Nunca é
demais falarmos sobre verdades que muitos procuram ocultar, e haver a noção de
que há realidades que são companheiras diárias do homem, sendo recomendável
estarmos atentos para melhor sabermos como agir contra os inimigos do Bem. Hoje
vou falar da rebelião que foi extensível até à Terra e centralizou-se num
sistema local planetário chamado Satânia, intentado contra a Soberania do Pai Creador. Temos informação que a rebelião
manteve o mesmo líder durante 250 mil anos e não viveu como homem mortal. Naquela
condição sustentou intacto o seu estado de vida, não havendo a necessidade de
substituição ao longo do tempo em que Lúcifer chefiou os “filhos descendentes”em
corpo de homem com o mandato especial para
exercer um poder arrogante sobre a humanidade incentivando ao mal e
abatendo sobre o planeta energias nocivas ao ambiente e ao homem. A maior
ameaça foi a criação de um movimento opositor que colocou em causa todas as
obra do Reino do céu, aliás, como vem sucedendo, dentro do mesmo ditame, a
outros tipos de rebelião contra o Soberano Supremo deste universo local.
O líder da
rebelião planeou e conseguiu ser o senhor de todos os poderes da Terra que
acabaram por lhe prestar culto e lhe dar direito ao título de D. Lúcifer. A
rebelião apoderou-se indevidamente da soberania do mundo usando diferentes
faces, e com elas enganaram a muitos. O ocupador só perdeu o título
virtualmente quando o Pai Creador
nascido na Terra há 2016 anos deliberou dar o fim teórico à rebelião enviando o
chefe e o príncipe planetário para um mundo paralelo prisão. Porém o dia do
procedimento da autoridade divina perante os possuidores dos ainda existentes
restos da rebelião, não é do nosso conhecimento, embora saibamos que brevemente
se materializará a higienização na Terra e de todos os efeitos da rebelião. No
planeta, nunca até ao momento, a rebelião abalou a honestidade e o trabalho de
paz feito por homens e mulheres fiéis ao Pai
Creador. Pela mão de muitos que cultivam a Terra e trabalham na fábrica
para garantir o seu Pão de cada dia e dos seus, honestamente. Pela mão dos que
em suas dádivas enchem os bancos alimentares contra a fome, isentado dos
destinos dessas dádivas. Pelos muitos que dão seu sangue para salvar vidas
humanas. Pelos que em qualquer circunstância demonstram o amor pelo próximo.
Todos estes valores humanos foram os grandes combatentes contra a rebelião e
também os que melhor souberam estar de acordo com a “Vontade do Pai”.
Estão
próximos os vinte anos em que o líder da rebelião aceitou julgar-se a ele
próprio, senão tornava-se…“não ser”. Todos os poderes que também se
auto-elegeram líderes e tomaram posse da soberania do mundo e da humanidade
indevidamente, e por sintonia também adquiriram títulos de honra, de
excelentíssimo e de excelência, não possuindo a bondade, a perfeição e a retidão,
que deveria ser inseparáveis desses títulos; mas terminaria aqui se não fossem
ajuntados os ambiciosos e os espertos. Todos estes, para o bem da humanidade,
deveriam aceitar o seu próprio julgamento ou então tornem-se… “não ser”. Haverá exceções, ainda que não
sejam muito manifestas. Este comentário é fundamental, não só para falar dos
efeitos da rebelião, mas para demonstrar a incomensurável misericórdia do Pai Creador ao permitir, sem qualquer
intenção em julgar e condenar, as investidas até hoje contra a Sua soberania no
planeta e contra a Sua paternidade no homem. Os que forçosamente deviam hoje
estar no lugar de réus foram os juízes durante excessivo tempo. Quando
restabelecida definitivamente a soberania do Pai Creador na Terra, se renovará a esperança de o “Reino da Vontade do
Pai” ser manifesto em Amor e Fraternidade e finalmente erguido da lama onde o
afundaram.
Por tudo
quanto foi dito é tempo de todos os trabalhadores do Reino da vontade do Pai
assumirmos exaustivamente o alcance da mensagem contida nos ensinamentos do Pai
Creador que difundiu enquanto homem
terreno. Está em nós o dever de certificarmos o conceito exato do termo Reino
do céu, assim, seria a forma de encontrar o rumo através do qual possamos
modificar gradativamente a vontade do homem e influenciar as suas decisões, dia
após dia. O Pai Creador e seus
colaboradores humanos e supra-humanos estão também, progressivamente a
colaborar na modificação de todo o percurso da evolução humana, sob vários
aspectos, inclusivamente o social. É de sublinhar que o Pai Creador tenha realçado alguns
ensinamentos de visão relevante sobre a doutrina do Reino quando se debruçou
sobre a predominância pessoal como fator determinante da experiência humana
ligada à vontade, e com ela a comunhão imaterial com Deus, o Pai. Isto levaria
a uma suprema satisfação do homem no serviço amoroso, transcendendo a grandeza
do espírito sobre as tendências materiais e a personalidade do homem.
A obra do
Pai virá do interior do homem e este poderá organizar-se como igreja se assim
entender, porém não se deve confundir igreja com religião. As religiões sempre
inflamaram movimentos de massas que seriam inevitáveis, contudo no agregado
foram úteis na vida de Joshua e dos seus ensinamentos. A ocorrência consistiu
no facto da reação social aos movimentos para dar conhecimento do Reino tivesse
desalojado e suplantado completamente o conceito espiritual do verdadeiro
Reino, como o Pai Creador o ensinou e
Joshua o viveu. O Reino, para os judeus era o povo de Israel; para os gentios,
tornou-se a igreja cristã. Para o Pai Creador,
o Reino era representado no grupo de homens e mulheres que em conjunto
afirmaram a sua fé na paternidade de Deus, proclamando assim a sua dedicação em
fazer a vontade do Pai, tornando-se membros da irmandade espiritual entre o
homem.
Quando os
seguidores mais próximos de Joshua, nomeadamente cinco apóstolos que ficaram em
Jerusalém, vieram a reconhecer que tiveram fracasso na realização do ideal do
Filho do Homem. Esse ideal seria construir o Reino no caráter do homem,
mediante a orientação e o ascendente exercido pelo Espírito residente, e
individualmente viesse impedir que o seu ensinamento ficasse totalmente
perdido. Fizeram a substituição do ideal do Mestre sobre o Reino pela criação
gradativa de uma organização social aparente: a igreja cristã primitiva. Logo
que consumaram o projeto de substituição, com a finalidade de manter a
coerência e promover a autenticação do ensinamento do Mestre a respeito da
verdade do Reino, levaram por diante a ideia de estabelecer o Reino no futuro.
Assim nasce a igreja constituída por prosélitos e logo que ficou devidamente
estabelecida, passou a ser liderada por presbíteros. Não conseguindo
construi-la de forma perfeita e conforme o desejo do Mestre, começaram a
divulgar que o Reino só iria surgir no apogeu da era cristã, com a segunda
vinda de Cristo. A data do apogeu a desconhecemos, porque ainda não se
verificou, assim como ainda não assistimos à vinda do Pai Creador, apesar de se desconhecer como irá chegar.
O Reino
veio a transformar-se no conceito de um período incerto e foi alimentado na
ideia da última vinda do Pai Creador
e no ideal da “redenção dos homens Santos quando do fim do mundo”. Os primeiros
cristãos, e posteriormente a maioria dos cristãos no mundo até ao presente,
perderam a visão sobre a ideia da vontade do Pai Creador e de Seu Pai, o Filho Eterno, Deus, incorporada no
ensinamento de Joshua sobre o Reino. Souberam como substitui-la pela bem
organizada comunidade social da igreja. Em suma, a igreja transformou-se
principalmente em uma fraternidade social
que, efetivamente, deslocou e substituiu o conceito e o ideal do Pai Creador por uma irmandade religiosa. A
igreja cristã de Paulo foi a sombra socializada e humanitária daquilo que tinha
sido a intenção de Joshua de como deveria estabelecer-se o Reino do céu.
Os nossos
esforços poderão contribuir para que seja reedificado no presente das nossas
vidas; temos por certo essa conquista se houver lealdade em todos os que se
afirmam e se propõem. Paulo no princípio, e depois os que o sucederam,
transferiram o tema da vida eterna de feito individual para o coletivo da
igreja. Cristo foi transformado em seu dirigente com grau superior. Paulo e os
seus contemporâneos aplicaram todos os enredos espirituais na palavra do Filho
do homem - Joshua, a respeito dele próprio e do indivíduo crente na igreja, como uma associação de
crentes, e, ao fazer isso, eles deram um golpe mortal no conceito elaborado
pelo Mestre, de que o Reino Divino estaria individualmente e a residir no
homem.
No âmbito
do rumo e da vontade expressa na construção do Reino baseada na vontade do
Filho do Filho Eterno, Deus. Durante séculos, as religiões cristãs têm
trabalhado com atitudes muito desleais; pois ousaram conduzir em proveito
próprio os poderes misteriosos e os privilégios do Reino; poderes e privilégios
esses que podem ser exercidos e experimentados apenas entre o Pai Creador e os seus filhos espirituais de
confiança. E assim se torna claro que ser membro das religiões cristãs não
significa necessariamente estar em comunhão com o Reino; este é espiritual, as
religiões são principalmente sociais. Concretamente os grandes passos, que
marcaram o transplante dos ensinamentos de Joshua de um solo judeu para um solo
gentio, foram dados quando converteram o Messias a redentor da igreja. Esta
organização religiosa e social que crescia por causa das atividades de Paulo e
dos seus sucessores, fora baseada nos ensinamentos do Filho do Homem e do modo
como foi adicionada por aditamento as ideias de Filo. Este judeu de Alexandria
ensinava a necessidade da libertação e doutrinava que “o perdão só seria obtido
apenas pelo derramamento de sangue”.
O propósito dos ideais do Pai Creador sobre o Reino, adicionados aos ensinamentos nos escritos atribuídos a discípulos e apóstolos, embora logo empobrecidos, quase desistira de ser realizado, pois alguns dos seus seguidores, posteriormente à sua partida, distorceram progressivamente as mensagens do seu Mestre. O conceito do Reino exteriorizado pelo Pai Creador foi notoriamente modificado por duas grandes tendências: os crentes judeus persistiam em considerá-lo o Messias, vindo a admitir que Joshua retornaria sem dúvida, e muito em breve, para estabelecer um reino mundial partindo de Jerusalém e mais ou menos temporal. Os cristãos gentios começaram muito cedo a aceitar as doutrinas de Paulo, que levavam cada vez mais à crença geral de que Joshua era o Redentor dos filhos da igreja; isto levou a institucionalizar a ideia inicial da irmandade puramente espiritual do Reino.
Não temos
dificuldade em perceber em nossos dias que as atitudes do homem em grande
maioria sempre foram submissas à intenção dos procuradores da rebelião. Isto é
repetitivo durante séculos e não argumentamos se foi melhor ou pior que antes
da vinda do Pai Creador à Terra.
Pelas ocorrências verificadas durante a Sua vida terrena ao descrever a
agressividade e ingratidão de muitas, se tornariam tumultuosas. Próximo da hora
da Sua prisão verificar-se a Sua preocupação em deixar sós os seus mais
próximos e companheiros de muitas jornadas, pediu ao Pai que os protegesse das
investidas das trevas. Mesmo o povo do seu Pai José o tinha rejeitado e, com
isto selou o fim do seu próprio destino, de povo com uma missão especial na
Terra. Assim o seu espírito estava torturado pelo amor baldado e pela
misericórdia rejeitada.
Antão
(gnóstico) 20-07-2012
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