quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A evolução do Reino foi travada por juízos errados de influência rebelde


Nunca é demais falarmos sobre verdades que muitos procuram ocultar, e haver a noção de que há realidades que são companheiras diárias do homem, sendo recomendável estarmos atentos para melhor sabermos como agir contra os inimigos do Bem. Hoje vou falar da rebelião que foi extensível até à Terra e centralizou-se num sistema local planetário chamado Satânia, intentado contra a Soberania do Pai Creador. Temos informação que a rebelião manteve o mesmo líder durante 250 mil anos e não viveu como homem mortal. Naquela condição sustentou intacto o seu estado de vida, não havendo a necessidade de substituição ao longo do tempo em que Lúcifer chefiou os “filhos descendentes”em corpo de homem com o mandato especial para exercer um poder arrogante sobre a humanidade incentivando ao mal e abatendo sobre o planeta energias nocivas ao ambiente e ao homem. A maior ameaça foi a criação de um movimento opositor que colocou em causa todas as obra do Reino do céu, aliás, como vem sucedendo, dentro do mesmo ditame, a outros tipos de rebelião contra o Soberano Supremo deste universo local.


O líder da rebelião planeou e conseguiu ser o senhor de todos os poderes da Terra que acabaram por lhe prestar culto e lhe dar direito ao título de D. Lúcifer. A rebelião apoderou-se indevidamente da soberania do mundo usando diferentes faces, e com elas enganaram a muitos. O ocupador só perdeu o título virtualmente quando o Pai Creador nascido na Terra há 2016 anos deliberou dar o fim teórico à rebelião enviando o chefe e o príncipe planetário para um mundo paralelo prisão. Porém o dia do procedimento da autoridade divina perante os possuidores dos ainda existentes restos da rebelião, não é do nosso conhecimento, embora saibamos que brevemente se materializará a higienização na Terra e de todos os efeitos da rebelião. No planeta, nunca até ao momento, a rebelião abalou a honestidade e o trabalho de paz feito por homens e mulheres fiéis ao Pai Creador. Pela mão de muitos que cultivam a Terra e trabalham na fábrica para garantir o seu Pão de cada dia e dos seus, honestamente. Pela mão dos que em suas dádivas enchem os bancos alimentares contra a fome, isentado dos destinos dessas dádivas. Pelos muitos que dão seu sangue para salvar vidas humanas. Pelos que em qualquer circunstância demonstram o amor pelo próximo. Todos estes valores humanos foram os grandes combatentes contra a rebelião e também os que melhor souberam estar de acordo com a “Vontade do Pai”. 

Estão próximos os vinte anos em que o líder da rebelião aceitou julgar-se a ele próprio, senão tornava-se…“não ser”. Todos os poderes que também se auto-elegeram líderes e tomaram posse da soberania do mundo e da humanidade indevidamente, e por sintonia também adquiriram títulos de honra, de excelentíssimo e de excelência, não possuindo a bondade, a perfeição e a retidão, que deveria ser inseparáveis desses títulos; mas terminaria aqui se não fossem ajuntados os ambiciosos e os espertos. Todos estes, para o bem da humanidade, deveriam aceitar o seu próprio julgamento ou então tornem-se… “não ser”. Haverá exceções, ainda que não sejam muito manifestas. Este comentário é fundamental, não só para falar dos efeitos da rebelião, mas para demonstrar a incomensurável misericórdia do Pai Creador ao permitir, sem qualquer intenção em julgar e condenar, as investidas até hoje contra a Sua soberania no planeta e contra a Sua paternidade no homem. Os que forçosamente deviam hoje estar no lugar de réus foram os juízes durante excessivo tempo. Quando restabelecida definitivamente a soberania do Pai Creador na Terra, se renovará a esperança de o “Reino da Vontade do Pai” ser manifesto em Amor e Fraternidade e finalmente erguido da lama onde o afundaram.


Por tudo quanto foi dito é tempo de todos os trabalhadores do Reino da vontade do Pai assumirmos exaustivamente o alcance da mensagem contida nos ensinamentos do Pai Creador que difundiu enquanto homem terreno. Está em nós o dever de certificarmos o conceito exato do termo Reino do céu, assim, seria a forma de encontrar o rumo através do qual possamos modificar gradativamente a vontade do homem e influenciar as suas decisões, dia após dia. O Pai Creador e seus colaboradores humanos e supra-humanos estão também, progressivamente a colaborar na modificação de todo o percurso da evolução humana, sob vários aspectos, inclusivamente o social. É de sublinhar que o Pai Creador tenha realçado alguns ensinamentos de visão relevante sobre a doutrina do Reino quando se debruçou sobre a predominância pessoal como fator determinante da experiência humana ligada à vontade, e com ela a comunhão imaterial com Deus, o Pai. Isto levaria a uma suprema satisfação do homem no serviço amoroso, transcendendo a grandeza do espírito sobre as tendências materiais e a personalidade do homem.

A obra do Pai virá do interior do homem e este poderá organizar-se como igreja se assim entender, porém não se deve confundir igreja com religião. As religiões sempre inflamaram movimentos de massas que seriam inevitáveis, contudo no agregado foram úteis na vida de Joshua e dos seus ensinamentos. A ocorrência consistiu no facto da reação social aos movimentos para dar conhecimento do Reino tivesse desalojado e suplantado completamente o conceito espiritual do verdadeiro Reino, como o Pai Creador o ensinou e Joshua o viveu. O Reino, para os judeus era o povo de Israel; para os gentios, tornou-se a igreja cristã. Para o Pai Creador, o Reino era representado no grupo de homens e mulheres que em conjunto afirmaram a sua fé na paternidade de Deus, proclamando assim a sua dedicação em fazer a vontade do Pai, tornando-se membros da irmandade espiritual entre o homem.

Quando os seguidores mais próximos de Joshua, nomeadamente cinco apóstolos que ficaram em Jerusalém, vieram a reconhecer que tiveram fracasso na realização do ideal do Filho do Homem. Esse ideal seria construir o Reino no caráter do homem, mediante a orientação e o ascendente exercido pelo Espírito residente, e individualmente viesse impedir que o seu ensinamento ficasse totalmente perdido. Fizeram a substituição do ideal do Mestre sobre o Reino pela criação gradativa de uma organização social aparente: a igreja cristã primitiva. Logo que consumaram o projeto de substituição, com a finalidade de manter a coerência e promover a autenticação do ensinamento do Mestre a respeito da verdade do Reino, levaram por diante a ideia de estabelecer o Reino no futuro. Assim nasce a igreja constituída por prosélitos e logo que ficou devidamente estabelecida, passou a ser liderada por presbíteros. Não conseguindo construi-la de forma perfeita e conforme o desejo do Mestre, começaram a divulgar que o Reino só iria surgir no apogeu da era cristã, com a segunda vinda de Cristo. A data do apogeu a desconhecemos, porque ainda não se verificou, assim como ainda não assistimos à vinda do Pai Creador, apesar de se desconhecer como irá chegar.


O Reino veio a transformar-se no conceito de um período incerto e foi alimentado na ideia da última vinda do Pai Creador e no ideal da “redenção dos homens Santos quando do fim do mundo”. Os primeiros cristãos, e posteriormente a maioria dos cristãos no mundo até ao presente, perderam a visão sobre a ideia da vontade do Pai Creador e de Seu Pai, o Filho Eterno, Deus, incorporada no ensinamento de Joshua sobre o Reino. Souberam como substitui-la pela bem organizada comunidade social da igreja. Em suma, a igreja transformou-se principalmente em uma fraternidade social que, efetivamente, deslocou e substituiu o conceito e o ideal do Pai Creador por uma irmandade religiosa. A igreja cristã de Paulo foi a sombra socializada e humanitária daquilo que tinha sido a intenção de Joshua de como deveria estabelecer-se o Reino do céu.

Os nossos esforços poderão contribuir para que seja reedificado no presente das nossas vidas; temos por certo essa conquista se houver lealdade em todos os que se afirmam e se propõem. Paulo no princípio, e depois os que o sucederam, transferiram o tema da vida eterna de feito individual para o coletivo da igreja. Cristo foi transformado em seu dirigente com grau superior. Paulo e os seus contemporâneos aplicaram todos os enredos espirituais na palavra do Filho do homem - Joshua, a respeito dele próprio e do indivíduo crente na igreja, como uma associação de crentes, e, ao fazer isso, eles deram um golpe mortal no conceito elaborado pelo Mestre, de que o Reino Divino estaria individualmente e a residir no homem.

No âmbito do rumo e da vontade expressa na construção do Reino baseada na vontade do Filho do Filho Eterno, Deus. Durante séculos, as religiões cristãs têm trabalhado com atitudes muito desleais; pois ousaram conduzir em proveito próprio os poderes misteriosos e os privilégios do Reino; poderes e privilégios esses que podem ser exercidos e experimentados apenas entre o Pai Creador e os seus filhos espirituais de confiança. E assim se torna claro que ser membro das religiões cristãs não significa necessariamente estar em comunhão com o Reino; este é espiritual, as religiões são principalmente sociais. Concretamente os grandes passos, que marcaram o transplante dos ensinamentos de Joshua de um solo judeu para um solo gentio, foram dados quando converteram o Messias a redentor da igreja. Esta organização religiosa e social que crescia por causa das atividades de Paulo e dos seus sucessores, fora baseada nos ensinamentos do Filho do Homem e do modo como foi adicionada por aditamento as ideias de Filo. Este judeu de Alexandria ensinava a necessidade da libertação e doutrinava que “o perdão só seria obtido apenas pelo derramamento de sangue”.


O propósito dos ideais do Pai Creador sobre o Reino, adicionados aos ensinamentos nos escritos atribuídos a discípulos e apóstolos, embora logo empobrecidos, quase desistira de ser realizado, pois alguns dos seus seguidores, posteriormente à sua partida, distorceram progressivamente as mensagens do seu Mestre. O conceito do Reino exteriorizado pelo Pai Creador foi notoriamente modificado por duas grandes tendências: os crentes judeus persistiam em considerá-lo o Messias, vindo a admitir que Joshua retornaria sem dúvida, e muito em breve, para estabelecer um reino mundial partindo de Jerusalém e mais ou menos temporal. Os cristãos gentios começaram muito cedo a aceitar as doutrinas de Paulo, que levavam cada vez mais à crença geral de que Joshua era o Redentor dos filhos da igreja; isto levou a institucionalizar a ideia inicial da irmandade puramente espiritual do Reino.

Não temos dificuldade em perceber em nossos dias que as atitudes do homem em grande maioria sempre foram submissas à intenção dos procuradores da rebelião. Isto é repetitivo durante séculos e não argumentamos se foi melhor ou pior que antes da vinda do Pai Creador à Terra. Pelas ocorrências verificadas durante a Sua vida terrena ao descrever a agressividade e ingratidão de muitas, se tornariam tumultuosas. Próximo da hora da Sua prisão verificar-se a Sua preocupação em deixar sós os seus mais próximos e companheiros de muitas jornadas, pediu ao Pai que os protegesse das investidas das trevas. Mesmo o povo do seu Pai José o tinha rejeitado e, com isto selou o fim do seu próprio destino, de povo com uma missão especial na Terra. Assim o seu espírito estava torturado pelo amor baldado e pela misericórdia rejeitada.

Antão (gnóstico) 20-07-2012 

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