Foi propositadamente abandonado o homem chamado JOSHUA/
JESUS de Nazaré, quando Paulo de Tarso ao formar inicialmente na Grécia uma
seita, substituiu Jesus com a palavra Christos;
que em Grego significa escolhido e foi isso que inspirou Paulo ao fundar o que
viria a ser a religião Cristã. A
ideia de escolhido (Christos) não possuía fundamento, e menos sustentáculo teria sermos
nós quem O escolhe. Se Paulo procedeu em consonância com a realidade da sua
sapiência e para garantia da verdade, nesse caso o que levou a fazer de Jesus
um escolhido por ele? Só os humanos virão a ser escolhidos ou ungidos e com
muito agrado se rejubilarão para entrar no Reino por Ele anunciado! Na altura O
Pai Criador escolheu alguns homens para Seus apóstolos e a verdade é que Paulo
de Tarso, inventor do cristianismo não conheceu o Mestre; ouviu falar sobre Ele
no movimento inicial movido pelos apóstolos e discípulos e contra os quais
Paulo arremeteu de gládio em punho ao serviço de Roma. Apesar de se ter
assumido apóstolo sem ser escolhido foi-lhe concedido perdão. Muitos outros
posteriormente a ele, igualmente se afirmaram sem legitimidade e também eles
empunharam recursos de combate e até agora perdoados pelo Pai. Resta-nos
concluir se eles irão perdoar-se.
Saulo de Tarso estudou nas escolas rabínicas, nesse molde
não é estranha a maneira como se dirige às mulheres. Quando falou em nome de Christos, nessa altura com o nome romano
de Paulo não soube, ou então ignorou, qual teria sido a atitude do Pai Criador
em relação às mulheres e essa sim, digna de grande transformação religiosa na
humanidade. Os ensinamentos dos rabinos diziam que seria melhor que as palavras
da lei ardessem, do que serem entregues a mulheres. Também diz um aforismo
Hebreu que mais vale queimar os livros sagrados que dá-los a uma mulher. Um
rabino ortodoxo evita apertar a mão a uma mulher desconhecida, não vá dar-se o
caso de ela estar menstruada.
Na primeira epístola de Paulo de Tarso a Timóteo em deveres
das mulheres cristãs disse: 11) “A mulher aprenda em silêncio, com toda a
sujeição”. 12) “Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use autoridade
sobre o marido, mas que esteja em silêncio, porque primeiro foi formado Adão,
depois Eva; Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em
transgressão; salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com
modéstia na fé, no amor e na santificação”. Esta justificação para humilhar a
mulher é muito pouco douta, porém Paulo é eleito douto da igreja Romana. As
igrejas cristãs de hoje têm variada conduta sobre as mulheres, embora algumas
igrejas já ordenem mulheres a igreja romana ainda não as autorizou à ordenação,
no entanto as mulheres são os grandes pilares desta igreja. Ainda relacionado
com a humilhação da mulher, relato um entre muitos casos também em Portugal, de
uma atitude da igreja de Roma por bula do papa Gregório XV de 23 de Julho de
1622, “castigava com excomunhão a entrada de mulheres no deserto do Buçaco”.
Isto me lembra uma frase muito antiga: “Gostam
do Fruto mas detestam a árvore ou gostam da árvore mas detestam o fruto”.
Esta frase do Pai Criador é bem elucidativa e talentosa.
A mulher adúltera ficou espantada com aquele estranho
Galileu que lhe concedeu o perdão quando os outros homens a queriam apedrejar.
As mulheres não tinham vontade própria, limitavam-se a obedecer, e neste caso
aos representantes da lei farisaica que levavam o propósito de incriminar o
Mestre. A mulher seria condenada sendo acusada como adúltera, porém o próprio
marido estava envolvido nesta farsa pois ele a obrigava a prostituir-se para
ganhar o sustento da família. Qual teria sido o destino daquela mulher se não
tivesse obtido aquele perdão? Para grande surpresa dos Judeus e das suas leis
estabelecidas no Tora, o Mestre fez-se acompanhar nas ruas de Jerusalém com várias
mulheres que o seguiam da mesma maneira que os apóstolos e discípulos. Numa
época em que um homem não devia cumprimentar em local público nem mesmo a sua
própria mulher, o Pai Criador ousou admitir mulheres Galileias como instrutoras
do Reino, na mais surpreendente atitude para com as mulheres. Este exemplo não
previne a maioria das mulheres, pois não lhes chega a nódoa colocada pelas
religiões desde Adão e Eva. Entre as mais próximas ouvimos e nas mais distantes
lemos, atitudes que pouco dignificam um humano com posturas de mulher. Já é
bastante entre a humanidade as falsidades da maioria dos homens!
Eram dez mulheres inicialmente e a elas se juntaram as
últimas duas, perfazendo doze mulheres e seus nomes indicam: Coragem e
fidelidade para este tempo contra tudo o que seja a negação da Verdade e contra
todos os que vivem da endromina.
CELTA
Filha de um centurião
romano.
SUSANA
Filha de um antigo
Chazam da sinagoga de Nazaré.
NASANTA
Filha de Elman,
médico Sírio colaborador dos apóstolos junto aos doentes.
MILCHA
Prima do apóstolo
Tomé.
AGAMAN
Uma viúva natural de
Damasco.
JOANA
Mulher de Cuza,
camareiro de Herodes Antipas.
ISABEL
Filha de um idoso judeu
de Cafarnaum.
MARTA
Irmã mais velha de
Pedro e André.
RAQUEL
Cunhada de Judá,
irmão de sangue de Joshua.
RUTE
Filha mais velha de
Mateus Levi.
REBECA
Filha de José o de
Arimateia.
MARIA MADALENA
Encarregada
de um Bordel em Jerusalém
O Pai Criador com este exemplo tentou resgatar daí em diante
as mulheres dos mais variados ultrajes e das formas de servidão daquele tempo,
porém como em outras situações houve oposição, mesmo por parte das mulheres que
continuam a aceitar os ultrajes sob a escravidão religiosa. Concretamente pouco
foi conseguido nesse aspeto até ao século vinte, e se alguma coisa se alterou
em relação à mulher verificou-se apenas em alguns povos do Ocidente. O
desrespeito pelo próximo é vergonhoso em qualquer religião, e mais vergonhoso
se torna quando se presume representar JESUS CRISTO e o seu evangelho, pois
assim se mata a coragem doutrinal para seguir esse nobre exemplo; a atitude do
Pai Criador para com a mulher. Ao longo de milénios muitas injustiças se têm cometido
contra as mulheres e atos similares contra homens simples. Nessa ação foi
aplicado indevidamente o nome de Jesus e de Deus.
Para o homem comum e necessitado de conhecimento a sua
existência no mundo poderá ser um enigma, se deveras não for descoberto o
serviço prestado pela humanidade no vínculo ao propósito do Pai Infinito. Este
projeto difícil de conceber na compreensão do homem é realizado numa sequência
entre o Pai do Paraíso e o Pai Criador por último no Seu Universo (haverá 343
Universos/Galáxias no espaço-tempo?), diligenciando uma ligação mais próxima
com os mundos sob o mandato do nosso Pai Criador e no querer da realização do
Reino de amor e fraternidade: Este é um extraordinário projeto para quem o
entender e melhor para quem dele faça parte; todavia as religiões vêm
intentando descobrir, mas com pouco êxito. As ocorrências negativas na atualidade
degeneraram em provocação à Deidade, dando lugar a uma arremetida que passou a
deturpar as realidades divinas, gerando as condições para a falta de retidão
entre os habitantes deste mundo. Não me refiro aos habitantes invisíveis que
também eles têm vindo a causar danos enormes no pensamento de homens e
mulheres, associam-se aos maiores distúrbios instalados na humanidade. Há uma
estirpe invisível de feição perversa em contato organizado com os seus
semelhantes visíveis e moradores na Terra como qualquer mortal.
Os procedimentos entre os homens estão confrontados com uma
interferência no pensamento originada entre três estirpes das quais agora não
vou falar. Falo da humanidade atual composta mediante três categorias: As
vítimas, os espertos e os poderosos. Foram procriadas situações impeditivas em
haver retidão e estas circunstâncias levam a implorar urgência na higienização
do planeta e da humanidade. Os políticos confundem nas suas diversas cores de
optação, levando à injustiça e à desordem social. A ciência atestada de
arrogância já se imagina superior ao Criador e isso a impedirá de ir mais longe
com exatidão. As religiões criaram uma habilidade para servir objetivos
materiais que sustente no máximo as suas opulentas estruturas e as suas
diversas soberanias. Todos estes têm responsabilidade, embora uns mais que
outros pela não realização, até hoje, de uma obra divina que não é visível nem
exterior ao homem. Essa obra que é necessário realizar existe no interior dos
filhos criados pela Deidade.
Destino particularmente a todos os seguidores do Pai
Criador, independente da religião que pratique, uma mensagem que certamente irá
conseguir que muitos se elucidem por assimilação da Verdade que sempre lhes foi
negada, pois em breve sem data marcada, o Pai do Paraíso com todo o Seu amor
irá de uma forma imprevista pôr termo a tudo quanto seja desumano e o fim será
repentino. Este acontecimento sem precedentes na humanidade não me é totalmente
desconhecido. Devo expressar, apesar da minha condição também simples, levar
uma palavra de conforto aos homens humildes do mundo e também dar-lhes uma
sugestão: Não cedamos, se queremos viver em lealdade com o Pai, a teorias de
santificação direcionadas a aparências físicas e a indumentárias, assim como a
rostos emblemáticos, pois poderão esconder realidade interior sub-reptícia. No
entanto, havendo um pouco de perspicácia e reparo não nos escondem a estirpe
que pertence e dificilmente nos enganarão, e desse modo concluiremos ao serviço
de quem estão mesclados.
Moisés foi o líder dos Hebreus; Maomé foi líder do
islamismo; Paulo de Tarso foi líder do Cristianismo; Constantino foi líder da
igreja Romana; Os Judeus imaginaram um líder a quem deram o nome de Messias.
Desconheço se irá haver liderança pessoal da religião universal do futuro que
está para aparecer, como também não sei se será uma religião. Alcanço que seja
um movimento influente, do Espírito Atuante ou Espírito da Verdade, na mente
dos humanos. Todavia o nosso eleito com designação pessoal é o Pai Criador e
Soberano Supremo deste Universo de quem recordo estas palavras: “Ninguém vai ao
Pai se não for por mim”. E perguntaram-lhe os discípulos: “Como será o nosso
fim?” Ele respondeu: “Descobristes o princípio para saberes do fim. Onde está o
princípio lá também estará o fim. Feliz de quem conhece o princípio; também
conhecerá o fim – e não provará a morte”.
Antão (gnóstico) 04-05-2012
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