Nessa decomposição chegam a conclusões que transformam em teórica e fórmulas complexas, enquanto a obra feita pela Mão-Divina que a concebeu, e a realizou com forma simples para amparar todos os tipos de vida em todos os universos, dando ao mesmo tempo, em toda a Sua criação, capacidade para se fazer entender.
Ao falar em ciência menciona-se o pequeno número, entre os cientistas, que têm contribuído para o bem da humanidade e os que se dedicam a entender a grande multiplicidade e o meio de continuidade das espécies nos diferentes reinos na Natureza.
A menos que o discernimento ético e o nível da realização espiritual da humanidade sejam elevados proporcionalmente em todos os quadrantes científicos, políticos e religiosos. Ao inverso, o avanço indeterminado de uma cultura puramente materialista da qual não exclui os que se dedicam a culto religioso, poderia tornar-se uma ameaça para a civilização se tudo continuar como dantes. A ciência puramente materialista alberga, dentro da mesma, a semente potencial da destruição de todo o esforço científico íntegro, pois essa mesma atitude pressagia o colapso final de uma civilização que teria abandonado o seu senso de valores éticos e que teria repudiado a sua meta de alcance na realização espiritual.
O homem eticamente ocioso e socialmente indiferente pode adotar como referência o seu modelo do bem em tudo o que é do uso social corrente. Se o homem for espiritualmente indolente e se não tiver aspirações de progresso moral, ele pode tomar como modelo de virtude as práticas religiosas e as tradições dos seus contemporâneos.
Porém, a alma que sobrevive no tempo e que emerge para a eternidade deve fazer escolha viva e pessoal entre o bem e o mal, tal como são determinados pelos verdadeiros valores dos padrões espirituais estabelecidos pelo espírito divino, que o Pai do Paraíso enviou para residir dentro do homem. Esse espírito residente é o padrão de sobrevivência da personalidade.
A Verdade gera a bondade e ambas, enquanto espaço-tempo são sempre relativas e, infalivelmente lutam contra o mal. É a perceção dessas qualidades da verdade e de bondade que capacita as almas em progresso nos homens a tomar diferentes decisões que se manifestam a níveis pessoais e cujas escolhas são essenciais para a continuidade da alma eterna.
Todos os indivíduos espiritualmente cegos que, com a sua lógica, seguem o ditame científico, o costume social e o dogma religioso, permanecem no grave perigo de sacrificar a sua liberdade moral e de perder a liberdade espiritual.
Essas almas estão destinadas a tornar-se em grafonolas intelectuais, em robôs sociais e escravas das potências religiosas.
A bondade está sempre em ascensão a novos níveis crescentes de liberdade, de auto-realização moral e de realização da personalidade espiritual. Para isso é necessária a manutenção da alma imortal e a união com espírito residente, e por fim a descoberta do Unificador residente e a identificação com ele.
A ideia que se tenha do Pai Infinito não importa muito, desde que sejamos sabedores do ideal da natureza Infinita e eterna Dele. Muito têm especulado as religiões sobre os seus próprios deuses e seus profetas e conjeturado sobre o Deus único sem chegarem a uma conclusão óbvia, que venha satisfazer as dúvidas mais rigorosas sobre o Verdadeiro Pai de todas as humanidades, sejam elas a terrena ou noutros mundos habitados no universo. O Pai Criador falou de Seu Pai como sendo o Pai de todos e disse: “ O Pai enviou-me para vos dizer que sois filhos Dele”! E, tamanha grandeza é impossível ter corpo. Isto desencontra com as invenções religiosas ao dizerem que Deus tem corpo, assim sendo, só poderá ser o homem que quando esteve na Terra se chamou Jesus. Concluo que tentam provar a realidade de Deus, longe estão de comprovar a Sua personalidade.
Justificada a minha decisão em enaltecer, honrar e vivenciar o Apóstolo Bartolomeu, faço questão em resumir a ideia desse apóstolo, através da reflexão sobre a PERSONALIDADE DE DEUS que abordou com um discípulo na ausência do Mestre.
A imprensa publicou uma frase do mais alto responsável Católico: “Os cristãos são privados dos direitos fundamentais e postos à margem da vida pública”. A quantidade de maus exemplos, cujos promotores foram “cristãos”, designadamente pela Igreja Romana e, ao recordarmos a sua história, seria salutar esclarecerem o que são os direitos fundamentais dos cristãos, quem os despojou e continua a despojar desses direitos! Os seguidores imparciais do Mestre da Galileia e mais concretamente discípulos da Divindade que Nele domiciliou, enquanto viveu na Terra, reclamam maior seriedade e menos propaganda.
Seria mais importante observar eles próprios qual foi, em toda a sua história, o seu desempenho ao serviço do Cristo.
Se andarem honestos nessa observação, concluirão que o propósito de Deus entre a humanidade esteve sempre condicionado nos ensinamentos infecundos e pouco diligentes entre os representantes empanturrados de fraude e materialidade e, para gáudio de valores cristãos mais elevados, iremos assistir sem piedade à sua queda.
Aguardamos confiantes no futuro que será para breve; participar na edificação de uma Nova Igreja na Terra Prometida que maravilhe, no exercício da verdade, a nova outorga da Deidade.
Antão, 13.01.2012
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