao serviço da Besta!


O bem personificado no Amor acolhe os discípulos e também os degenerados, o brilhante pensamento e as débeis mentalidades, os velhos enfraquecidos e os jovens entusiastas, as almas indiferentes e os espíritos diligentes. Estamos no advento de uma grande transformação, urgente, neste planeta. Quando transformado, a humanidade exteriorizará o júbilo de viver em paz e alegria, e nesse estado reconhecerá a sua filiação no homem e a paternidade em Deus. Devemos usar de todas as cautelas e não enganar a nossa própria decência e honestidade para obter a perceção de ser filho do Pai Criador. Uma boneca pode insinuar ser princesa usando os seus vestidos; apesar da vestidura exterior não deixa de ser interiormente uma boneca sem vida. Tenhamos cautela com a pobreza de simplicidade. Todos desejamos florescer, esse é um direito dado pelo Pai Criador, porém o desenvolvimento para o atingir, só o tempo o fará se usar o utensílio da humildade.


O meu propósito não é profetizar, nem eu sou profeta, alerto para os sinais visíveis, os que o homem tem estorvo em ver ou não quer ver, nem entender as verdadeiras causas. Do futuro não fará parte, tudo quanto tem sido negado ao avanço de uma humanidade que deveria ser equitativa e notável. Sustentaram autoritarismos que são a negação da Verdade e a oposição ao Cristo residente em todos que ao acreditar se transformam em filhos do Pai Criador. As mentalidades das religiões, que teimam em manter doutrina que adultera a Verdade, fazem parte do anticristo. Nenhum rio chegaria ao mar se fossem impedidos de avançar nessa direção. Modificariam a lei de princípio que alteraria a ordem estabelecida pelo Criador na Natureza e na vida a ela respeitante. Os dogmas da religião produzem o mesmo efeito, modificam a lei de princípio, nos filhos ascendentes de Deus.


Todas as religiões adotam a mesma norma para garantir os seus interesses, com especial relevo para a responsabilidade das que se afirmam cristãs. Acima de tudo elegem a difusão e também o aliciamento, principalmente aos jovens que poderão ser o futuro da Igreja. Nesta atitude não há a intenção do serviço a prestar ao homem para a efetivação da obra de Deus em seu íntimo. Se a finalidade fosse a obediência à vontade do Pai Criador, teriam procedido de forma diferente durante os séculos da sua existência, porquanto tiveram a oportunidade para provar com atos honrados a dedicação aos filhos de Deus como seria seu dever e compromisso.


O homem poderá e deverá alcançar qualidades espirituais que o conduzirão numa ascendência a um destino que presentemente não consegue imaginar, e por isso não faz parte dos planos pessoais vindouros. Desde a vinda do Filho do Homem há dois mil anos que, muitos discípulos isolados vêm devotando parte da vida à Verdade da Sua mensagem divulgando-a e instruindo as almas dos humanos. É oportuno lembrar que há fiéis discípulos no passado como no presente, entre as vidas que vão repetindo na alma e no espírito, mesmo quando sujeitos às feras do coliseu de Roma ou ao tribunal do “Santo ofício” não temeram nem temem. Embora não saibam a autêntica razão de o fazer, reproduzo as palavras ditas pelo meu Pai Criador.


E disse aos Seus Apóstolos: “Quando eu me tiver ido embora, não vos desalenteis com a hostilidade do mundo. Não vos deixeis abater mesmo quando os crentes medrosos se voltarem contra vós e unirem as mãos com os inimigos do Reino. Se o mundo vos odiar, deveis lembrar-vos que antes ele me odiou a mim. Se vós fôsseis deste mundo, então o mundo amaria o que é seu, mas porque não sois, o mundo irá recusar-se a amar-vos.
Estais neste mundo a viver as vossas vidas na carne, contudo, não deveis viver à maneira dele. Eu escolhi-vos e tirei-vos do mundo para que possais representar o espírito de um outro mundo, ao mesmo mundo do qual fostes escolhidos.



Todavia, deveis recordar sempre as palavras que eu vos digo hoje: O discípulo não é maior do que o seu mestre. Se eles ousaram perseguir-me, irão também perseguir-vos. Se as minhas palavras ofendem os descrentes da minha mensagem, as vossas palavras irão também ofender os que estão vazios de Deus. E tudo farão contra vós porque eles não creem em mim nem no Pai que me enviou; e por isso sofrereis muitas coisas por estarem comigo, e em nome dos meus ensinamentos. Mas, quando passardes por essas tribulações, deveis lembrar-vos de que eu também sofri antes de vós por causa do ensino da mensagem do Reino.”


A Religião Romana sempre se considerou a religião sucessora dos Apóstolos (Apostólica). No prolongamento da ação dos Discípulos e dos Apóstolos do Filho do Homem, origem do movimento que mais tarde veio designar o Cristianismo e que impulsionou a religião fundada pelo Imperador Constantino no ano 324. Durante os primeiros séculos, a atitude ofensiva contra os seguidores do movimento cristão retirou-lhes legitimidade. Roma não tinha a retitude apropriada para formar uma religião em nome dos Apóstolos e, ainda menor, em nome de Jesus por diversos motivos; as ocorrências brutais foram a nódoa sobre a qual foi fundada a religião romana, põe em questão a sua legalidade perante Deus. Os Judeus junto com os Romanos assassinaram Jesus, mais tarde em Roma foram mortos Pedro, André, Filipe, Tiago e também Paulo entre outros.


Mais tarde, os Cristãos em Roma foram perseguidos e mortos, e no Coliseu foram muitos lançados às feras. Recordo também as torturas levadas ao limite que terminavam nas fogueiras da inquisição só porque as vozes dos condenados destoavam das ideias da religião de Roma. Deus e a humanidade também sabem dos crimes cometidos por Constantino que o conduziram a Imperador. Se o Filho do Homem tivesse intenção de fundar uma religião não preferiria a terra de Roma. Possivelmente em Belém (qualidade do trigo), e eu acrescentaria: Terra do Pão e da Vida. Mas também acredito que não lhe daria a designação de Religião Cristã.


Os Judeus afirmavam ser o povo escolhido pelo seu Deus, Jeová: – As demais humanidades, que também eram filhos criados por Deus, eles os qualificaram de Ímpios. Este povo escolhido espera ainda hoje e passados dois mil anos o Messias. O fanatismo religioso atraiçoa a Verdade e os homens, isso levou-os à rejeição do Messias de toda a humanidade. O resultado foi sinistro para quem se alimentou de soberba, indigna para a obra de Deus. Como foi traído por uma tradição religiosa, constituída por homens “Fariseus hipócritas” todo aquele povo, com a prerrogativa para os fanáticos e conservadores que ainda se mantêm. De igual modo, povos estão sujeitos às mesmas contingências e serem enganados pelas suas religiões, também elas chefiadas por Neofariseus hipócritas. Atendendo a minha posição geográfica refiro-me especialmente, não à religião Judaica, mas às religiões judaico-cristãs.


Em consequência dos atos perversos contra Deus e a perseguição que aponta atitudes de rebelião contra o Filho Criador; como Filho do Homem previamente aconselhou os Judeus: “Se vós quisésseis! Mesmo agora o Meu Pai vos recolhia como galinha recolhe os pintos debaixo das suas asas; mas não quereis! Assim, estais prestes a perder para outro povo, sedento por levar para diante a obra do reino do Meu Pai, aquilo que Ele tinha destinado para vós”. Como se tivesse lido uma sentença a quem deve colher o que semeou e, a partir desse momento veio a queda do “Povo escolhido”. Evocando as palavras do Mestre que sempre foram lapidares: Pergunto qual será o povo herdeiro da missão que Deus tinha entregado ao povo Judeu?


Diz o arquétipo: naquele tempo entre os Iberos vivia uma casta sacerdotal, o Cidadão da Luz, na região da Luz Citânia. Mais tarde Lusitânia e hoje Portugal. O Lusitano no grau pessoal acumulava o Pastor, o Rei e o Sacerdote. O Portugalense irá ser futuro Cidadão da Luz. O seu ADN único no mundo e o fato de ser uma nobre Quinta Raça veio usufruir de mérito. É triste analisar, que o povo procedente do lusitano desconheça essa “realeza” e dê audição aos que não deveriam ser escutados. No seu tempo, os Lusitanos viveram pacificamente e fraternalmente com todos os povos, tendo a comprovação o povo Celtibero, da união entre Celtas e Iberos, vieram os Vândalos; os Suevos; os Alanos; os Visigodos e os povos mais civilizados; os Romanos e Muçulmanos. Portugal nasceu no século XII e quem lhe outorgou o nome foi o Porto do Graal. As elites religiosas em Portugal demitiram-se deste projeto por atrito na convenção com Roma.


A grande dúvida sobre a Península Ibérica, nomeadamente Portugal, é que a informação sobre a sua história nos últimos nove séculos se baseara nos conhecimentos históricos das universidades medievais de cariz nitidamente religiosa, não se ofendessem as entidades eclesiásticas da época, mesmo contra a verdade dos factos. A história nesse tempo não foi escrita correspondendo à verdade dos vencidos. A partir do século XVI, a igreja de Roma implementou várias ordenações entre elas o Index, um estilo de censura dos tempos modernos, listava os documentos que não podiam ser lidos ou divulgados, caso contrário, enfrentaria a ferocidade dos que afirmavam a representação de Cristo. Quando em breve forem chamados a prestar contas ao Pai Criador do resultado das vossas obras certamente que dirão: “Muitas coisas, Senhor, foram feitas em teu nome”: - Porém, avaliando todas as vossas obras Ele vos dirá: - “Não vos conheço de parte alguma”.


Entre os povos que habitaram a Lusitânia, os Visigodos e os Vândalos eram cristãos arianos, os Suevos e Alanos tornaram-se cristãos na Lusitânia. Sabe-se também que os Visigodos chegaram a fazer parte do exército Bizantino. Depois do concilio de Niceia, no ano 325, foi tomada a decisão de aniquilar o cristianismo ariano e o cristianismo gnóstico durante cerca de 300 anos em todo o mundo mediterrâneo. Nessa perseguição, feita pelo Império Romano com a religião Bizantina que passou a chamar-se católica, morrera mais de 600.000 cristãos arianos e gnósticos - mortos por cristãos de Roma. Se não tivesse havido outros motivos para a descrença, este morticínio nunca poderia ter a aceitação dos homens, mesmo que o sentimento dos povos desse tempo não fosse igual ao da civilização atual, esse ato, independente do tempo, não possuía a aceitação dos mandatários para o reino de Amor e fraternidade, na promessa feita por Deus aos seus filhos legítimos. Há atualmente acontecimentos fratricidas muito semelhantes que o mundo condena e muitos deles feitos em nome de Divindade.


Não deixa de ser fraudulento o uso das palavras que vou citar: “ …os evangelhos com os atos dos apóstolos, que nos contam a vida e o ensino do Senhor, o Verbo de Deus feito carne, e o estabelecimento da sua igreja pela pregação apostólica – Certamente temos sempre vivo na Santa Igreja esse ensino - e mais que o ensino, a presença mística do Cristo. Nem a leitura dos evangelhos, sem ela, nos diria tudo o que eles contêm. Recebeu a santa igreja de Cristo o tesoiro da revelação, e o espírito Santo vivifica e interpreta a todo o momento o seu sentido autêntico”.


O desleal uso da verdade passou a ser uma fraude, por não condizer com a veracidade dos acontecimentos. Relembrar tanta tragédia de perseguições permutadas durante séculos, causadora do declínio na revelação autêntica de um propósito erigido do Amor e que o Pai Criador pretende realizar na retidão do homem. Pelo contrário, essa não foi exatamente a direção tomada pelas religiões, cujas estruturas morrerão em curto tempo e os seus mandatários rotulados de traidores, serão lançados no fogo do inferno que eles criaram. “O trigo será recolhido no celeiro e o joio será lançado no fogo”. A lei é imparcial e imutável, não privilegia templos nem púrpuras.


No ano 428 formou-se na Península Ibérica um exército constituído por Béticos e Lusitanos posteriormente à fusão com os Alanos. O Rei Vândalo Giserico impõe humilhante derrota ao decadente Império Romano em Cartago, depois saqueia Roma respeitando o empenho religioso dos novos cristãos. Desconheço a intenção central ao aparecer pela primeira vez a palavra “vandalismo”, num dicionário escrito por um Religioso Francês em meados do Século XVIII com sentido pejorativo. Na idade média o cristianismo Romano tornou-se cada vez mais poderoso e coativo entre os séculos VIII e X. O obscurantismo intelectual e a ignorância foram fortemente acentuados nessa época o que permitia maior prepotência da Igreja Romana na modelação de toda a sociedade Ocidental.

Expressaram ser a Europa uma mulher (…) Rainha? “E sendo a Península Ibérica a cabeça, a coroa é Portugal”. Portugalense, herdeiro do Cidadão da Luz – Terra de Lusitanos, de Cristãos Arianos, Cristãos Gnósticos e Templários. De Reis Sábios e Justos até final do século XVI. D. Afonso Henriques o Rei fundador, reconquistou terras de cristãos arianos. Os Templário e seu Mestre Gualdim Pais amigo do primeiro Rei, colaboraram na conquista aos muçulmanos e na administração do Reino a quem D. Afonso Henriques doou inúmeros castelos e terras. Quem saberá? Na tomada de Lisboa os habitantes do Castelo corriam apavorados e benziam-se. Teria sido “milagre de conversão” ou ação normal a um cristão ariano?

Rei D. Dinis, o Lavrador e Trovador. (seria pouco acertado negar, se a sua cultura trovadoresca não seria originária dos Cátaros). O Papado e o Rei de França Filipe o Belo elaboraram um plano para exterminar todos os Cavaleiros da Ordem do Templo e a sua riqueza, a material, era repartida entro ambos. O Rei de Portugal D. Diniz, apesar da pressão do Papa Clemente V, não obedeceu a essa imposição e enviou uma mensagem ao sumo pontífice a dizer-lhe que ia fundar a Ordem de Cristo e passaria para essa Ordem todos os bens dos Templários. Não foi só os bens materiais que transferiu, mas em segredo também os Cavaleiros Templários, levando o conhecimento que fora tão importante nas viagens marítimas em busca do “Reino de Preste João” e nas Caravelas a Cruz da Ordem de Cristo assinalada nas velas. A cumprir o Mar, que foi cumprido.

Falta cumprir Portugal. Qual será a terceira missão depois de cumpridas duas? A terceira missão certamente não está ao alcance dos conhecimentos catedráticos porque irão superar a lógica intelectiva e acima do racional humano. Irá estabelecer-se uma Nova Ordem no planeta que irá ser preponderante na mente do homem para o projeto do futuro. Anunciado por profetas e muito especialmente pelo Pai Criador quando esteve na Terra; anunciou um Reino vindouro. É prematuro abranger e só o momento o manifestará com magnificência. Entre os homens essa revelação será secreta por não ser o tempo de a divulgar, assim como não é tempo a árvore de fruto querer florir em pleno inverno. Aguardamos a Primavera da humanidade que não tardará a sua manifestação exuberante, tudo quanto foi oculto durante este longo Inverno da humanidade.

O momento será repentino, como tempestade que previamente dará sinais, outros sinais já se avistam. Se os domiciliados no Porto do Graal despertarem e se tornarem ativos na causa pela construção do Reino, a seu tempo apregoarão esses valores espirituais para a Europa e depois para o mundo. Condição deste povo Cidadão da Luz ser o herdeiro do projeto destinado ao povo Judeu: “Ele irá para outro povo…” lembram-se? Que nome lhe será outorgado se for cumprida a palavra profética do Filho do Homem. Eu identificaria essa Ordem do Reino do Pai Criador por Religião do Espírito.

Vamos iniciar tudo de novo. “Remendar pano velho acaba por rasgar” – São com exagero, deste povo com outros destinos de maior elevação, na aceitação de uma Romanização que sempre foi imperante e hipócrita, no impedimento para a construção de uma obra mais atinente com a vontade de Deus. Tudo quanto está gasto e obsoleto terá que ser convertido, e a Europa tem razões de sobra para proceder a essa transmutação. Portugal só pode ser lixo em valores financeiros, essa inscrição não nos atinge. Temos valores que são eternos e iluminativos, os melhores para destruir a obra da Besta. Através dos tempos fomos guerreiros e soubemos empunhar a espada contra infiéis na conquista de algo incerto, instigados pela religião. No presente somos guerreiros na reconquista espontânea de valores dignos. A única arma a empunhar nesse combate é fazer a vontade do Pai Criador e do Pai do Paraíso.

O futuro do homem e da mulher ao concluir o estágio na alma encetará a experiência para a evolução do espírito. Há milhões de anos do tempo da Terra está previsto que este planeta, e todos os outros da mesma ordem, sejam uma escola para o aperfeiçoamento da alma, na generalidade, com origem no Pai Criador, animando o domicílio humano para uma transformação adequada a outro fim. Concluído na alma esse estágio de longa duração, a pessoa será o Templo para a experiência do espírito. Tendo este objetivo, a previsão de mutação para o planeta atingiu o limite, não pode ser adiado, pois colocaria em causa o progresso do espírito do Pai do Paraíso residente no homem e na mulher. O dia de “Primavera” aproxima-se com rapidez e as religiões não previnem os seus simpatizantes para as consequências do fim do “Inverno”. Obedecer cegamente a religiões com representantes corroídos só pode levar a grandes surpresas e desilusões. Se não diferenciarem a verdade da mentira serão movidos a enorme contrição pelo consentimento que deram a quem vos conduziu ao engano.

“Quem tiver ouvidos ouça e quem tiver olhos veja”. Disse o meu Pai Criador.

Pensamento: - Os atos definem a qualidade do homem e da mulher, como a árvore se define pelo fruto. O saber tem modo prudente e no ato de se exteriorizar rejeita ser a intelectualidade; não assume o acaso porque sabe a causa que o saber tem; historizar e cientificar um Universo é o resultado básico de um saber imenso e pouco acessível. A origem do saber é mais antiga do que o homem e só depois que assomou ao saber o soube; esta análise será concluída na observação à vida inteligente em todos os reinos na Natureza muito antes do advento do homem. Tudo é partilhado mutuamente e nos antecede há milhões de anos. Se não soubermos entender essa obra maravilhosa, dificilmente entenderemos o seu Criador. Neste exemplo, porquê substituir humildade pela presunção. Sejamos coerentes e adotemos os favoráveis exemplos.

Antão, 13.09.2011

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

"Aquele que quiser salvar a vida a perde; aquele que a perder a salvará".

Não é seguramente para a continuidade de um código genético que se formam corpos para que esse código sobreviva. Refiro-me ao corpo humano. Se a finalidade humana é procriar, qual é a finalidade dos corpos gerados? Todos os corpos têm um cérebro com o propósito de traduzir a informação que lhe é enviada, seja qual for a origem e o conteúdo, venha ela do exterior ou do interior do corpo. No interior existe uma vida anímica sustentada pela alma que é dotada de inteligência e vontade.

Do exterior vem a informação que age no sistema nervoso, tornando consciente a condição e o tipo de ambiente onde vive, e onde torna praticável os meios de sobrevivência em tudo quanto seja possível estimular a vida do veículo humano. Isto, num árido entendimento, seria só assim; se a vida nos mundos não tivesse distinto objectivo, mais do que viver unicamente pelo domínio de todos os proveitos próprios do animal racional, enquanto espera pelo dia da morte.


Há vida relevante no interior do corpo, que em muitos humanos está esquecida e no animal racional é desconhecida. A ação da mente pode tornar essa vida conhecida para seguidamente poder vir a reconhecer o humano no lugar do animal racional. Confirmado o humano, encetará a grande história e o entendimento sobre a finalidade dos genes – o corpo humano foi criado com um propósito – ser no mundo o habitáculo para a experiência do espírito que o habitará, logo que seja domada a vida anímica sustentada pela alma, ser-lhe-á possibilitada essa dignidade. Nesta comprovação, não é seguramente para a sobrevivência de um código genético que se geram os corpos. Refiro-me ao corpo humano como um instrumento de continuado trabalho íntegro, com o qual irá adquirir a essencial experiência para vir conhecer a verdade.



Controlar o universo racional dos genes é incontestavelmente essencial, sobretudo na conjuntura da época em que vivemos sujeitos a provas que irão definir a nossa opção nas vidas. Ganhar a vida material, é perder a vida – perder a vida material, é ganhar a vida espiritual. É mais fácil aceitar todas as ofertas da modernidade para o prazer do corpo, que dedicar-se a uma vida disciplinada e com regras de fazer a vontade do Pai. Isto tem sido abordado com muita assiduidade na “Casa do Tear” mas poucos são os que ouvem. Onde estiver, juntamente com outros que são também dedicados a seu modo, na activa dedicação ao próximo, será para oferecer os valores do bem e do conhecimento.


Excluímos a ideia muito repetida que o próximo é necessário por ser fastidioso estar só e sem diálogo. O amor é carente e afastado pelas circunstâncias de existências que entravam a proximidade, todavia, as fantasias de inúmeros entusiastas seguidoras de um ídolo, arrastam consigo presumidas amizades que se transformam em movimento fanático travestido de alegria e por alguma circunstância imprevista, de sério desgosto. Contudo, muitos destes, raramente se acercam de humanos anónimos, carentes e malparecidos. Um sorriso esporádico seria o suficiente para alegrar o coração entristecido de alguém. Com atitude, poderia gerar-se um movimento sem outros motivos que não fosse a solidariedade e o amor pelo próximo. Porém com grande cautela: “não dar as pérolas aos porcos”.


O conhecimento é a aptidão do pensamento meramente terreno, o arbitrador da ocorrência. A verdade é o domínio do intelecto espiritualmente dotado, e é consciente que poderá vir a conhecer Deus. O conhecimento é demonstrar a verdade e, poderá relacionar a experiência com o conhecimento. O conhecimento é um domínio do intelecto e a verdade uma experiência encetada na alma, a entidade em progresso. O conhecimento é um agente de condição não espiritual; a verdade é uma fase ao nível de entendimento do Espírito Actuante nos universos.
A análise do pensamento material entende o mundo e o conhecimento dos factos. O alcance do intelecto espiritualizado distingue um mundo de valores da verdade. Esses dois estados de consciência, entrosados e harmonizados, revelam o mundo da realidade, no qual a sabedoria interpreta os fenómenos do universo, nos termos da experiência pessoal progressiva.


O erro é a causa da imperfeição que poderá gerar o mal. As eventualidades da imperfeição, ou as ocorrências na falta de adaptação aos valores positivos da vida, revelam-se no nível material por intermédio da observação crítica, da análise elucidativa e ao nível moral, por intermédio da experiência humana. A presença do mal instala-se indiciando as imprecisões da mente e da imaturidade da alma em aperfeiçoamento. O mal, portanto, é também uma medida da imperfeição no que respeita à interpretação do universo e das suas leis afectas à evolução do homem, originando a causa que gera o efeito.




As contingências de cometer erros são inerentes à aquisição da sabedoria, no decurso da progressão do parcial e do temporal até ao eterno, do relativo imperfeito ao absoluto perfeito. O erro é a obscuridade da promessa do eterno no relativo, que deve necessariamente terminar ao percorrer o caminho ascendente do homem neste universo local até ao Pai-Criador, e Dele sairá para perfeição mais elevada no Pai do Paraíso. O erro gerador do mal não é uma qualidade real do universo; é simplesmente a observação de uma relatividade, na relação intrínseca entre a imperfeição do finito incompleto e os níveis ascendentes do Supremo Perfeito.


Os problemas da modernidade têm conduzido a imensos contratempos difíceis de decidir quando a solução delibera nos meios políticos e económicos. Estranhamente as religiões não sugerem, como seria de esperar, uma tese a seu nível capaz de catapultar os seus fiéis em grande número, para uma nova era, novas atitudes e novos resultados. Religiões afirmam, perdoar os pecados pela confissão, libertar o homem do pecado da procriação no batismo e encomendam as almas dos mortos a Deus; e muito mais fariam, se lhes dessem crença.



Deus é infinitamente sábio e em toda a criação não se esqueceu de semear a sabedoria e beleza, contida em toda a obra da Sua autoria. O que sucederia, incumbindo um Pároco, Pastor ou Monge, por muito eloquentes que fossem, se houvesse a necessidade de serem eles a completar a obra de Deus na Terra? Se fosse indispensável a sua participação no aperfeiçoamento final da obra de Deus, o homem não existiria, e mais impossível ainda, pelas causas que levaram o Pai à criação de todas as humanidades neste vasto universo. Teremos que reconhecer que somos um mundo primitivo do sistema satânico, sem restrições no consumo de água benta e de presunção.



Ajuizando as afirmações das religiões se concluiria, na habilidade como arrogam a participação no termo da obra de Deus e anexando o domínio que exercem sobre os correspondentes crentes, teriam certamente maiores aptidões para dar solução coerente à obra espiritual e social do homem, ambas em situações de recessão, não enganariam que estariam à altura de conseguir essa realização. A verdade é que por motivos evidentes não irão realizar e analisando a vasta obra em que as religiões afirmam participar mentem. Ao notar a incapacidade de realização, mesmo de uma pequena obra dos simples em sua alma, será alcance remoto para os circunscritos e aprisionados num redil e, na obediência que têm às religiões se estabelece enorme dissemelhança e compartimentação de imensa dificuldade nas realizações para o futuro da obra do Pai Criador. Seria possível essa realização sem religião? Sim, é realizável!


Deste modo, assisto a uma civilização a quem retiraram o leme, tomada pelo pânico de um possível naufrágio. Obstinadamente, não têm humildade para erguer, antes de ver, os seus sentidos em direção à fé onde vive um Pai atento e amoroso; e a tempestade se tornaria em bonança. O século XXI trouxe a todas as religiões problemas para serem resolvidos. Quanto mais alto ascende uma civilização, mais premente se torna o dever de primeiro diligenciar as realidades do céu em todos os esforços do homem para estabilizar a sociedade e facilitar a solução dos seus problemas materiais, antes dos espirituais.



A verdade torna-se muitas vezes confusa e até enganosa, quando é desmembrada, fracionada, isolada e demasiadamente analisada, decorrente da interpretação teológica e dogmática. A verdade viva ensina, a quem procura com sinceridade, somente quando ela é abraçada em plenitude e igualada à realidade espiritual vivida em consciência, e não como condição de permanência entre as erudições terrenas nem como inspiração de um talento representativo por alegados intermediários.



A futura religião do espírito irá ser a revelação ao homem do seu destino eterno e divino. A religião do espírito é uma experiência puramente pessoal e espiritual e deve ser sempre, diferenciada de outras formas elevadas de pensamento. A atitude coerente da humanidade para com as coisas da realidade material está na apreciação harmoniosa que o homem tem da beleza, em contraste com a deformidade. O reconhecimento ético que o homem tem das obrigações sociais e do dever político é análogo ao senso de moralidade humana, em si e por si próprio, não é de carácter religioso.



A religião do espírito está destinada a encontrar diferentes valores no universo que exigem fé, confiança e certeza; a religião culmina em veneração e descobre, para a alma, os valores supremos que estão em contraposição aos valores relativos descobertos pela mente. Esse discernimento interior supra-humano só pode ser alcançado por meio da experiência religiosa assente na verdade transmitida pelo Filho do Homem há dois mil anos. Dessa palavra sábia muito pouco sabem mas compelem saber muito.



Não é possível sustentar um sistema social estável e duradouro, sem que o conceito esteja apoiado em realidades espirituais, assim como não se poderia sustentar todos os sistemas e galáxias sem o centro de gravidade absoluta, assim como não seria possível satisfazer o apetite nem favorecer todos os desejos latentes de aventura que surgem na alma, numa única e curta vida na carne. Sejamos pacientes! Não cedamos à tentação de nos lançar numa imersão desregrada de aventuras fáceis e sórdidas. Domamos as nossas energias e refreamos as paixões. Devemos ser calmos enquanto aguardamos dobrar o nosso "Cabo das Tormentas" num rumo que parece interminável, mas repleto de aventuras progressivas e descobertas impressionantes. Somos como uma nave, construída para grandes viagens no Universo.



Na profunda baralhada sobre a origem do homem, enquanto a ciência se debate e especula na teoria de Darwin, não percamos o horizonte do nosso destino eterno. Não devemos esquecer que Joshua também se dedicou às crianças, e também deixou manifesto o grande valor da personalidade humana em aperfeiçoamento. "E quando fordes como crianças entrareis no Reino, este que vos anuncio." Antedisse.



Na observação ao mundo relembramos que as nódoas negras do mal, que avistamos e se destacam ainda sobre o fundo branco no uso da última bondade; a misericórdia daquele que estava a ser pregado no madeiro, ao dizer: "Pai perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem". Nós não vemos unicamente as manchas brancas do escasso bem que poucos edificam, elas mostram-se lastimosamente sobre o fundo negro do mal e da hipocrisia.



Quantas verdades poderiam tornar-se conhecidas publicamente ao serem proclamadas, contudo, as forças que impedem a aclamação da verdade são ambíguas e com a face ainda oculta para muitos. Que causa os homens terão em insistir tanto no mal do mundo; só porque o mal parece ser uma condição única? A beleza dos valores espirituais da verdade gera mais satisfação e são mais enaltecedoras do que o fenómeno do mal. Contudo, os interesses agenceiam o mal, e este favorece muitos acontecimentos que não seriam realizáveis mediante a presença do bem.



O Filho do Homem, na religião do seu tempo defendeu e seguiu o método da experiência, do mesmo modo que a ciência moderna pesquisa a técnica pelo ensaio. Nós descobrimos o Pai Criador através do procedimento e da capacidade espiritual interior, porém, a aproximação desse discernimento da alma vem através do amor e da perfeição no espírito, na busca da verdade, da lealdade ao dever e na veneração da bondade divina. De todos estes valores, o amor é o indicador fidedigno para o discernimento autêntico.


O Filho do Homem um dia disse aos seus discípulos que não exigiam que acreditassem Nele, mas que acreditassem com Ele na realidade do Amor do Pai e como Ele tivessem confiança na filiação com o Pai do Paraíso - sigam-me - convidou.



Gostaria que este modelo se redissesse entre os frequentadores da "Casa do Tear", onde em "dia de diálogo" são abordados temas que se referem sempre com a história da humanidade no Universo, e para os que não saibam, são esses assuntos os transcritos e adaptados para este texto. Entre nós, os frequentadores habituais ocorrem diferenças na absorção de conhecimento e na educação e permeabilidade da alma que são evidentes e naturais. Sem ressalvas, todos têm o seu lugar, porém, o discernimento individual é variável, confiar e acreditar é essencial, e assim se poderá interiorizar a amplitude do conhecimento que é oferecido.


Encontrei, tive a permissão de entrar na porta, para a via onde entraram muitos sábios do evo transcendental, e creio inteiramente no saber ali contido. Apesar de delicado o ingresso, o gnosticismo não tem exclusivo, todavia é exigente no rigor à verdade de quem divulgue esse saber, é um saber que não tem senhorio mas humildade em abundância, comparativamente a tanta quimera. Por lógica, não influencio que venham acreditar em mim, mas na palavra que me é facultado oferecer. Também rejeito qualquer tipo de veneração, de deturpação e de atitudes traiçoeiras à verdade, dos que frequentam a "Casa do Tear" e percebam o que é ensinado.


Os muitos impulsos na vida têm pouco mais assento material, e nesse campo de ação cada um terá que decidir por si, em livre arbítrio, e é legítimo que em alguns assuntos particulares me limite ao silêncio e não comentar; conteúdos que em nada justificam a vida no homem nem o que despertou a minha consciência. Não foi essa a instrução do Pai Criador a quem fiz compromisso de terminar mais uma tarefa na Terra.


Antão, 15 de Julho de 2011

sábado, 16 de julho de 2011

Conceitos do homem sobre arquétipos de Deus e os exemplos da fé - crer sem ver

Aparentemente, pelos comentários que exponho, poderá parecer que estou contra a religião, mas não é verdade. Estou contra a negligência e os interesses dos dirigentes das religiões, pela falha nos ensinamentos que apregoam. Dar conhecimento mais profundo sobre o Pai do Paraíso, assim como da obra no seu vasto Universo, é relevante darem notícia à humanidade de forma séria, sem o hábito defeituoso da gasta tradição. Tardando essa comunicação, tento através dos meus modestos meios, fazer algo que possa vir a preencher essa falha de conhecimento e unir a muitos que admito pensarão também assim. Mesmo não sendo adepto religioso, a ausência de esclarecimento vindo dos dirigentes das religiões, sem exceção, para a moralização de valores firmados na fraternidade entre os homens e seguidamente encontrarem a paternidade em Deus. Desassossega-me. Ele concebe todos os possíveis - É omnisciente: - E gerador de todos os seres imagináveis - É omnipotente: - É surpreendentemente Perfeição em sua obra de Amor.

Entre inúmeras, estas fórmulas poderão definir a Deidade dentro dos conceitos humanos. Entender assim, destronamos os diferentes deuses de quem as religiões vêm falando durante milénios, do Oriente ao Ocidente, com todas as fraudes que determinariam a Deidade se ELA não fosse sumamente perfeita. O universo foi criado com um propósito, a experiência do espírito na ligação ao Criador pela fé. Joshua não se apegou à fé em Deus do mesmo modo como o faria uma alma indomada que se debate em luta contra o universo, ou que se prende em seus preconceitos na luta de morte contra um mundo hostil e pecaminoso. Ele não recorreu ao Pai do Paraíso unicamente como um bálsamo no meio das dificuldades, ou como aconchego no meio de uma ameaça ou do desespero; a fé não é apenas uma compensação aparente para as incómodas realidades e os sofrimentos da vida.

O Filho Criador ao enfrentar todas as dificuldades nas contradições temporárias da existência mortal, ele experimentou a serenidade da confiança suprema e inquestionável em Deus e sentiu a imensa emoção de viver, pela fé, a presença autêntica junto do Pai do Paraíso. E essa fé triunfadora foi uma experiência viva da realização real no espírito. A grande contribuição de Joshua para os valores da experiência humana não foi ter revelado tantas e reavivadas ideias sobre o Pai do Paraíso, mas porque humanamente demonstrou de forma magnífica um novo modelo, mais elevado, de viver com fé em Deus. Nunca, em todos os mundos habitados deste universo, e na vida de qualquer mortal, Deus se tornou uma realidade tão viva como na experiência humana presente em Joshua de Nazaré.




A vida do Pai-Criador, neste mundo e em todos os outros mundos do universo local - (via láctea) - descobriu-se um novo tipo e mais elevado de religião, baseada em relações espirituais individuais com o Pai Universal e totalmente validada pela autoridade suprema da experiência pessoal autêntica. Essa fé viva de Joshua era mais do que uma reflexão intelectual, mas também não era uma meditação mística. A teologia pode fixar, formular, definir e dogmatizar a fé, mas, na vida humana de Joshua, a fé era pessoal, viva, original, espontânea e puramente espiritual. Essa fé não era uma reverência à tradição, nem uma simples crença intelectual que ele mantinha como uma doutrina, mas era sobretudo uma experiência sublime e uma convicção profunda, onde se apoiava com firmeza. A sua fé era tão real e abrangente que expulsou para longe, sem permissível retorno, quaisquer dúvidas espirituais e destruiu seriamente todos os desejos motivadores de conflito.



Nada foi capaz de O afastar da ancoragem espiritual dessa fé ardente, sublime e destemida. Mesmo na derrota aparente ou nas fortes dores da desilusão e do desespero ameaçador, Ele continuou calmamente na dimensão divina, liberto do medo e totalmente consciente da invencibilidade espiritual. Joshua desfrutou da convicção fortificadora do poder da fé inabalável e, em todas as situações de prova, ele demonstrou indubitavelmente uma lealdade incontestável à vontade do Pai. E essa fé magnífica não se atemorizou, mesmo diante da ameaça cruel e esmagadora de uma morte ignominiosa.



O fundamentalismo religioso, com frequência, leva diretamente ao fanatismo desastroso e ao exagero do ego religioso. Nada disto aconteceu com Joshua. Ele não foi afetado desfavoravelmente, na sua vida prática, pela sua extraordinária fé e pela realização espiritual, porque essa exaltação espiritual era uma expressão totalmente involuntária e espontânea, na sua experiência pessoal com o Pai. Contraditórios a este exemplo, os persuadidos de religião vivem em permanente discórdia na interpretação e representação de Deus. Igualmente se dividiram e pelejaram tornando irrealizável a execução da paz entre irmãos como era desejo do Filho do Homem quando proclamou a construção do Reino do Amor na Terra.



A convicção indomável de Joshua nunca se tornou fanática, pois nunca chegou a afetar o seu julgamento intelectivo, equilibrado a respeito dos valores correspondentes das situações sociais, económicas e morais, práticas e comuns da vida. O Filho do Homem era uma personalidade humana unificada; Ele era um ser divino perfeitamente dotado; Era também magnificamente coordenado, o pacto humano na residência do divino, movendo-se na Terra como uma personalidade única. O Mestre sempre coordenou a fé com a sensatez e sabedoria da experiência amadurecida. A fé pessoal e a esperança espiritual foram sempre correlacionadas com uma uniformidade religiosa sem par e de uma compreensão profunda da realidade que consagra todas as lealdades.



A fé revelada pelo Filho do Homem tornou manifesta todos os valores do espírito como os entendidos em Seu Reino. Joshua contemplou, na fraternidade avançada do ideal do Reino, a realização e o cumprimento da vontade do Pai. A essência da oração que ele ensinou aos seus discípulos foi: “Que venha a nós o vosso Reino e que seja feita a vossa vontade aqui na Terra como é no céu”. E assim, tendo concebido o Reino como sendo da vontade do Pai do Paraíso, devotou-se à causa da sua realização, esquecido de quem era na realidade, com espantoso e incontido entusiasmo. Mas, durante toda a sua intensa missão e na sua vida extraordinária, o furor do fanatismo nunca esteve presente, nem falsa modéstia e ostentação, típica dos exclusivistas religiosos de todos os tempos aplicando a eles próprios hábitos de santidades. Porém, comparativamente, “são como túmulos caiados por fora, por dentro estão cheios de ossos e de porcaria”.



Toda a vida do Mestre foi modelada, consistentemente, pela fé viva, dessa experiência religiosa sublime. A sua atitude espiritual dominou totalmente o seu pensamento, o seu sentimento, a sua crença e a sua prece, assim como os seus ensinamentos e a sua pregação. A fé pessoal do Filho Criador, na certeza, segurança e protecção do Orientador Divino, o Pai do Paraíso, conferindo-lhe na vida um dom profundo de realidade espiritual. E ainda, a despeito dessa profunda consciência de relação íntima com a divindade, O Mestre da Galileia, (Filho Criador descendente do Pai do Paraíso), quando era chamado Mestre, imediatamente dizia: “Sabeis porque me tratais por Mestre”? Quando nos defrontamos no esquecimento de uma origem tão esplendorosa, começamos a compreender o Pai Universal na deliberação de se manifestar, plenamente. Fê-lo através do Pai do Paraíso, e revelou-Se por meio do Filho Criador aos mortais de todos os reinos. Joshua levou ao Pai, como homem deste reino terreno, a maior de todas as oferendas: a consagração e a dedicação da sua própria vontade ao serviço majestoso de fazer a vontade da Deidade. Joshua sempre interpretou, e de um modo consistente, a religião, nos termos totais da vontade do Pai.



Aprofundar a vida do Pai-Criador na Terra, respeitante à oração ou a qualquer outro aspecto da sua vida, incluindo a religiosa, seria reconhecer de superior importância o que Ele ensinou, e de menor importância o que Ele fez. O que Ele fez foi atualidade; o que Ele disse foi futuro sem limites. Não conseguiu superar todos os obstáculos ao conhecimento que quis difundir e que iam para além da condição humana de Joshua pela dimensão da mensagem. Avaliando que no homem residia um Pai-Criador sujeito a todas as contingências, viver na carne como um mortal, que impediam a sua absoluta realidade ser exteriorizada. Joshua nunca orou por costume ou dever religioso; “falava com o Pai”.



As “conversas com o Pai” eram para Ele uma expressão sincera da atitude espiritual;
A declaração de lealdade do espírito que o habitava;
A demonstração da devoção pessoal;
A manifestação de gratidão;
Um modo de evitar a tensão emocional;
A prevenção para os conflitos;
A exaltação intelectiva;
O enobrecimento do desejo;
A demonstração da decisão moral;
O enriquecimento do pensamento;
O fortalecer das inclinações mais elevadas;
A consagração do impulso;
Um esclarecimento de pontos de vista;
Uma declaração de fé;
Uma rendição transcendental da vontade;
Uma afirmação sublime de confiança;
Uma revelação de coragem;
A proclamação da descoberta;
Uma confissão de devoção suprema;
A validação da consagração;
Uma técnica de ajustamento das dificuldades e a mobilização vigorosa, dos poderes combinados da alma e do espírito, para suportar todas as tendências humanas para o egoísmo, o mal e a transgressão.



Ele viveu rigorosamente a vida dedicada a fazer a vontade do Pai, logo que teve consciência de quem era e da sua missão, e terminou-a de modo triunfante, exactamente com a mesma atitude; confiar no Pai a quem entregou o Espírito quando se lhe apagava a vida do homem. O segredo, da sua vida sem par, foi a consciência da presença do espírito do Pai em si; Ele conseguiu essa união contínua através da ligação inteligente e da veneração sincera – de comunhão ininterrupta com o Pai do Paraíso – e não por práticas religiosas extraordinárias e sumptuosas.



Venho afirmando e estou persuadido não ser adepto religioso, porém, confirmo ser um aliado fervoroso do homem Sábio que há dois mil anos optou por se apelidar, o Filho do Homem - Ele é um Filho Criador - O Soberano Supremo deste Universo local - (via láctea). Daí todo o meu empenho em divulgar, o que creio fez parte dos seus ensinamentos para o princípio da nova humanidade com a implementação do Reino por Ele anunciado, e que farei até ao fim da vida se for a vontade do meu Pai-Criador, e tendo permissão, que persista o meu gnosticismo.



Antão 01.07.2011