quarta-feira, 8 de julho de 2009

Será possível sermos fiéis intérpretes da Mensagem de Jesus como ele a divulgou no seu tempo?

O tema que normalmente faz parte das nossas difusões, embora sejamos criaturas simples, baseamo-nos particularmente na cultura religiosa que temos, a judaico/cristã, e ansiamos por uma nova era empreendedora de uma gesta baseada na vontade e na Mensagem do Filho Criador, com o propósito de dar fim às imitações que têm vindo a concertar panos "velhos e gastos" com remendos novos.

Desde a época do Filho do Homem até agora, e todos temos conhecimento do ocorrido, que proferir nova experiência religiosa, é comentado com reservas e indiferença porque a verdade, porfiam dizer: só poderá ser substância de eclesiásticos.

O medo de defrontar-se com a verdade da entidade individual é o maior escravizador do homem e a presunção a sua fraqueza. Cada um se trairá a si próprio ao ser prisioneiro de ambos. Estes dois os levarão à ruína, pela privação da alegria e liberdade.

O Reino do Céu está ao alcance de todos.
Devemos acreditar, (acreditar sem ver), na paternidade de Deus. Com este pequeno sinal de pensamento poderemos ser candidatos a entrar no Reino do Céu, e assim nos transmutarmos em filhos de Deus.
O Amor é a condição essencial para entrar no Reino – a suprema devoção a Deus que, ao mesmo tempo, significa amar o próximo como a nós mesmos.

Respeitar a vontade de Deus multiplicando os frutos do espírito residente, domiciliado desde a origem na sua digressão pelo espaço e tempo, na existência individual diária. Esta é a lei para a entrada no Reino.

É deste modo e neste tempo que principia a divulgação da doutrina do Reino para todos os povos, quer sejam hereges ou crédulos, numa mensagem de ânimo e boa vontade a toda a humanidade. Com o evangelho do amor, surgirão melhores relações entre os homens e todas as nações.
Com a época que se avizinha, o terceiro milénio e tudo o que ele trará de novo, os cidadãos do mundo irão amar-se mais uns aos outros, e será gerada uma melhor relação da humanidade com o amor do Pai.

Este é o prenúncio da suavização da causa que aplicará o efeito. O homem ao longo da sua existência sofreu efeitos pavorosos e sempre desconheceu que ele próprio foi a causa, não foi o castigo de Deus.
A realidade do amor do Pai não é apenas pela humanidade no seu todo, mas é sobretudo pelo espírito residente em cada um, particularmente.

Se os nossos filhos sendo ainda muito jovens e imaturos e, tendo nós que os ensinar usando algum rigor, eles poderão achar que o seu educador está errado nos seus métodos de ensinamento. A imaturidade deles não os deixa ver para além da punição, nem discernir sobre o afecto diligente e rectificador do pai. Contudo quando os filhos se tornam adultos, homens e mulheres, não seria desacertado que mantivessem a ideia, concebida erradamente, sobre o pai?

A humanidade, através dos séculos e em especial no tempo presente, deveria compreender melhor a verdadeira natureza e o carácter amoroso do Pai Infinito.

Que benefício poderão alcançar as gerações modernas de elucidação espiritual ao persistirem em falar de Deus como o fez Moisés, os levitas, os profetas, os canónicos, e como quase todos nós o vimos?

Que benefício podem ainda alcançar as gerações do terceiro milénio, se teimar-mos em falar de Deus como o fazem as religiões seculares, e não formos capazes de anular os medos das diversas ameaças, de castigo no purgatório e inferno criados pelos dogmas de uma religião ocidental, arrogando representação neste tema, que vive ausente das realidades de Deus. Entretanto convidam-nos, repetindo uma falsidade com mais de 1.600 anos, para ingressar no “movimento de pedagogia social, sem enganos irrealistas de remédios falsos e trazer exemplos vivos de uma prática inovadora”.
Eu lhes participo: Quando arrancarem o trambolho do vosso olho, talvez possais ver para tirar a sujidade dos olhos dos outros. Fazei-o se tencionardes, enquanto o tempo vos for oportuno!

Com o testemunho da Luz que brilhou há 2 mil anos, é imperativo que hoje possamos ter uma visão do Pai como nenhum daqueles jamais o contemplaram. E vendo-O assim, deveríamos procurar dentro de cada um a vontade do Seu amor a dominar a vida, em todos os instantes.

Conversa sobre a natureza de Deus

Actualmente conhecemos Deus como o nosso Pai do céu. Estes ensinamentos oferecem uma religião, a religião do espírito em que o crente é um filho de Deus. Esta é a boa-nova da doutrina do Reino do Céu, coexistente com o Pai Infinito, há o Filho Eterno e há o Espírito Actuante. A revelação do carácter e função das Divindades do Paraíso continuarão a ampliar-se e a iluminar as idades sem fim, da progressão espiritual para a vida eterna dos filhos ascendentes de Deus.

Anoto para as várias fases de desenvolvimento da ideia de Deus nos primórdios da tradição de Israel.

Eloim – Desde o tempo de Adão que o conhecimento sobre a Trindade do Paraíso tem perdurado.

O Altíssimo – Este conceito do Pai do céu foi proclamado por um sumo-sacerdote do mundo dos Melquisedeque a Abraão. Este e o seu irmão deixaram Ur, por causa do estabelecimento da adoração do Sol, e tornaram-se crentes dos ensinamentos dos Melquisedeque, sobre El Eliom – o Deus Altíssimo.

El Shadai – Durante esses primitivos tempos, os Hebreus adoravam El Shadai, o conceito egípcio do Deus do céu, sobre o qual eles aprenderam durante o cativeiro no Egipto. Muito depois dos tempos dos Melquisedeque, estes diversos conceitos de Deus uniram-se, criando a doutrina do Senhor Deus de Israel.

Iavé – Deus dos clãs da península do Sinai. Este foi o conceito primitivo da divindade que Moisés exaltou como o Senhor Deus de Israel.

O Supremo Iavé – No tempo de Isaías essas crenças sobre Deus tinham-se expandido até ao conceito de um Criador Universal que era ao mesmo tempo Todo-Poderoso e Todo-Misericordioso.

Em todas as épocas e durante todas as idades a verdadeira adoração de qualquer ser humano, no que concerne ao seu progresso espiritual individual, é reconhecido pelo Espírito Residente, como uma homenagem feita ao Pai do Céu.
A porta de acesso a essa realidade íntima é o meu grande apanágio, mas é também a minha única religião. Se me interrogasse presentemente sobre a minha fé ou devoção diria:
Eu sou uma centelha de Deus, vivo no espaço e no tempo, e tenho o compromisso de crescer e a multiplicar ao infinito.

Antão

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