Enorme afirmação do Pai Criador
nas palavras de um homem que nasceu há 2016 anos de nome Joshua Ben José:
“Lamentai-vos Fariseus, vos regalais com os primeiros lugares nas festividades
e solenidades vestindo longas túnicas, mas aplicais pesada carga, difícil de
carregar nos ombros dos homens que confiam em vós. E, quando as almas imortais
desses homens vacilarem sob esse pesado fardo, vós não levantareis nem mesmo um
dedo para os socorrer. Ai de vós, que encontrais grande satisfação em construir
túmulos para os profetas que os vossos antepassados mataram, todavia aprovais o
que eles fizeram, e isso fica bem comprovado ao planeardes matar aqueles que
vieram neste tempo para realizar o que os profetas disseram na sua época –
proclamar a retidão de Deus e revelar a misericórdia do Pai do céu. Mas, dentre
todas as gerações vindouras desta geração perversa e presunçosa é que será
cobrado o sangue dos profetas e dos apóstolos. Ai de todos os que afastaram e
afastarão da pessoa comum o ensejo do conhecimento! Vós próprios vos recusais a
entrar no caminho da Verdade e ao mesmo tempo impedis todos os outros de entrar
nele. Contudo, não ireis conseguir fechar as portas do Reino do céu, pois nós
as abrimos para que entrem todos aqueles que têm fé. Esses portais de misericórdia
não serão fechados pelo preconceito e pela arrogância de falsos instrutores e
de sacerdotes desleais, logo sois como túmulos caiados de branco que, mesmo
parecendo belos por fora, por dentro estão cheios de ossos de cadáveres e de
todos os tipos de canalhice”. Como são evidentes hoje, estas palavras ditas há
1980 anos, dias antes de partir da Terra o Pai Criador.
Toda a elevação disposta para a imortalidade sendo emancipada,
é apedrejada pela sobranceria e o que subsiste de maior Bem na Terra anda corrompido.
Edificam altaneiros pódios para aclamar vencedores e igualmente criaram os
recursos para as derrotas do Bem, indiferentes aos valores manifestos nos
homens onde Deus coabita, por não se exporem de forma banal ao desdém dos
diversos vedetismos comuns à sociedade. As divergentes faces administram o
mundo, embora devessem ser o lado da Verdade e as impulsionadoras de Virtude,
têm sido de lamentáveis imoralidades, ao ponto das suas crueldades procriarem
semideuses. Os subordinados das religiões só deveriam mover-se dentro de atos
edificativos e o que se tem verificado até hoje foram atos de maus exemplos,
originando pobre ensinamento na herança dos homens e isto coloca dúvidas se as
religiões teriam sido erguidas pela inspiração de Deus. No cometimento de tantos
atos impiedosos, eles só poderiam ter a influência da rebelião em simultâneas imperfeições
dos homens que as criaram e dos que as apadrinharam até hoje. O Pai Criador
residiu no homem Galileu que amoldou para que se tornasse sábio, e assim, esse
Homem se transformou em Criatura terrena Sublime que nunca foi compreendido.
Primeiro pelos religiosos, segundo pela ciência e ao mesmo tempo pela política.
Foi grande desgraça não o reconhecerem nem à sua obra, e se foi reconhecido não
atingiram o saber que o distinguia, especialmente as autoridades religiosas
como lhes competia. Contudo o espírito dos mais pequenos e humildes sempre O
compreendeu.
Por quanto tempo persistirá o obscurantismo na Terra sobre o
Amor Infinito do Pai? Dizem apregoar a redenção edificada no seu Grande Amor e
de seguida declaram que Deus colocará no inferno para sempre os filhos
pecadores. Essa imputação é hedionda, sabendo nós a Misericórdia e o Perdão
eterno do Pai Infinito. No velho e novo testamento quem não cumprisse a lei de
Deus seria amaldiçoado; nunca se disse “castigo eterno no inferno”, nem o Pai
Criador e Seus apóstolos, nem mesmo Paulo o ideador do cristianismo falou dele.
Então o inferno poderia ser um equívoco de quem
o inventou, todavia, é o mesmo que teria sido mostrado aos pastorinhos na Cova
da Iria: Alguém o afirmou e muitos o ouviram! Porém um enviado do Divino não
traz ameaço; só poderia ter mostrado o Céu. A falsa afirmação compreende-se! As
igrejas, só recentemente mostraram nova aparência, mas ainda conservam o que
sempre foram; o vulto que infiltra nos fiéis o medo e ameaço de punição com
face modernizada. Gostaríamos de saber para nos tranquilizarmos sobre o destino
de outros crentes do passado e das mesmas almas imortais a viver atualmente, se
o pagamento do pecado na fogueira da inquisição e o ato desumano nesse
suplício, substituiu o castigo eterno no inferno e se Deus aprovou tudo isso? A
falsidade mantém-se viva e de boa saúde durante o estado de inconsciência entre
os cristãos. Embora haja revelações visíveis de perigosas valias, de
cumplicidades, de magnificência e vanglória, tudo pela aparência de converter
com uma finalidade, e se não for pela verdade tudo se precipitará para um fim
pouco dignificante.
É com surpresa que iremos apurar a enfermidade profunda nas
igrejas e com ela adoecer também a promessa ausente da verdade no serviço a
Deus e, igualmente não são as religiões perto da morte ou os seus cerimoniais
que nos libertarão. Essa liberdade é feita da convição individual e da experiência
viva nas realidades espirituais do Reino anunciado pelo Pai Criador. Não
devemos permitir que a reverência pelas tradições e pelos dogmas desvirtuem o
entendimento daquilo que os olhos não vêm e os ouvidos não ouvem. No passar do
tempo da vinda à Terra do Pai Criador sempre houve a Sua presença viva em
desconhecidos a divulgar com sinceridade o Reino desde o dia da Sua partida.
Desde a sua partida ainda não teve fim o prazo das considerações mentais de O
conhecer a maioria dos homens e as igrejas cristãs. Também podemos admitir que
será o disfarçado pesar dos homens pela autoria da Sua crucificação. Teria
havido nesse ato de Jeovismo e Romanismo honra e glória de vencedores? Havendo,
entristece os verdadeiros discípulos. Sabendo eles quem foram os homicidas de
quem encerrava a manifestação viva do Amor, do Perdão e da Misericórdia.
As especialidades da Besta têm vindo a deixar destruída toda
a humanidade que vive com o sentido do bem e confiante na promessa do Pai
Criador para a liberdade suprema. Neste mundo torna-se irrealizável a
perfeição: “Só o Pai é perfeito”.
Todavia há mínimos exigíveis de trabalho para a beleza da alma imortal dos que
pretendam participar na construção do bem entre a humanidade; é esta uma forma
de construir conciliação e nela a perfeição. Em todos os lugares onde
eventualmente se dinamize a luta do bem contra o mal não é possível harmonizar
os participantes nem mesmo uniformar o conhecimento. Nesta circunstância cada
um irá proceder em conformidade com o inerente progresso em atitude positiva. O conhecimento poderá ser causador de controvérsia
quando permaneça desajustamento entre a pessoa exterior que arroga saber e o
residente íntimo por não ter capacidade para exigir à pessoa exterior a
essencial humildade inseparável do saber. Não havendo humildade não há portas
de acesso ao conhecimento do sagrado. Observa-se entre os habituais
frequentadores da “Casa-do-tear” a tendência em alguns de fomentar o vedetismo
e eleger vedetas no próprio círculo, demonstrando fraca atitude em relação aos
propósitos eleitos nesse lugar, a construção entre todos de um estrágulo novo.
Para quem fomenta e se esforça em eleger valores espirituais
entre todos, os procedimentos desleais quando existam, causa para quem o
observa muita deceção. Se o movimento para a “Nova Cristandade” que apontei, fosse desde logo tratada pela falta
de sinceridade e de humildade dos mais próximo e o abandono da retidão nessa
obra pelos atos, seria melhor suspender o chamamento, acautelando o caminho
para não ser traidor por descuramento. Os momentos que se vivem são sérios,
trazem grande sofrimento à humanidade, e não dispomos por visíveis razões da
época conturbada, um receituário que nos encoraje interiormente a nossa conceção
racional assente sobre o problema que mais agrava a vida de cada um: a luta
pela sobrevivência. Nem mesmo a presunção dos ministérios no âmbito mundial têm
a solução para este inverno tempestuoso da humanidade. Se fosse visível aos
olhos humanos a estirpe de alguns ministros, admitiriam a impossibilidade de
eles cooperarem na construção de um futuro exigente em maior equilíbrio e retidão
entre os homens.
No âmbito atual das dificuldades na vida há situações de
decisão difícil das quais dou um exemplo: casais separados a viver na mesma casa
de costas viradas, presos à condição de sobrevivência por falta de meios para
residir separadamente. Esta circunstância sugere um modelo imaterial em
conseguir uma outra forma de união com chamamento à fraternidade seguida de
amizade e tolerância, sabendo que somos filhos do mesmo Pai e, ao recordarem a
promessa de mútua afeição no passado, porquê esquece-la na indiferença de hoje?
Só em algumas circunstância entre estirpes pessoais, cujo conhecimento delas
ainda não tivestes acesso, só nessa particularidade haveria agitação em olhar
no rosto. Embaraça a velha ideia de casamento religioso ser indispensável na
vida de um casal para haver virtude, ao afirmar-se: “o casamento é uma vocação
para a santidade”. Esta vocação não tem sido a origem que levou tantos devotos
católicos a santos da igreja romana, pois a maioria deles passou pelo celibato.
Também se coloca uma grande dúvida! Os casamentos em outras religiões não têm
vocação para a santidade, porquê? A verificação na Terra de um iluminado espírito
estará sujeito à autoridade de uma religião? Ou essa dimensão espiritual não é
o resultado do trabalho individual do humano a fazer a vontade do Pai, seja
qual for o seu estado civil e a religião que pratique.
Continuamos a não alcançar a retidão da Deidade, como
aconteceu entre a religião Judaica, na existência de ímpios sem Pai Criador com
a difamante ideia que Deus é nosso Pai e dos outros é padrasto. A mentira
deforma, e quando serve para propósito que deveria ser sagrado e não é, mais
deformada se torna, porquanto a verdade se impõe. O que falta aos cristãos e às
igrejas é lembrarem e saberem entender as palavras do grande sábio Pai Criador,
quando há 1980 anos em Jerusalém foi desafiado pelos sacerdotes do templo e a
propósito de casamento, Ele disse: “No reino do Meu Pai ninguém se casa nem se
dá em casamento”. Devemos
procurar esse Reino e querer fazer parte dele independente de todas as
influências, e não há em nós hesitação em saber quem diz a Verdade! O Pai não
interfere em contratos de qualquer espécie entre os humanos.
Se a humanidade compreendesse se reconheceria, e
enriqueceria com os benefícios vindos do próprio âmago e ficaria a saber que em
cada mortal convivem pelo menos duas personalidades: um o corpo, primitivo e
agressivo em luta pela sobrevivência enraizada na origem animal de todos os homens
domicílios da alma imortal; outro eterno, nascido diretamente do Pai do Paraíso
em trabalho ascendente e até agora já passara dezenas de milénios sem que o
saibam, e nessa longa jornada quantos problemas não foram vividos e superados e
agora impressos na mente, se fossem lembrados, poderiam constituir grande
experiência para o momento que a humanidade está a viver. Havendo conhecimento
e coragem caminharemos para a meta, embora não saiba que está próxima, e com
ela a felicidade depois das dores de um difícil parto.
Desde a época em que o Pai Criador esteve na Terra, todos
andamos no caminho de um recomeço pouco compreendido, e todos temos
conhecimento do ocorrido até hoje; quando ao ser proclamada uma nova
experiência religiosa, haver perseguição e morte. Ainda hoje poderá ser usada a
indiferença e a perseguição, e mesmo a força contra a razão, porque a exatidão
da mensagem do Reino, porfiam dizer, só poderá ser matéria dada pelas igrejas. Qualquer
boa intenção é afligida por atitudes que deveriam ter princípios mais nobres,
sobretudo quando se trata do ideal do velho cristianismo que movimenta milhões
em redor da palavra que julgam exclusiva das igrejas: a que foi transmitida à
humanidade pelo Pai Criador. Contudo entre muitos cristãos permanece a confusão
e a incerteza, em saber se o cristianismo é tutelado pela igreja católica
romana ou pelo estado do Vaticano.
Qualquer estrutura político-religiosa sempre foi perturbadora da Verdade e pertinente de outros interesses. Isto aconteceu ao povo de Yavé; ao povo de Alá e também em toda a idade da velha cristandade e noutras religiões. É inevitável começar tudo de novo. Adivinham-se dias difíceis para todas as igrejas a julgar o manifesto apelo de uma igreja no subscrito aos cristãos que mais pareceu falta à Verdade, ao ser dito: “o casamento tem de viver das principais qualidades de Jesus Cristo”. Como poderemos adquirir essas qualidades? Pois quem habitou em Jesus Cristo foi o Pai Criador! Teria sido mais atinente o apelo feito aos crentes dessa igreja, se lhes fosse dito: no exemplo de todas as igrejas as suas principais qualidades. Mas, se qualidades houvesse, não haveria necessidade de usar, com o propósito material, o nome venerável de Jesus Cristo. Também questiono! Ao afirmarem que o casamento religioso é bastante para atingir a eternidade, nesse caso em tudo quanto a eternidade abrange, que razão haverá para um filho desse casamento, para se incluir na igreja, ser obrigatório o batismo por ter sido concebido em pecado na união entre os seus pais quando da sua fecundação? Asseguro que garantir a eternidade é resultante da procura do homem íntegro, seja qual for a sua religião, porquanto no caminho do Reino do Pai é indubitável, primeiro atingir a santidade e depois a eternidade.
Quando Deus disse no princípio: “Cresçam e multiplicai-vos”, apontou para o homem os frutos da
multiplicação no espírito e não para a fecundidade na procriação da carne. As
igrejas, pela falta de presenças, estarão todas a pressentir no seu seio o
esgotamento das suas diversas afirmações, será resultante por defeito da fé, de
incertezas nas promessas dadas, ou pela falta de profundo sentimento religioso
na colheita de fundos? Talvez o matrimónio religioso ao ser pago contribua em
parte para a ciência económica das igrejas, e quem sabe se não é esse o motivo
do chamamento aos crentes para a oração e o casamento nos templos. Falar com o
Pai como a um amigo não é obrigatório o templo, falamos com Ele em qualquer
lugar da Terra.
O tema que normalmente faz parte da publicação, fundamento
particularmente a cultura religiosa no Ocidente, e nesse âmbito almejar uma “Nova Cristandade” empreendedora de uma gesta baseada na vontade e na palavra
do Pai Criador por ser Ele o medianeiro do Pai do Paraíso, com o propósito de
pôr fim a muitas imitações que têm vindo a concertar com sentido moderno e
baseado em reflexões velhíssimas e gastas. Quem sustentar o medo ao enfrentar a
Verdade, tem aí o seu maior escravizador e na presunção a maior fraqueza. Cada
um se atraiçoará a si próprio ao ser prisioneiro de ambos. Estes dois os
levarão à ruína pela privação da alegria e liberdade, nesta atitude estamos a
guerrear contra a confiança autêntica no Pai do Paraíso.
Ao chamar de “Nova
Cristandade” não é no intuito de desejar uma renovação da velha cristandade
mas porque os crentes, mesmo surgindo uma nova religião, à qual dou o nome de “Religião do Espírito” irão manter por
muito tempo o efeito de séculos que a cultura religiosa do cristianismo os
inspirou. Não se colocam remendos novos em calças velhas porque acabarão por
rasgar. O Pai Criador disse que deveríamos recomeçar tudo de novo. Lembro que
há muito tempo iniciamos o encontro com a libertação do cativeiro, do medo e da
dúvida, quando ingressamos na nova vida de convição e firmeza na esperança do
Novo Reino anunciado pelo Pai Criador para a nova era da humanidade neste
planeta e no inicio deste milénio.
E, quando os sentimentos de serviço ao semelhante nascerem
na alma, não os sufoquemos. Quando as emoções do amor pelo semelhante
desabrocharem, devemos dar expressão a esses impulsos de afeto, na oferta
sensata às necessidades reais dos nossos semelhantes. Recorde-se: “ nem só de pão vive o homem”. Assim,
devemos adotar como exemplo vivo quem faculte o fruto do espírito e colocá-lo
ao serviço do próximo, adotando a regra: Por
troca de um nada dar tudo por amor. Quando isto romper na alvorada desse
dia de Primavera da humanidade veremos então essa “Nova Cristandade”. E o estandarte do Pai Criador virá como sinal
da vinda do Espírito para o nascimento do Novo Reino na Terra prometida.
04-04-2012
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