quinta-feira, 5 de abril de 2012

Do passado ao presente delineando está o futuro


Enorme afirmação do Pai Criador nas palavras de um homem que nasceu há 2016 anos de nome Joshua Ben José: “Lamentai-vos Fariseus, vos regalais com os primeiros lugares nas festividades e solenidades vestindo longas túnicas, mas aplicais pesada carga, difícil de carregar nos ombros dos homens que confiam em vós. E, quando as almas imortais desses homens vacilarem sob esse pesado fardo, vós não levantareis nem mesmo um dedo para os socorrer. Ai de vós, que encontrais grande satisfação em construir túmulos para os profetas que os vossos antepassados mataram, todavia aprovais o que eles fizeram, e isso fica bem comprovado ao planeardes matar aqueles que vieram neste tempo para realizar o que os profetas disseram na sua época – proclamar a retidão de Deus e revelar a misericórdia do Pai do céu. Mas, dentre todas as gerações vindouras desta geração perversa e presunçosa é que será cobrado o sangue dos profetas e dos apóstolos. Ai de todos os que afastaram e afastarão da pessoa comum o ensejo do conhecimento! Vós próprios vos recusais a entrar no caminho da Verdade e ao mesmo tempo impedis todos os outros de entrar nele. Contudo, não ireis conseguir fechar as portas do Reino do céu, pois nós as abrimos para que entrem todos aqueles que têm fé. Esses portais de misericórdia não serão fechados pelo preconceito e pela arrogância de falsos instrutores e de sacerdotes desleais, logo sois como túmulos caiados de branco que, mesmo parecendo belos por fora, por dentro estão cheios de ossos de cadáveres e de todos os tipos de canalhice”. Como são evidentes hoje, estas palavras ditas há 1980 anos, dias antes de partir da Terra o Pai Criador.

Toda a elevação disposta para a imortalidade sendo emancipada, é apedrejada pela sobranceria e o que subsiste de maior Bem na Terra anda corrompido. Edificam altaneiros pódios para aclamar vencedores e igualmente criaram os recursos para as derrotas do Bem, indiferentes aos valores manifestos nos homens onde Deus coabita, por não se exporem de forma banal ao desdém dos diversos vedetismos comuns à sociedade. As divergentes faces administram o mundo, embora devessem ser o lado da Verdade e as impulsionadoras de Virtude, têm sido de lamentáveis imoralidades, ao ponto das suas crueldades procriarem semideuses. Os subordinados das religiões só deveriam mover-se dentro de atos edificativos e o que se tem verificado até hoje foram atos de maus exemplos, originando pobre ensinamento na herança dos homens e isto coloca dúvidas se as religiões teriam sido erguidas pela inspiração de Deus. No cometimento de tantos atos impiedosos, eles só poderiam ter a influência da rebelião em simultâneas imperfeições dos homens que as criaram e dos que as apadrinharam até hoje. O Pai Criador residiu no homem Galileu que amoldou para que se tornasse sábio, e assim, esse Homem se transformou em Criatura terrena Sublime que nunca foi compreendido. Primeiro pelos religiosos, segundo pela ciência e ao mesmo tempo pela política. Foi grande desgraça não o reconhecerem nem à sua obra, e se foi reconhecido não atingiram o saber que o distinguia, especialmente as autoridades religiosas como lhes competia. Contudo o espírito dos mais pequenos e humildes sempre O compreendeu.


Por quanto tempo persistirá o obscurantismo na Terra sobre o Amor Infinito do Pai? Dizem apregoar a redenção edificada no seu Grande Amor e de seguida declaram que Deus colocará no inferno para sempre os filhos pecadores. Essa imputação é hedionda, sabendo nós a Misericórdia e o Perdão eterno do Pai Infinito. No velho e novo testamento quem não cumprisse a lei de Deus seria amaldiçoado; nunca se disse “castigo eterno no inferno”, nem o Pai Criador e Seus apóstolos, nem mesmo Paulo o ideador do cristianismo falou dele. Então o inferno poderia ser um equívoco de quem o inventou, todavia, é o mesmo que teria sido mostrado aos pastorinhos na Cova da Iria: Alguém o afirmou e muitos o ouviram! Porém um enviado do Divino não traz ameaço; só poderia ter mostrado o Céu. A falsa afirmação compreende-se! As igrejas, só recentemente mostraram nova aparência, mas ainda conservam o que sempre foram; o vulto que infiltra nos fiéis o medo e ameaço de punição com face modernizada. Gostaríamos de saber para nos tranquilizarmos sobre o destino de outros crentes do passado e das mesmas almas imortais a viver atualmente, se o pagamento do pecado na fogueira da inquisição e o ato desumano nesse suplício, substituiu o castigo eterno no inferno e se Deus aprovou tudo isso? A falsidade mantém-se viva e de boa saúde durante o estado de inconsciência entre os cristãos. Embora haja revelações visíveis de perigosas valias, de cumplicidades, de magnificência e vanglória, tudo pela aparência de converter com uma finalidade, e se não for pela verdade tudo se precipitará para um fim pouco dignificante. 

É com surpresa que iremos apurar a enfermidade profunda nas igrejas e com ela adoecer também a promessa ausente da verdade no serviço a Deus e, igualmente não são as religiões perto da morte ou os seus cerimoniais que nos libertarão. Essa liberdade é feita da convição individual e da experiência viva nas realidades espirituais do Reino anunciado pelo Pai Criador. Não devemos permitir que a reverência pelas tradições e pelos dogmas desvirtuem o entendimento daquilo que os olhos não vêm e os ouvidos não ouvem. No passar do tempo da vinda à Terra do Pai Criador sempre houve a Sua presença viva em desconhecidos a divulgar com sinceridade o Reino desde o dia da Sua partida. Desde a sua partida ainda não teve fim o prazo das considerações mentais de O conhecer a maioria dos homens e as igrejas cristãs. Também podemos admitir que será o disfarçado pesar dos homens pela autoria da Sua crucificação. Teria havido nesse ato de Jeovismo e Romanismo honra e glória de vencedores? Havendo, entristece os verdadeiros discípulos. Sabendo eles quem foram os homicidas de quem encerrava a manifestação viva do Amor, do Perdão e da Misericórdia.


O movimento para uma “Nova Cristandade” deverá ser consolidada com a verdade e que indago a vinda durante o ano 2017 da idade do Pai Criador na Terra, e esse futuro de religar possa ser alicerçado no velho cristianismo com futuro incerto. Não é a retórica, a eloquência, nem a política, nem o que tem sido habitual no mundo de forte influência a solução de um mundo fraterno. Levaram à negação os princípios relatados nos Mandamentos e noutras Mensagens de fidelidade à vontade do Pai, e tudo transformaram por conveniência em torpe deliberação, decidida por guerras entre fiéis e infiéis; guerras na asserção de raças; guerras de posse territoriais e atentados extremistas. Os inimigos do bem tudo decidiram hipocritamente usando o nome de ideais justos e alguns ainda usaram o nome de Deus. Nesses feitos comuns ao poder dos homens é impossível residir a vontade que o Pai tem no propósito da humanidade. Depois dos péssimos atos e de tantos considerandos, forjam atitudes matreiras para se livrarem do juízo delator dos homens, dizendo possuir certificados de legitimidade, satisfatórios à sua absolvição perante a retidão de Deus. Haverá idênticas casualidades em outros exemplos? Nas expressões de certos rostos conhecidos lhe convêm disparidades para obterem dupla-face e estas confundam para ocultar o lado repelente do anticristo e correspondente especialização.

As especialidades da Besta têm vindo a deixar destruída toda a humanidade que vive com o sentido do bem e confiante na promessa do Pai Criador para a liberdade suprema. Neste mundo torna-se irrealizável a perfeição: “Só o Pai é perfeito”. Todavia há mínimos exigíveis de trabalho para a beleza da alma imortal dos que pretendam participar na construção do bem entre a humanidade; é esta uma forma de construir conciliação e nela a perfeição. Em todos os lugares onde eventualmente se dinamize a luta do bem contra o mal não é possível harmonizar os participantes nem mesmo uniformar o conhecimento. Nesta circunstância cada um irá proceder em conformidade com o inerente progresso em atitude positiva. O conhecimento poderá ser causador de controvérsia quando permaneça desajustamento entre a pessoa exterior que arroga saber e o residente íntimo por não ter capacidade para exigir à pessoa exterior a essencial humildade inseparável do saber. Não havendo humildade não há portas de acesso ao conhecimento do sagrado. Observa-se entre os habituais frequentadores da “Casa-do-tear” a tendência em alguns de fomentar o vedetismo e eleger vedetas no próprio círculo, demonstrando fraca atitude em relação aos propósitos eleitos nesse lugar, a construção entre todos de um estrágulo novo.


Para quem fomenta e se esforça em eleger valores espirituais entre todos, os procedimentos desleais quando existam, causa para quem o observa muita deceção. Se o movimento para a “Nova Cristandade” que apontei, fosse desde logo tratada pela falta de sinceridade e de humildade dos mais próximo e o abandono da retidão nessa obra pelos atos, seria melhor suspender o chamamento, acautelando o caminho para não ser traidor por descuramento. Os momentos que se vivem são sérios, trazem grande sofrimento à humanidade, e não dispomos por visíveis razões da época conturbada, um receituário que nos encoraje interiormente a nossa conceção racional assente sobre o problema que mais agrava a vida de cada um: a luta pela sobrevivência. Nem mesmo a presunção dos ministérios no âmbito mundial têm a solução para este inverno tempestuoso da humanidade. Se fosse visível aos olhos humanos a estirpe de alguns ministros, admitiriam a impossibilidade de eles cooperarem na construção de um futuro exigente em maior equilíbrio e retidão entre os homens.

No âmbito atual das dificuldades na vida há situações de decisão difícil das quais dou um exemplo: casais separados a viver na mesma casa de costas viradas, presos à condição de sobrevivência por falta de meios para residir separadamente. Esta circunstância sugere um modelo imaterial em conseguir uma outra forma de união com chamamento à fraternidade seguida de amizade e tolerância, sabendo que somos filhos do mesmo Pai e, ao recordarem a promessa de mútua afeição no passado, porquê esquece-la na indiferença de hoje? Só em algumas circunstância entre estirpes pessoais, cujo conhecimento delas ainda não tivestes acesso, só nessa particularidade haveria agitação em olhar no rosto. Embaraça a velha ideia de casamento religioso ser indispensável na vida de um casal para haver virtude, ao afirmar-se: “o casamento é uma vocação para a santidade”. Esta vocação não tem sido a origem que levou tantos devotos católicos a santos da igreja romana, pois a maioria deles passou pelo celibato. Também se coloca uma grande dúvida! Os casamentos em outras religiões não têm vocação para a santidade, porquê? A verificação na Terra de um iluminado espírito estará sujeito à autoridade de uma religião? Ou essa dimensão espiritual não é o resultado do trabalho individual do humano a fazer a vontade do Pai, seja qual for o seu estado civil e a religião que pratique. 

Continuamos a não alcançar a retidão da Deidade, como aconteceu entre a religião Judaica, na existência de ímpios sem Pai Criador com a difamante ideia que Deus é nosso Pai e dos outros é padrasto. A mentira deforma, e quando serve para propósito que deveria ser sagrado e não é, mais deformada se torna, porquanto a verdade se impõe. O que falta aos cristãos e às igrejas é lembrarem e saberem entender as palavras do grande sábio Pai Criador, quando há 1980 anos em Jerusalém foi desafiado pelos sacerdotes do templo e a propósito de casamento, Ele disse: No reino do Meu Pai ninguém se casa nem se dá em casamento”. Devemos procurar esse Reino e querer fazer parte dele independente de todas as influências, e não há em nós hesitação em saber quem diz a Verdade! O Pai não interfere em contratos de qualquer espécie entre os humanos.


Se a humanidade compreendesse se reconheceria, e enriqueceria com os benefícios vindos do próprio âmago e ficaria a saber que em cada mortal convivem pelo menos duas personalidades: um o corpo, primitivo e agressivo em luta pela sobrevivência enraizada na origem animal de todos os homens domicílios da alma imortal; outro eterno, nascido diretamente do Pai do Paraíso em trabalho ascendente e até agora já passara dezenas de milénios sem que o saibam, e nessa longa jornada quantos problemas não foram vividos e superados e agora impressos na mente, se fossem lembrados, poderiam constituir grande experiência para o momento que a humanidade está a viver. Havendo conhecimento e coragem caminharemos para a meta, embora não saiba que está próxima, e com ela a felicidade depois das dores de um difícil parto. 

Desde a época em que o Pai Criador esteve na Terra, todos andamos no caminho de um recomeço pouco compreendido, e todos temos conhecimento do ocorrido até hoje; quando ao ser proclamada uma nova experiência religiosa, haver perseguição e morte. Ainda hoje poderá ser usada a indiferença e a perseguição, e mesmo a força contra a razão, porque a exatidão da mensagem do Reino, porfiam dizer, só poderá ser matéria dada pelas igrejas. Qualquer boa intenção é afligida por atitudes que deveriam ter princípios mais nobres, sobretudo quando se trata do ideal do velho cristianismo que movimenta milhões em redor da palavra que julgam exclusiva das igrejas: a que foi transmitida à humanidade pelo Pai Criador. Contudo entre muitos cristãos permanece a confusão e a incerteza, em saber se o cristianismo é tutelado pela igreja católica romana ou pelo estado do Vaticano.  


Qualquer estrutura político-religiosa sempre foi perturbadora da Verdade e pertinente de outros interesses. Isto aconteceu ao povo de Yavé; ao povo de Alá e também em toda a idade da velha cristandade e noutras religiões. É inevitável começar tudo de novo. Adivinham-se dias difíceis para todas as igrejas a julgar o manifesto apelo de uma igreja no subscrito aos cristãos que mais pareceu falta à Verdade, ao ser dito: “o casamento tem de viver das principais qualidades de Jesus Cristo”. Como poderemos adquirir essas qualidades? Pois quem habitou em Jesus Cristo foi o Pai Criador! Teria sido mais atinente o apelo feito aos crentes dessa igreja, se lhes fosse dito: no exemplo de todas as igrejas as suas principais qualidades. Mas, se qualidades houvesse, não haveria necessidade de usar, com o propósito material, o nome venerável de Jesus Cristo. Também questiono! Ao afirmarem que o casamento religioso é bastante para atingir a eternidade, nesse caso em tudo quanto a eternidade abrange, que razão haverá para um filho desse casamento, para se incluir na igreja, ser obrigatório o batismo por ter sido concebido em pecado na união entre os seus pais quando da sua fecundação? Asseguro que garantir a eternidade é resultante da procura do homem íntegro, seja qual for a sua religião, porquanto no caminho do Reino do Pai é indubitável, primeiro atingir a santidade e depois a eternidade.

Quando Deus disse no princípio: “Cresçam e multiplicai-vos”, apontou para o homem os frutos da multiplicação no espírito e não para a fecundidade na procriação da carne. As igrejas, pela falta de presenças, estarão todas a pressentir no seu seio o esgotamento das suas diversas afirmações, será resultante por defeito da fé, de incertezas nas promessas dadas, ou pela falta de profundo sentimento religioso na colheita de fundos? Talvez o matrimónio religioso ao ser pago contribua em parte para a ciência económica das igrejas, e quem sabe se não é esse o motivo do chamamento aos crentes para a oração e o casamento nos templos. Falar com o Pai como a um amigo não é obrigatório o templo, falamos com Ele em qualquer lugar da Terra.

O tema que normalmente faz parte da publicação, fundamento particularmente a cultura religiosa no Ocidente, e nesse âmbito almejar uma “Nova Cristandade” empreendedora de uma gesta baseada na vontade e na palavra do Pai Criador por ser Ele o medianeiro do Pai do Paraíso, com o propósito de pôr fim a muitas imitações que têm vindo a concertar com sentido moderno e baseado em reflexões velhíssimas e gastas. Quem sustentar o medo ao enfrentar a Verdade, tem aí o seu maior escravizador e na presunção a maior fraqueza. Cada um se atraiçoará a si próprio ao ser prisioneiro de ambos. Estes dois os levarão à ruína pela privação da alegria e liberdade, nesta atitude estamos a guerrear contra a confiança autêntica no Pai do Paraíso.

Ao chamar de “Nova Cristandade” não é no intuito de desejar uma renovação da velha cristandade mas porque os crentes, mesmo surgindo uma nova religião, à qual dou o nome de “Religião do Espírito” irão manter por muito tempo o efeito de séculos que a cultura religiosa do cristianismo os inspirou. Não se colocam remendos novos em calças velhas porque acabarão por rasgar. O Pai Criador disse que deveríamos recomeçar tudo de novo. Lembro que há muito tempo iniciamos o encontro com a libertação do cativeiro, do medo e da dúvida, quando ingressamos na nova vida de convição e firmeza na esperança do Novo Reino anunciado pelo Pai Criador para a nova era da humanidade neste planeta e no inicio deste milénio.


 E, quando os sentimentos de serviço ao semelhante nascerem na alma, não os sufoquemos. Quando as emoções do amor pelo semelhante desabrocharem, devemos dar expressão a esses impulsos de afeto, na oferta sensata às necessidades reais dos nossos semelhantes. Recorde-se: “ nem só de pão vive o homem”. Assim, devemos adotar como exemplo vivo quem faculte o fruto do espírito e colocá-lo ao serviço do próximo, adotando a regra: Por troca de um nada dar tudo por amor. Quando isto romper na alvorada desse dia de Primavera da humanidade veremos então essa “Nova Cristandade”. E o estandarte do Pai Criador virá como sinal da vinda do Espírito para o nascimento do Novo Reino na Terra prometida.

 Antão, (gnóstico)
04-04-2012

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