quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

5º mandamento - não matarás

Se os humanos tivessem aceitado e cumprido o 5º mandamento da lei divulgada por Moisés, muitos crimes não seriam cometidos pelas mesmas forças religiosas que por ironia foram quem apadroaram esse mandamento e o colocaram em seus livros sagrados. Apesar da divulgação desse mandamento, dirigentes religiosos cometeram o maior crime da história das religiões: diligenciaram matar aquele que anunciou as boas-novas de um Reino, o ensinamento que libertará o homem das pesadas tradições das religiões formais.

A insuficiente visão e o facciosismo dos judeus, levou-os a clamar indecorosamente pela morte do Criador de um Universo, apesar da insistência do governador para que fossem retiradas as acusações. Quando se submetia à resolução do povo judeu, no terreiro anexo à torre antónia, que gritavam por Barrabás, Ele estava junto de Pilatos num pavoroso silêncio; quem saberá! Se não olhava a cena da morte de uma nação que tinha sido o povo escolhido por Deus desde Abraão.

Se qualquer homem deseja com verdade fazer a vontade do Pai, necessita com toda a certeza de conhecer os ensinamentos que o Filho do Homem anunciou. São muitíssimo desprovidas de saber as escrituras que presentemente são conhecidas. Ele afirmou com rigor: "nenhum homem me ensinou a verdade que vos transmito, e esse ensinamento não é meu, é do Pai que me enviou."

Quando O assassinaram não souberam de onde veio, quem Ele era, nem para onde foi. Este Soberano Supremo, Criador de um Universo, afirmou: "Todos aqueles que encontrem o Pai, primeiro encontram-me a mim. Eu um dia verterei o espírito da verdade sobre toda a humanidade."

Que destinos dariam a um Homem contemporâneo que tente enfrentar as tradições religiosas atuais? Sucederia o mesmo que sucedeu ao Filho do Homem? Iguala-lo só sendo ele próprio. Todavia, não expirou essa herança de 2 mil anos para aqueles a quem a incumbência se calou, cominada pelas inquisições, na divulgação dos ensinamentos deixados pelo Soberano Supremo deste Universo/Galáxia, com o nome terreno de Jesus, a todos os que se tornaram filhos de Deus pela convicção da Religião do Espírito.

Não é fácil esquecer os antecessores da obra do Reino, ao serem destruídos em vários processos, por ordem de verdugos religiosos em nome de Jesus e de Deus, condenando o 5º mandamento: "não matarás". Os judeus quando assassinaram o Filho Criador também desprezaram esse mandamento e o intolerável é que as religiões que ainda hoje o referem, mataram criaturas humanas posteriormente à morte do Filho Criador.

Não sabemos até quando o fim desse flagelo. Quem sabe! Se o desumano inverno da humanidade, que agora se sente, não traz consigo a morte a uma civilização que se recusou a atuar no desenvolvimento para um futuro mais sublime. A ambição no império que alguns construíram colocou em causa o planeta e todos os seus moradores.

Nessa ambição pelo poder, associaram-se os que não souberam respeitar o Criador de todas as revelações e de realidades transcendentes. Um Universo que não se explica a si mesmo não pode estar sujeito ao pensamento desenvolvido no século XX, chamado "naturalismo evolucionista" que estabeleceram critérios de negação à verdade absoluta com efeitos assustadores na obra da natureza.

A humanidade não pode ser a medida de todas as coisas e muito menos afirmarem-se competentes de as manipular à sua vontade, considerando-se agora os únicos senhores do Universo. Que a humanidade se certifique de que os princípios intelectuais e morais, sejam tais que suportem adequadamente a super estrutura da natureza espiritual, que se amplie e se enobreça o seu carácter, e assim se deve transformar a mente mortal, então, em conjunto com essa mente refeita, realizar a evolução da alma e do espírito até ao destino imortal. É bem diferente a obra do espírito com as pretensões da obra humana.

A humanidade restringiu a sua obra de sinal para Deus ao longo dos tempos, dando provas de muito pouca veneração, mesmo daqueles que têm vindo a afirmar serem os legítimos representantes. Esta declaração leva-nos a retroceder no tempo, analisando enlutados o resultado evidente dos atos malignos que foram capazes de ser promotores. Sintetiza-se alguns sinais que não se apagam da história nem da Lei de causa e efeito.

O povo escolhido, que qualificou de ímpios os que não eram da sua raça e religião, gozaram de autoridade moral para o cometimento de tanta transgressão à vontade de Deus? O seu maior e inexplicável crime foi há 2 mil anos, refletindo nesse ato protagonizou-se a maior barbaridade da história da humanidade. A lei de causa e efeito levou a que esse povo tivesse que colher o resultado da sua sementeira. Desde a época desse hediondo crime não nos surpreende o pavoroso holocausto do povo judeu.

O Imperador Constantino edificou uma nova religião no século IV, submetendo ao poder de Roma os cristãos primitivos. Expandiu o seu império empunhando a espada e escravizando povos utilizando a sua nova religião criada em nome de Jesus. Conseguiremos nesses atos desumanos esclarecer a verdade ao analisar a mensagem e a exortação de o seguir, amando-nos uns aos outros como Ele nos amou?

Findo o império dos Imperadores, permaneceu o império da religião de Roma, que a partir do século VII, vendo oscilar a sua soberania religiosa a favor dos "infiéis" se mobilizaram em guerras santas, combatendo irmão contra irmão; assinalando a palavra do Mestre ao dizer que todos somos irmãos, se reconhece ato de rebeldia à construção de um Reino fraterno.

Mais tarde, qualificada a heresia, a religião promove tribunais para injustamente condenar às fogueiras da inquisição inocentes, usando o nome de Jesus. A inconsistência levou à separação que se estendeu até hoje, numa atitude parcamente pacífica entre as várias religiões cristãs e todas elas afirmam ter em exclusivo a verdade sobre Jesus.

No século VII os sarracenos iniciaram a construção de um império em nome de Maomé. Este se denominou o último dos profetas e ele próprio liderou e empunhou a espada contra os cristãos em dezenas de batalhas. Firme nas convicções da verdade sendo ela própria, o Filho Criador afirmou que o Seu Reino é um Reino de amor e não se constrói com a mão do guerreiro.

A visão do mundo do ponto de vista da ciência, em particular no século XX, deu lugar a um movimento que afirma que o teísmo está ultrapassado e que qualquer teoria da criação é desnecessária e que a verdade científica é incompatível com a fé religiosa.

Este pensamento infeliz de alguns homens, proeminentes na teoria científica, não têm sido corretos nas suas afirmações dizendo, em nome da liberdade humana, que Deus estava morto e declararem que a ciência positivista tinha suplantado a mitologia religiosa. Este pensamento não estará radicalmente generalizado na ciência, porém algo se deve salientar para que as aplicações científicas sejam cuidadosamente orientadas para um hábito de valores onde Deus, o Pai, esteja vivo e presente em todas as descobertas acerca das leis do Universo por Ele criadas.

Se as religiões ocidentais, nomeadamente as cristãs, estivessem no domínio do grande conhecimento divulgado pelo Filho Criador há 2 mil anos, quando viveu entre nós, ao divulgar a obra no Universo e da estrutura espiritual, não teria havido espaço para tanto afastamento com a ciência e divisão com a humanidade em geral.

Quando assim não é, os poderosos, que também são pessoas, utilizam as descobertas científicas para inventar bombas que poderiam por termo a toda a vida na Terra, para criar vírus que poderão destruir organismos vivos, poluir o ambiente com produtos químicos que levam ao aparecimento de doenças graves destruidoras da humanidade e centrais nucleares que se podem transformar em catástrofes tremendas, com todas as consequências.

Os pensadores religiosos, de um modo geral, consideram o objeto da sua veneração o Deus Criador que deu a existência ao Universo. Isto é verdade nas religiões do Judaísmo, do Cristianismo e do Islão, e também se aplica em parte às tradições do Hinduísmo que, pelo menos ao nível da reflexão, pensam numa única fonte que é espírito sob diferentes nomes. O mesmo não poderá dizer-se do Budismo que até hoje tem negado a ideia da existência de Deus.

Todavia, entre o palavreado e a veracidade há distâncias que não foi possível avistar desde há milhares de anos até hoje. As religiões crentes em Deus como finalidade da sua veneração deviam estar mais esclarecidas e encaminhadas para fazer a sua vontade. Deus é o Pai de todos, e nessa atitude haver o desejo de que todos os homens se olhem como irmãos. O amor do Pai por toda a humanidade é a missão trazida pelo Filho para revelar o Pai a todas as raças de homens.

Em resumo, este é o estado da humanidade até ao dia da chegada dessa super estrutura de natureza espiritual em que o Soberano supremo regresse em espírito e venha separar os lobos das ovelhas e por fim esse 5.º mandamento - não matarás - entrará em vigor.

Antão/Tear

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