quinta-feira, 17 de maio de 2012

Qual a religião para a Terra prometida?


Foi propositadamente abandonado o homem chamado JOSHUA/ JESUS de Nazaré, quando Paulo de Tarso ao formar inicialmente na Grécia uma seita, substituiu Jesus com a palavra Christos; que em Grego significa escolhido e foi isso que inspirou Paulo ao fundar o que viria a ser a religião Cristã. A ideia de escolhido (Christos) não possuía fundamento, e menos sustentáculo teria sermos nós quem O escolhe. Se Paulo procedeu em consonância com a realidade da sua sapiência e para garantia da verdade, nesse caso o que levou a fazer de Jesus um escolhido por ele? Só os humanos virão a ser escolhidos ou ungidos e com muito agrado se rejubilarão para entrar no Reino por Ele anunciado! Na altura O Pai Criador escolheu alguns homens para Seus apóstolos e a verdade é que Paulo de Tarso, inventor do cristianismo não conheceu o Mestre; ouviu falar sobre Ele no movimento inicial movido pelos apóstolos e discípulos e contra os quais Paulo arremeteu de gládio em punho ao serviço de Roma. Apesar de se ter assumido apóstolo sem ser escolhido foi-lhe concedido perdão. Muitos outros posteriormente a ele, igualmente se afirmaram sem legitimidade e também eles empunharam recursos de combate e até agora perdoados pelo Pai. Resta-nos concluir se eles irão perdoar-se.


Saulo de Tarso estudou nas escolas rabínicas, nesse molde não é estranha a maneira como se dirige às mulheres. Quando falou em nome de Christos, nessa altura com o nome romano de Paulo não soube, ou então ignorou, qual teria sido a atitude do Pai Criador em relação às mulheres e essa sim, digna de grande transformação religiosa na humanidade. Os ensinamentos dos rabinos diziam que seria melhor que as palavras da lei ardessem, do que serem entregues a mulheres. Também diz um aforismo Hebreu que mais vale queimar os livros sagrados que dá-los a uma mulher. Um rabino ortodoxo evita apertar a mão a uma mulher desconhecida, não vá dar-se o caso de ela estar menstruada.

Na primeira epístola de Paulo de Tarso a Timóteo em deveres das mulheres cristãs disse: 11) “A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição”. 12) “Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio, porque primeiro foi formado Adão, depois Eva; Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão; salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação”. Esta justificação para humilhar a mulher é muito pouco douta, porém Paulo é eleito douto da igreja Romana. As igrejas cristãs de hoje têm variada conduta sobre as mulheres, embora algumas igrejas já ordenem mulheres a igreja romana ainda não as autorizou à ordenação, no entanto as mulheres são os grandes pilares desta igreja. Ainda relacionado com a humilhação da mulher, relato um entre muitos casos também em Portugal, de uma atitude da igreja de Roma por bula do papa Gregório XV de 23 de Julho de 1622, “castigava com excomunhão a entrada de mulheres no deserto do Buçaco”. Isto me lembra uma frase muito antiga: “Gostam do Fruto mas detestam a árvore ou gostam da árvore mas detestam o fruto”. Esta frase do Pai Criador é bem elucidativa e talentosa.



 A mulher adúltera ficou espantada com aquele estranho Galileu que lhe concedeu o perdão quando os outros homens a queriam apedrejar. As mulheres não tinham vontade própria, limitavam-se a obedecer, e neste caso aos representantes da lei farisaica que levavam o propósito de incriminar o Mestre. A mulher seria condenada sendo acusada como adúltera, porém o próprio marido estava envolvido nesta farsa pois ele a obrigava a prostituir-se para ganhar o sustento da família. Qual teria sido o destino daquela mulher se não tivesse obtido aquele perdão? Para grande surpresa dos Judeus e das suas leis estabelecidas no Tora, o Mestre fez-se acompanhar nas ruas de Jerusalém com várias mulheres que o seguiam da mesma maneira que os apóstolos e discípulos. Numa época em que um homem não devia cumprimentar em local público nem mesmo a sua própria mulher, o Pai Criador ousou admitir mulheres Galileias como instrutoras do Reino, na mais surpreendente atitude para com as mulheres. Este exemplo não previne a maioria das mulheres, pois não lhes chega a nódoa colocada pelas religiões desde Adão e Eva. Entre as mais próximas ouvimos e nas mais distantes lemos, atitudes que pouco dignificam um humano com posturas de mulher. Já é bastante entre a humanidade as falsidades da maioria dos homens! 
Eram dez mulheres inicialmente e a elas se juntaram as últimas duas, perfazendo doze mulheres e seus nomes indicam: Coragem e fidelidade para este tempo contra tudo o que seja a negação da Verdade e contra todos os que vivem da endromina.

CELTA
Filha de um centurião romano.
SUSANA
Filha de um antigo Chazam da sinagoga de Nazaré.
NASANTA
Filha de Elman, médico Sírio colaborador dos apóstolos junto aos doentes.
MILCHA
Prima do apóstolo Tomé.
 AGAMAN
Uma viúva natural de Damasco.
JOANA
Mulher de Cuza, camareiro de Herodes Antipas.
ISABEL
Filha de um idoso judeu de Cafarnaum.
 MARTA
Irmã mais velha de Pedro e André.
RAQUEL
Cunhada de Judá, irmão de sangue de Joshua.
RUTE
Filha mais velha de Mateus Levi.
REBECA
Filha de José o de Arimateia.
MARIA MADALENA
Encarregada de um Bordel em Jerusalém


O Pai Criador com este exemplo tentou resgatar daí em diante as mulheres dos mais variados ultrajes e das formas de servidão daquele tempo, porém como em outras situações houve oposição, mesmo por parte das mulheres que continuam a aceitar os ultrajes sob a escravidão religiosa. Concretamente pouco foi conseguido nesse aspeto até ao século vinte, e se alguma coisa se alterou em relação à mulher verificou-se apenas em alguns povos do Ocidente. O desrespeito pelo próximo é vergonhoso em qualquer religião, e mais vergonhoso se torna quando se presume representar JESUS CRISTO e o seu evangelho, pois assim se mata a coragem doutrinal para seguir esse nobre exemplo; a atitude do Pai Criador para com a mulher. Ao longo de milénios muitas injustiças se têm cometido contra as mulheres e atos similares contra homens simples. Nessa ação foi aplicado indevidamente o nome de Jesus e de Deus. 

Para o homem comum e necessitado de conhecimento a sua existência no mundo poderá ser um enigma, se deveras não for descoberto o serviço prestado pela humanidade no vínculo ao propósito do Pai Infinito. Este projeto difícil de conceber na compreensão do homem é realizado numa sequência entre o Pai do Paraíso e o Pai Criador por último no Seu Universo (haverá 343 Universos/Galáxias no espaço-tempo?), diligenciando uma ligação mais próxima com os mundos sob o mandato do nosso Pai Criador e no querer da realização do Reino de amor e fraternidade: Este é um extraordinário projeto para quem o entender e melhor para quem dele faça parte; todavia as religiões vêm intentando descobrir, mas com pouco êxito. As ocorrências negativas na atualidade degeneraram em provocação à Deidade, dando lugar a uma arremetida que passou a deturpar as realidades divinas, gerando as condições para a falta de retidão entre os habitantes deste mundo. Não me refiro aos habitantes invisíveis que também eles têm vindo a causar danos enormes no pensamento de homens e mulheres, associam-se aos maiores distúrbios instalados na humanidade. Há uma estirpe invisível de feição perversa em contato organizado com os seus semelhantes visíveis e moradores na Terra como qualquer mortal.


Os procedimentos entre os homens estão confrontados com uma interferência no pensamento originada entre três estirpes das quais agora não vou falar. Falo da humanidade atual composta mediante três categorias: As vítimas, os espertos e os poderosos. Foram procriadas situações impeditivas em haver retidão e estas circunstâncias levam a implorar urgência na higienização do planeta e da humanidade. Os políticos confundem nas suas diversas cores de optação, levando à injustiça e à desordem social. A ciência atestada de arrogância já se imagina superior ao Criador e isso a impedirá de ir mais longe com exatidão. As religiões criaram uma habilidade para servir objetivos materiais que sustente no máximo as suas opulentas estruturas e as suas diversas soberanias. Todos estes têm responsabilidade, embora uns mais que outros pela não realização, até hoje, de uma obra divina que não é visível nem exterior ao homem. Essa obra que é necessário realizar existe no interior dos filhos criados pela Deidade.  

Destino particularmente a todos os seguidores do Pai Criador, independente da religião que pratique, uma mensagem que certamente irá conseguir que muitos se elucidem por assimilação da Verdade que sempre lhes foi negada, pois em breve sem data marcada, o Pai do Paraíso com todo o Seu amor irá de uma forma imprevista pôr termo a tudo quanto seja desumano e o fim será repentino. Este acontecimento sem precedentes na humanidade não me é totalmente desconhecido. Devo expressar, apesar da minha condição também simples, levar uma palavra de conforto aos homens humildes do mundo e também dar-lhes uma sugestão: Não cedamos, se queremos viver em lealdade com o Pai, a teorias de santificação direcionadas a aparências físicas e a indumentárias, assim como a rostos emblemáticos, pois poderão esconder realidade interior sub-reptícia. No entanto, havendo um pouco de perspicácia e reparo não nos escondem a estirpe que pertence e dificilmente nos enganarão, e desse modo concluiremos ao serviço de quem estão mesclados.


Moisés foi o líder dos Hebreus; Maomé foi líder do islamismo; Paulo de Tarso foi líder do Cristianismo; Constantino foi líder da igreja Romana; Os Judeus imaginaram um líder a quem deram o nome de Messias. Desconheço se irá haver liderança pessoal da religião universal do futuro que está para aparecer, como também não sei se será uma religião. Alcanço que seja um movimento influente, do Espírito Atuante ou Espírito da Verdade, na mente dos humanos. Todavia o nosso eleito com designação pessoal é o Pai Criador e Soberano Supremo deste Universo de quem recordo estas palavras: “Ninguém vai ao Pai se não for por mim”. E perguntaram-lhe os discípulos: “Como será o nosso fim?” Ele respondeu: “Descobristes o princípio para saberes do fim. Onde está o princípio lá também estará o fim. Feliz de quem conhece o princípio; também conhecerá o fim – e não provará a morte”.
  
Antão (gnóstico) 04-05-2012


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