segunda-feira, 4 de julho de 2011

O humano falhou o acordo pela soberania do Filho Criador

A soberania do Filho Criador na Terra há muito tempo que é esperada, assim como a Sua definitiva e legítima posse. O motivo dessa demora não nos cabe determinar; Ele disse que “o dia e a hora nem os Anjos sabem, só o Pai”. Cabe-nos conhecer as causas desse adiamento e quem são os principais culpados.
As religiões, ao assumirem representatividade testamental, tiveram fidelidade na revelação dos mistérios de Deus a todos os comuns mortais? Todas elas, souberam que viveu na Terra o Filho Criador, enviado do Pai do Paraíso e Soberano Supremo desta Galáxia, no inicio do Século I. Posteriormente à sua morte O ilustraram, reconheceram e proclamaram, mas logo O esqueceram com a altivez terrena habitual. Em primeiro plano colocaram os seus deuses então cansados.

Onde se encontra o testemunho da realização no espírito consumado pelo homem, em todos os povos, ao ter conhecimento da Sua grande mensagem, desde o século I ao século XXI? Todavia, ao examinar o padrão da palavra dita como exata, admito que a mensagem não seja verdadeiramente entendida.
Nenhuma religião merece estatuto de fidelidade porque não honraram o Pai. Faltou-lhes os atos e sobraram-lhe as palavras. Escreveram livros cujas páginas contêm valores sagrados, apenas as páginas, porque a realidade na execução desses valores foram e são, contraditórios. Optaram pelos métodos da rebelião – camuflaram valores sagrados com afiguração de beatitude. Apregoaram, obedientes ao plano das trevas, dando-lhes vantagem de domínio. Criaram resistência, ao Pai-Criador e a Deus, em Seus planos para a humanidade.

A rebelião contra o soberano deste universo deu-se há duzentos e cinquenta mil anos. A rebelião foi ateada no sistema local de satânia, ao qual pertence a Terra, assim como outros planetas habitados desse sistema local. À rebelião aderiu o Príncipe planetário até ao dia em que o Filho do homem, com trinta anos de idade, aproximadamente, e em plena consciência da Sua origem divina e da sua missão na Terra, anunciou ter expulso o líder da sublevação e o príncipe deste mundo, dando fim potencial à rebelião contra a Sua soberania.

Os líderes da rebelião não podiam governar a seu modo a humanidade pelo facto de não lhes ser dado o ensejo de se tornarem homens. Grandes sabedores em “engenharia genética” colonizaram seres exteriormente iguais aos humanos e vivem em comunhão até hoje, inconscientes da sua origem e identidade. Têm vindo a liderar pela via do mal grande parte da humanidade da qual não se excluem dirigentes religiosos, políticos e cientistas.



Quando da reencarnação, certos filhos indignos e rebeldes do Filho Criador, estavam controlados para lhes ser impedido continuar com falsas denúncias ao “Pai-Criador” que acusavam de se assenhorar para interesse próprio no domínio do governo deste Universo (Galáxia). Atreveram-se a insinuar que o “Pai-Criador” se instalou na soberania do seu universo, de modo absoluto e permanente, iludindo ignorantes criaturas que sujeitou à sua vontade, fazendo-lhes promessas que não iria cumprir, só para manter o seu estatuto de falso soberano prometendo um Deus e a salvação que não existiam. O procedimento das religiões foi exatamente o contrário, ainda que, esse procedimento tenha sido uma forma de negar; ignorar a mensagem do Filho Criador com estratégia confortável, ao fazer aliança com os filhos rebeldes e ao mesmo tempo falar sobre Deus aos homens refutando grande parte da verdade.



Foi necessário conceber um plano para deixar desapontados e confusos os adversários; os Fariseus ao anunciarem a vinda de um Messias super-homem, que vinha libertar pelo poder da espada o povo judeu, perante uma surpreendente vida de doação e serviço, e com a adição de modelos de humildade não reconheceram o Filho descendente de Deus. Previamente também ficou oculto o mundo no qual iria nascer como Filho do Homem – que sempre se submeteu à "vontade do Pai do Paraíso". No princípio talvez se tenha gerado confusão e é muito provável que esse embaraço se tenha mantido durante dois mil anos.



O Filho do Homem, ainda que sendo um ser de origem dual, (Mónada) nunca foi uma personalidade dupla. Ele não foi Deus, em associação com o homem; Ele foi Deus residente no homem que foi Jesus. Ele foi sempre e rigorosamente um ser ajustado. O único fator, nessa relação inexplicável, é o da progressão; no entendimento e no reconhecimento da auto-consciência gradativa (da sua mente humana), desse facto, de ser Deus e homem.



O Filho do Homem não se tornou gradativamente Deus. E Deus não se tornou homem, em nenhum momento essencial na Sua vida terrena. Jesus foi o homem que continha a Mónada de Deus. E esse Pai-Criador vestido com a matriz humana de sua autoria, foram e são agora: UM; do mesmo modo que a Trindade do Paraíso, de três seres, na realidade, é UMA Deidade. Nunca a humanidade deveria ter esquecido se alguma vez soube, o facto de que o propósito supremo da vinda do Filho Criador à Terra foi o de acentuar e engrandecer o Testemunho de Deus. Ser Ocidental e estar ciente deste conhecimento, redobro sem eufemismos atenuantes, as perversas realidades a que foram sujeitos os homens em toda a sua existência e entidade, nos confrontos cheios de contrastes que se repetiram geração em geração durante dois milénios. Aspirou o povo humilde e indouto do Ocidente, abraçar o ensejo de viver uma paz durável e libertadora, ao saber que tinha nascido na Galileia um Filho Descendente de Deus transportador de uma mensagem de Amor e misericórdia para a humanidade. Se não tivesse havido usura e deslealdade de poderosas minorias, o que relataria a história, nestes dois milénios percorridos, aos povos do Ocidente? Particularmente nesta Terra que foi a do “Cidadão da Luz”, onde os confrontos entre outros povos se regraram pela fraternidade até ao advento e implementação de um Domínio cujo emblema era um facho e um machado. Personificou as ditaduras, sem exceções, a que os povos do Ocidente estiveram subjugados.



A condição social e económica no Império Romano evidencia-se o panorama onde se consumou a encarnação do Filho Criador. Embora as condições sociais do Império não sendo das mais elevadas, reinava na Galileia uma paz caseira bem repartida, propícia ao desenvolvimento.
Em Nazaré da Galileia, terra de cultura religiosa judaica e o local de residência de Jesus até à maioridade, julga-se ter nascido aí, pelo trabalho devoto de homens e mulheres discípulos do Mestre, os primeiros movimentos a partir dos quais, muitos anos mais tarde, se fundou o que foi conhecido como movimento cristão.

Os judeus estavam espalhados pelo mundo, domiciliados em muitas nações e fazendo comércio em todas as províncias dos estados de Roma e da Pérsia. O povo judeu, era uma parte da raça semítica mais antiga, que também incluía os babilónios, os fenícios e os cartagineses, eram inimigos de Roma. Durante o início do primeiro século depois de Cristo, os judeus eram, dentre os povos semitas, o grupo de maior influência e por esse facto ocuparam uma posição geográfica peculiarmente estratégica no mundo, que, naquela época, era governado e organizado para o comércio.



Muitas das grandes estradas que ligavam as nações da antiguidade passavam pela Galileia, que se tornou assim um ponto de confluência onde se cruzavam as estradas de três continentes. Os viajantes, o comércio e os exércitos da Babilónia, da Assíria, do Egipto, da Síria, da Grécia, da Pérsia e de Roma atravessaram a Galileia sem cessar. Desde tempos imemoriais, muitas frotas de caravanas do Oriente passavam por parte dessa região, indo para os poucos portos marítimos da extremidade Oriental do Mediterrâneo, de onde os barcos carregavam as suas cargas para todo o Ocidente banhado pelas costas marítimas do Atlântico. E mais da metade desse tráfego de caravanas passava por dentro ou próximo da pequena cidade de Nazaré.

1. A aristocracia - Composta pelas classes superiores, com dinheiro e poder político, entre estes surgem os grupos de governantes privilegiados.
2. Os comerciantes - Composto pelos príncipes mercadores e os banqueiros, os negociantes, os grandes importadores e exportadores, e os mercadores internacionais.
3. A classe média - Embora esta classe fosse pequena, era muito influente e constituiu a coluna dorsal da igreja cristã inicial, que encorajava os agregados a continuar a actividade em vários ofícios e no comércio. Entre os judeus, nesta classe de comerciantes, pertenciam muitos fariseus.
4. A classe pobre livre -Esse grupo tinha uma posição social reduzida ou mesmo nula. Embora orgulhosos da sua liberdade, estavam em grande desvantagem, porque eram forçados a competir com o trabalho dos escravos. As classes altas dirigiam-lhes um certo desprezo, pois consideravam que eram inúteis, excepto para os fins de procriação.
5. Os escravos - Metade da população do Império Romano era escravos; muitos deles eram indivíduos de classe superior, nos países onde foram feitos cativos da invasão romana, que rapidamente abriram caminho para a classe pobre livre, e mesmo para o comércio. A maioria dos escravos era de classe modesta, ou muito inferior.
A escravidão, mesmo a de povos superiores, era oriunda das conquistas militares romanas.
O poder do senhor sobre o seu escravo era ilimitado. A igreja cristã nos primeiros séculos, era em grande parte, composta pelas classes mais baixas e por escravos.

Através dos “ tementes a Deus e dos veneradores” nessa faixa de prosélitos, Paulo fez a maior parte dos seus primeiros convertidos ao cristianismo. Até mesmo o templo em Jerusalém possuía uma área especial decorada para os gentios. Havia uma ligação muito estreita entre a cultura, o comércio e o culto, entre Jerusalém e Antioquia. Cada sinagoga judaica tolerava uma faixa à parte de crentes, homens, gentios. Em Antioquia, os discípulos de Paulo, entre os quais Lucas, foram chamados “cristãos” pela primeira vez. O cristianismo fundado por Paulo acabou por destruir no tempo a verdadeira mensagem do Filho do Homem. Pedro e alguns dos apóstolos que com ele pregaram inicialmente em Jerusalém também não foram, para evitar a perseguição do sinédrio, totalmente fiéis, confundindo os ensinamentos de Jesus com o judaísmo.



A Grécia contribuiu com uma língua e uma cultura universal. Roma, com escravos construiu as estradas, unificou um império submetendo muitos povos. Seriam mais de duzentas sinagogas e comunidades religiosas bem organizadas, espalhadas por diversos pontos, em todo o mundo romano, e a emigração dos judeus proporcionou os centros culturais nos quais, a nova religião chefiada inicialmente por Pedro, a pretexto de Jesus, e desenvolvida posteriormente por Paulo de Tarso, poderia ter chegado à universalização no Ocidente que já se assumia cristão antes da chegada de Roma.

Paulo foi o ideólogo e activador do cristianismo.
Desde o primeiro século, os cristãos espalharam-se pelo mundo em todas as suas versões, tornando presente os mistérios do nascimento do Filho do Homem, a sua vida até à morte na cruz e a Sua ressurreição. Todos estes mistérios, pouco entendidos pelos muitos filhos do Universo, serão trazidos à compreensão de todos, e depois se expandirá o conhecimento e ação, e partilharemos essas experiências e ações uns com os outros, sem a intromissão dos impérios religiosos, ao pretender agir conforme a vontade do Pai-Criador.

Antão


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