quarta-feira, 22 de julho de 2009

Reflexões Doutrinárias

A idolatria

Ao raiar do novo tempo para a revelação do novo Reino não se colocará a questão de adorar isto ou adorar aquilo.

Toda a beleza criada pelo Pai e confeccionada pela mão artística do humano não é de forma alguma condenável, mesmo tratando-se de imagens que nesta época servem de adoração. Nos dias da humanidade renovada do terceiro milénio, todos estaremos ocupados pelo dever Supremo, e esse dever expressa-se na adoração sincera do Pai Infinito e ao serviço do amor.

Se soubermos amar o nosso semelhante como nos amamos a nós próprios, saberemos certamente que somos filhos de Deus.
Esta ideia foi revelada pelo Filho Criador quando há 2 mil anos viveu entre nós. E essa revelação fará com que, para todo o sempre, não se confunda o Pai Criador com imagens de pedra, de madeira, de ouro ou de prata.

É imperativo antes de mais, identificar Deus dentro de nós, em lugar de os nossos passos serem levados para imagens sem vida, em qualquer “altar do mundo”.

Jesus dizia que os homens inteligentes poderão desfrutar dos tesouros artísticos, sem confundir essa apreciação material da beleza, com a adoração e o serviço do Deus de todas as coisas e de todos os seres: O Pai do Paraíso.

A convicção

A mensagem dos ensinamentos do Rabi da Galileia, o enviado descendente de Deus dizia: “Se fizerdes a vontade do Pai do céu, nunca ireis fracassar na realização da vida eterna. O Espírito Supremo irá testemunhar junto dos vossos espíritos residentes que vós sois filhos de Deus. E sendo filhos de Deus, então nascestes do espírito de Deus, e todo aquele que tenha nascido do espírito tem em si próprio o poder de superar qualquer dúvida. É a vitória que supera toda a incerteza.”

Esta mensagem deverá ser julgada pelos seus frutos ao serem proclamadas as verdades do espírito. Esse espírito testemunhará dentro de nós que a mensagem é genuína, e temos a convicção de que o nosso Pai não irá manter-nos na ansiedade, na expectativa e na incerteza do lugar que cada um, dos filhos do Seu espírito, têm na relação com o Reino e tudo o que mais diga respeito à filiação eterna e divina.

“Todos os que são nascidos do espírito entrarão no reino de Deus. O que nasce da carne é carne, aquele que nasce do espírito é espírito. Qual o espanto em dizer que deveis renascer para o Sublime? Quando sopra o vento ouve-se o agitar das folhas, mas não vês o vento, nem de onde vem, nem para onde vai. Assim é com todos os nascidos do espírito. Com os olhos da carne podemos pressentir o espírito, mas não podemos distinguir de verdade o espírito.”

Ao reflectir-mos nesta mensagem do Filho Criador, recapitulamos o passado histórico das religiões nossas conhecidas e com assombro concluímos: desde o princípio da sua existência rejeitaram ser fiéis à Verdade. O que ainda é angustiante é auto eleger legalidades em representação de Deus e possuírem o senhorio daqueles que não têm consciência de que são donos do seu próprio destino, quer seja na vida ou para lá da morte terrena.

A desumana matança, ao longo dos séculos, daqueles que nunca renunciaram à luta pela verdade, decretadas pelos tribunais do Sinédrio, do “Santo Ofício” e outros de intolerância religiosa, temos nós a certeza que esses actos não são atributos de Deus e muito menos a Sua vontade. Também é nossa certeza não ter autorizado a esses Verdugos, punições inconscientes que através dos séculos, lançaram sobre aqueles que melhor souberam interpretar a vontade de Deus e as Suas leis.

A consciência individual dos filhos de Deus irá ultrapassar as doutrinas dos mascarados de hipocrisia e irão avistar o equívoco em que se aniquilaram durante séculos.

Por isto se torna um dever, para os que sabem algo mais sobre as realidades do espírito, revelarem a todos os que apenas distinguem as manifestações do mundo material.

A única forma de iniciar e agarrar o espírito do Pai residente em cada um e, os que já tenham nascido do espírito, então, pelo meio da escolha sincera o espírito o guiará, desde que o seu propósito seja fazer a vontade do Pai que está no céu.

O Filho Criador, Jesus, explicou que a construção do Reino do céu dentro de cada um era uma experiência evolucionária, começando aqui na Terra e progredindo através de várias etapas, de vidas sucessivas, até chegar à ilha do Paraíso. Ele também declarou, sem que houvesse margem para dúvida, que em tempo futuro (estamos nesse tempo) num novo estágio de desenvolvimento espiritual, ele viria de novo a este mundo, mas agora com o seu poder espiritual e na grande glória de quem é divino.

O Reino, não é mais do que uma linguagem figurativa, porque naquele tempo o povo judeu estava à espera de um reino e de um rei terreno, que expulsa-se os romanos. Também João Baptista falava de um reino vindouro.

Hoje que nome lhe há-de dar? Mas por assemelhação, aguardamos com ansiedade nos próximos tempos, e com os conhecimentos que aos poucos vamos desfrutando temos a certeza da vinda de um Novo Reino e de um Rei Supremo. Que Ele deixe desusado tudo quanto seja ocupação ancestral usando o Seu nome.

Que uma afeição fraterna venha e se manifeste num serviço social amoroso, sem egoísmos e interesses. Um amor permutado entre filhos, na ligação com Deus-Pai, Deus-Mãe e Filho Criador – uma gigantesca família sobrenatural.

Antão

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